Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
«Estudante: _ Temos um trabalho de história para fazer!
Eu: _ Já começaram?
Estudante: _ Eu já comecei… sou eu que vou fazer tudo.
Eu: _ Porquê?
Estudante: _ Eu não gosto de trabalhos de grupo, prefiro fazer tudo!»
Se, em adultos apresentamos grandes dificuldades em trabalhar em equipa/grupo, como é que as crianças e jovens não iriam ter, também, muitas dificuldades para desenvolverem estas competências?!
Os alunos entram no 2º ciclo e os professores começam a agendar os - tão conhecidos - trabalhos de grupo, muitos deles não são apenas realizados em sala de aula, implicam reuniões fora da escola, ou na biblioteca e, nem sempre, os estudantes têm a oportunidade de escolher com quem farão esta parceria.
Despois, se existem os grupos que até funcionam bem, onde todos trabalham e todos constroem algo para ser avaliado, outros grupos têm um ou mais elementos que não estão dedicados, que não apresentam disponibilidade para se reunirem, entram em conflitos, ou apenas um elemento faz todo o trabalho. Qualquer que seja o caminho, no final - por norma - consta o nome de todos e paira um sentimento de revolta e indignação em quem mais trabalhou.
Com isto não quero dizer que devam deixar de fazer estes trabalhos, ou que tenha receita milagrosa para resolver tais problemas. Quero apenas explicar que, esta também é uma aprendizagem, que mesmo não correndo sempre bem, é importante para o desenvolvimento dos alunos.
Além disso, as injustiças fazem parte da vida e é importante aprender a lidar com elas, por mais que seja duro, para crianças e adultos! Portanto, quando isto acontecer aí por casa, não desespere, nem deixe que o aluno desespere… mantenham sempre o bom senso e a disponibilidade para que, o próximo trabalho seja melhor… exija a responsabilidade de que o aluno participe e se empenhe, mesmo que seja só ele!
Um dos artigos mais visualizados neste blogue é a Lista de Temas para Trabalhos Escolares. Porque, muitas vezes, os alunos são convidados a apresentarem oralmente um tema à sua escolha, para desenvolverem e contextualizarem.
Assim, seguem pela internet, na procura de algum tema mais original e criativo que os motivem a trabalhar.
Para que nunca vos falte propostas, aqui fica mais uma lista com novos temas.
Sempre que o estudante tem de apresentar um trabalho escrito como forma de avaliação para a disciplina, vários são os pontos em que serão avaliados. Existem situações que devem ser totalmente evitadas e pontos de grande importância que devem estar presentes. De forma muito geral o trabalho escrito, seja individual ou em grupo, será avaliado da seguinte forma:
Pontos a serem seguidos:
regras gerais de qualquer trabalho, com índice, introdução, desenvolvimento, conclusão e bibliografia;
Rigor na escrita e na interpretação dos dados pesquisados;
Capacidade de selecionar apenas informação importante e que enriquece o trabalho;
Clareza nas ideias e na escrita, com ideias e opiniões claras e precisas;
Originalidade e criatividade na apresentação e explicação das informações apresentadas;
Apresentar opinião e avaliação pessoal apenas se esta for solicitada pelo professor para ser incluída no trabalho.
Pontos a serem evitados:
Não copiar as informações diretamente das fontes sem alterações ao texto;
Evitar as repetições de informação ao longo do trabalho;
Não entrar em contradições de forma a tornar o trabalho coerente na sua totalidade;
Não fazer plágios de trabalhos encontrados na internet ou facultados por terceiros;
Evitar a deformação ou pensamento do autor a estudar;
Alguns estudantes utilizam o estudo em grupo como método usual na preparação para fichas de avaliação e, principalmente, na preparação para exames, onde as matérias exigem muitos conhecimentos e muita concentração.
Este método poderá funcionar se associarmos o estudo a momentos de partilha de dúvidas e de conhecimento, onde a ajuda é recíproca e o incentivo está presente. Olha-se assim para o estudo como algo partilhado entre um pequeno grupo de estudantes, com os mesmos objetivos e interesses.
No entanto, nem todos os estudantes conseguem tirar o melhor partido do estudo em grupo, podem surgir distrações, conflitos de ideias e personalidades, que nem sempre ajudarão a melhorar as avaliações. Cada estudante deverá reconhecer as suas capacidades e métodos, na hora de escolher um estudo individual ou coletivo.
Mesmo para quem opta por estudar em pequenos grupo, a estudo individualizado deve também estar presente em vários momentos, para que o estudante se sinta seguro dos seus conhecimentos e tenha autonomia para reconhecer as suas dificuldades e dúvidas.
Para além de tudo isto, é de relembrar que o estudo coletivo exige capacidades que ainda não estão completamente desenvolvidas em crianças, por isso, os estudantes mais novos não irão usufruir muito deste método, será mais produtivo em jovens e adultos.