Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Quase todas as pessoas se lembram das grandes diferenças que existiram na passagem do nível secundário para o ensino superior. Certo é que, as rotinas se alteram, que uns colegas vão e outros chegam… que a responsabilidade é maior e a liberdade, também!
Mas não é apenas isso que se transforma, deixamos de utilizar livros escolares para usar sebentas e resmas de fotocópias, deixamos de ter TPC’s para estudar apenas por iniciativa própria… deixamos de ter professores preocupados com o nossa dedicação à disciplina, o empenho é sempre unilateral… e o lado é todo teu! Muita teoria e menos prática, podes sempre praticar em casa… A única alternativa para a entrega de trabalhos com prazos curtos é fazê-los até à meia noite e enviar ao docente por e-mail, não haverá condescendência.
Que diferenças vocês experienciaram entre secundário e ensino superior?
Estudante: _ Não muito bem… o meu erro foi não ter repetido o 10º ano…
Eu: _Porquê?
Estudante: _ Devia ter ficado a fazer melhoria, porque a minha média de 10ºano estraga-me a média do secundário…»
Optar por repetir um ano para melhorar as médias, no nível secundário é, cada vez mais, prática recorrente entre os estudantes que pretendem entrar nas universidades públicas.
Muitas vezes a falha está no 10º ano, em que os estudantes não tomaram plena consciência de que as médias dos três anos são bastante importes para o futuro académicos, outras vezes, os estudantes demoram algum tempo a definirem a área profissional que querem e depois necessitam de mudar de disciplinas e de exames nacionais.
Portanto, hoje escrevo em modo de alerta, para os jovens que estão a frequentar o 9º ano ou o secundário, para estarem bem conscientes das suas escolhas e opções formativas.
_Eu: Porque escolheste essa área? O que queres seguir?
_Estudante: Eu não tirava boas notas a matemática e por isso, no secundário, fugi da matemática, por isso é que escolhi as humanidades, não tem matemática…»
(continua…)
Nota introdutória: Este diálogo está dividido entre este Post e o que irei publicar futuramente. Este tem origem numa conversa entre um/a estudante de secundário e da conversa surgiram-me duas reflexões, quando o transcrevia dos meus apontamento para aqui, poderão ler a sua continuação brevemente…
A primeira reflexão espelha-se nesta parte do diálogo, pois reflete a realidade de muitos alunos atualmente quando, no 9ºano, são confrontados com a obrigatoriedade de escolherem uma área de estudo, nem pensam muito nas saídas profissionais, ou nas suas ambições, decidem apenas pelo: ‘fugir da matemática’ ou ‘fugir das línguas’… e assim, optam pelas humanidades ou pelas ciências.
Esta decisão mostra a procura do facilitismo académico e a indecisão pessoal do estudante. Muito embora estas decisões possam ser sempre alteradas, no secundário, é necessário ter objetivos de cursos, formações, profissões e vocações, ou os estudantes irão esquecer da importância das médias ou desmotivarem-se pelos estudos.
Se a situação for similar ao caso que apresento, as explicações em tempo de férias e depois ao longo das aulas, para além do empenho do estudante, podem ajudar a superar dificuldades e não se tornar impeditivo de uma determinada saída profissional. Desistir nunca será solução… sobre tal assunto, virá o próximo Post…
Certamente conhecem situações semelhantes a estas!? Querem partilhar situações e opiniões?
Para os estudantes jovens, que estão a refletir sobre o seu percurso académico ou profissional, existem várias feiras e exposições realizadas por universidades e entidades formadoras, um pouco por todo o país e ocorrem, principalmente, entre março e abril.
Estejam atentos e visitem-nas... é sempre um apoio para quem decide o seu futuro!
Deixo aqui três exemplos. Se conhecerem outros, por favor, partilhem nos comentários, poderão sempre ajudar os nossos leitores!
Mostra da Universidade do Porto: 26 a 29 de Março - Pavilhão Multiusos de Gondomar
Quando aqui escrevo sobre Educação, refiro-me muito ao ensino escolar de crianças e jovens. Mas, assumindo como certo que, a Educação extravasa muito essas limitações e está presente nas mais variadas etapas da vida.
Por esta razão, hoje venho aqui escrever sobre a Universidade Sénior. Não apenas para definir o seu conceito e os seus objetivos, mas também para lembrar a importância que estas Universidades têm no desenvolvimento pessoal de adultos, em todo o nosso país.
As Universidades da Terceira Idade, ou Universidade Sénior, estão espalhadas pelos vários concelhos do país e procuram responder a uma procura de atividades sociais, educativas e culturais, pelas pessoas maiores de cinquenta anos de idade.
As atividades realizadas nestas instituições são em regime não formal e sem fins de certificação e enquadram-se num contexto de formação ao longo da vida.
A Universidade Sénior está vocacionada para a ocupação de tempos livres de pessoas que se sintam motivadas para desenvolverem novas aprendizagens, nas mais diversas matérias teóricas e práticas.
Estas Universidades oferecem formações várias em múltiplas áreas, como por exemplo, línguas, ciências sociais, saúde, informática, internet, dança, teatro, pintura, e tantas outras...
O mais importante é que estas instituições promovem a vontade de aprender ao longo da vida, apoiam a necessidade dos seniores em manterem-se ativos e uteis, promovendo a continuação de um desenvolvimento intelectual, imprescindível em qualquer idade.
Estes três anos são de grande importância e responsabilidade. Para além de muito estudo, é necessário agendar as datas mais importantes e garantir que nenhum prazo falhe. Para ajudar, partilho um calendário de todas as datas correspondentes ao ensino secudário e possível inscrição no ensino universitário. Poderão encontra-las com mais pormenor em: http://www.dges.gov.pt/guiaexames/calendario_geral.html
Como, muitas vezes por cá escrevo, as decisões de escolher os cursos, as formações, as futuras profissões são de extrema importância, ao longo de toda a vida, mas tornam-se preocupações mais assustadoras a partir do 9º ano, e ao longo de todo o secundário.
Para ajudar a esclarecer dúvidas, as Universidades públicas e privadas oferecem um conjunto de atividades que auxiliam nestes vários anos, pré faculdade.
Hoje trago-vos mais algumas propostas para crianças e jovens que, embora ainda não tenham idade para entrar na faculdade, pretendem aprender mais sobre os cursos e o que lá se aprende.
Aqui fica uma partilha nacional. Entre nos links para saber mais: