Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
São sempre de grande confusão, porque os alunos se esquecem de muitos materiais, desde manuais aos TPC’s. Os familiares estão de coração apertado, por tê-los deixado num mundo diferente e pensam em ligar (aos filhos que têm telemóvel) a cada minuto que passa.
Os horários de chegar, sair e ainda seguir para outras atividades extra ainda não estão completamente definidos, o que deixam uma ansiedade constante… bem maior nos adultos, é certo!
O meu conselho é que não deixe que os primeiros dias de aulas sejam uma aflição e um tormento, nem para o aluno, nem para toda a família. Comecem todos lentamente, com muita conversa… sem grandes correrias e com fins de semana relaxantes. Assim, estas novas rotinas são assimiladas aos poucos e a adaptação poderá ser mais suave a agradável para todos, família e alunos!
Vivemos num mundo repleto de horários e tarefas a cumprir, o stress e o que temos para fazer invade-nos a mente o dia inteiro… se vivemos assim como adultos, as crianças vivem assim com os adultos! Partilham estas ansiedades das rotinas repletas de atividades e acontecimentos, onde o ‘não ter nada para fazer’ parece um conceito malfadado que prejudica as pessoas de bem…
Com isto temos dificuldade em colocar as crianças em momentos de tranquilidade, silêncio, reflexão e meditação… assim, quando chegam às escolas e precisam de atenção, silêncio e concentração, não o conseguem fazer, não foram educadas nem sensibilizadas para tal tarefa e para tal importância.
É necessário que as crianças vivam com famílias que tenham tempo para ser família… para conversar, para brincar, para discutir sobre temas importantes e também para estar em silêncio, numa análise e avaliação pessoal.
Quando as crianças têm medo do escuro, que traz o silêncio e a tranquilidade, é porque não conseguem apreciar este momento de paz e tranquilidade, então, provavelmente, esta criança não está tranquila, nem aprendeu a tranquilizar-se e tirar partido desses momentos.
O desenvolver de tais capacidades e o proporcionar de tais momentos deve começar nos primeiros anos de vida, encontrando alguns momentos para controlar a respiração, o pensamento, a mente… o acalmar, fazer silêncio, relaxar…