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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Mais do que uma profissão, procura uma Vocação!

Para a maioria dos estudantes, refletir e definir o seu futuro é tarefa muito difícil, para alguns parece quase impossível… tantas e tantas indecisões!

Muitas famílias referem até que, fazer opções já no 9º ano é muito precoce, porque os adolescentes não estão preparados para tais decisões. Posso assumir que não concordo muito com esta opinião. Há poucos anos atrás, aos 14 e 15 anos já se trabalhava, já se sustentavam famílias, já se tinha imensa responsabilidade… se continuarmos a proteger e a desresponsabilizar, de facto, não teremos jovens preparados… nem nesta idade, nem mais tarde!

Para além disso, as decisões são realizadas de forma faseada e não são estanque, na vida de nenhum jovem… quantos de nós fizemos escolhas entre o secundário e a faculdade e, depois a vida levou-nos por outros percursos profissionais diferentes e que, em nada, nos traz infelicidade? Portanto, há que assumir que são decisões que levam a um caminho, com várias saídas e muitas expectativas, mas é necessário definir algo, para não andar à deriva… depois, a vida encarrega-se de definir muitas outras situações e oportunidades.

Para finalizar, mas não menos importante, é preciso incentivar às escolhas, é necessário que o jovem pondere, não sobre uma profissão, mas sobre uma vocação… uma paixão… Porque, quando somos muito bons no que fazemos e fazemo-lo com paixão, teremos sempre oportunidades, teremos sempre vontade de procurar um lugar… Se o estudante procura apenas uma profissão com emprego garantido, bom salário e pouca expectativa, trabalhar oito horas diárias pode ser um aborrecimento ou um tormento… não me parece que seja assim a melhor forma de realizar escolhas!!!??

Ensinem os vossos adolescentes e jovens a procurar a vocação, a paixão, o seu lugar na sociedade… que será muito mais do que uma profissão…

 

Para lembrar: irei realizar uma sessão online, através da plataforma Google - Meet , no dia 21 de abril de 2023, às 21h, sexta feira!!! Sobre o tema: Orientação Vocacional

Gostaria de participar?

Inscreva-se, enviando um email para: maribelmaia@sapo.pt

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Nestas férias pensa no teu futuro!

Se até ao 9ºano de escolaridade, nem todos os estudantes se preocupam com médias e bons resultados, apenas têm como objetivo transitar de ano, no 10ºano, tudo poderá mudar, já que muitos estudantes ambicionam entrar em determinados cursos e universidades, o que exige estudar para médias e para os melhores resultados.

Para além disso, no secundário os jovens devem começar a transformar hábitos de estudo, a direcionar esforços e ambições. Principalmente, no 12ºano cada aluno, deve conhecer os vários cursos, as várias saídas profissionais e quais as suas capacidades e interesses, só assim poderão realizar escolhas conscientes e motivadoras… muitos estudantes esquecem-se que o preparar do futuro começa pelos 16 anos!

Portanto, aos jovens alunos, que agora se encontram de férias, é o momento ideal para começarem a dedicar parte destas férias a investigar cursos, médias, faculdades, saídas profissionais, etc, etc… porque em períodos de aulas irão dizer que não têm tempo para isso!

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Que profissão sigo? Segue o que gostas e não o que tem mais saída…

Chega-se ao secundário e é um desafio gigante, quer para os estudantes que ficam num dilema sobre que profissão querem, gostam, despertam… quer para as famílias que pretendem fazer de tudo para ajudar e não sabem o que, na realidade, devem fazer para tal…

Depois as conversas são várias, ou conselhos mais que muitos… não vás para essa área porque tem muito desemprego… não escolhas esse curso porque é muito difícil…. Olha que são médias muito altas e não consegues…olha que esse curso não tem nessa universidade…

Bem, se tantas pessoas tentam dar opiniões e ajudar, eu também o faço… posso partilhar aqui, um pouco, do que digo, mesmo que seja de forma mais generalizada:

_ Não penses nas saídas profissionais, no salário ao final do mês, nem nos níveis de empregabilidade… muito muda em alguns anos e… mais do que isso… se fores bom profissional, se estiveres apaixonados pelo que fazes, se sentires o desafio motivador do teu trabalho então, vais ser dos melhores, então terás emprego… então, não vais desistir de lutar…

_ A escolha tem de ser feita com o coração… se não te consegues ver a trabalhar em determinada área mais de 8 horas por dia, durante anos, então, não a escolhas…  se vai ser enfadonho, pouco desafiante, desinteressante, é bem provável que o curso não te traga qualquer futuro nessa área… que nem o acabes…

_ Nunca saberás o que a vida profissional te reserva, portanto escolhe algo que adores estudar… depois???... depois… a vida leva-te… a felicidade é bem mais do que um emprego… as decisões serão sempre muitas e tantas pessoas são felizes a fazer o que escolheram e o que não escolheram, simplesmente, lá foram parar…

A escolha de hoje não é para sempre… é para agora… e agora queres o quê?

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“Não gosto de línguas e não gosto de matemática”

As escolhas para o nível secundário.

Quando o estudante está próximo do 9º ano de escolaridade deve começar a pensar qual a área que pretende escolher, de acordo com aquilo que poderá desejar seguir a nível profissional.

De uma forma muito geral, existe a área mais direcionada para as humanidades, as quais os alunos entendem como línguas e a área das ciências e tecnologias, que os estudantes assumem como as disciplinas de matemática e a físico-química.

Esta definição muito básica leva muitos estudantes a limitarem as suas opções e muitos referem não saber pelo que optar porque, “não gosto de línguas nem gosto de matemática” e querem realizar escolhas procurando apenas ‘fugir’ de algumas disciplinas, das quais tiveram dificuldades no ensino básico.

Tentar ‘fugir’ a uma disciplina específica não deve limitar escolhas futuras, visto que poderá condicionar, proximamente, um acesso ao ensino superior, ou dificuldades profissionais futuras pela falta de aprendizagem em determinada área de formação.

Quando o estudante apresenta mais dificuldades em determinada disciplina existirão vários motivos para tal e formas de procurar resolver esta situação, para que não impeça o aluno de avançar nos seus objetivos profissionais.

A aptidão e vocação para uma determinada área deve ser aquilo que mais apoia uma escolha vocacional e formativa!

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