Diálogos... Com Vida...
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Este é um tema que parece simples: todos nós sabemos que, num percurso de formação, seja ele para que idade for, torna-se necessário avaliar aprendizagens e aquisição de conhecimentos, de forma a comprovar que estas competências foram, de facto, adquiridas.
No sistema habitual esta avaliação irá ser traduzida numa classificação, ou seja, num catalogar de saberes e conhecimentos em números, valores que podem estar entre o 0% e o 100%… considera-se, assim que, facilmente se pode catalogar desenvolvimento cognitivo, de forma básica e simples.
Nem sempre este processo é tão básico e simples e, certamente, professores e alunos, sentirão estas dificuldades, diariamente, nos momentos de avaliação e que inquietam aqueles que olham o conhecimento e o desenvolvimento como algo que vai muito para além de uma grelha de análise organizada por números…
Muitas vezes os estudantes questionam-me sobre o porquê dos testes serem obrigatórios. Explico-lhes que é uma forma de demonstrarem que sabem a matéria estudada em aula e, em alguns casos, estes mesmos estudantes enumeram muitas outras formas de avaliação que não passa pelos testes, nem por esta forma de classificar e catalogar saberes… e que eles consideram bem mais interessantes…
Mas será assim tão fácil mudar esta forma de avaliar saberes sem classificar ou catalogar tão restritamente???
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Este artigo pretende ser um pouco mais expositivo, convidando o leitor a realizar as suas próprias reflexões:
Diálogo entre mim e dois estudantes da mesma turma, com o mesmo teste.
Sempre em diálogo individual:
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Como sabem, por minha opção, o estudo é sempre individualizado e adaptado a cada estudante, no entanto, quando o objetivo é rever a matéria para uma mesma ficha de avaliação, os conteúdos a estudar tornam-se, obviamente, os mesmos. Assim, estes diálogos referem-se a uma mesma ficha de avaliação, embora a conversa tenha acontecido em horários diferentes, uma vez que, os momentos são individualizados.
Portanto, como podem perceber a visão de cada aluno, sobre uma mesma realidade é bastante diferente, por este exemplo, é importante referir que as nossas interpretações constroem as nossas próprias verdades… e isso não é errado.
Neste exemplo específico grande parte da matéria estudada estava presente na ficha de avaliação, como constatei posteriormente, após o acesso que tive ao teste corrigido.
Mas, cabe aqui entender o quanto a nossa mente é diferente e realiza interpretações dispares sobre um mesmo assunto, ou situação, mesmo que não seja intencional!
Como este artigo está muito mais centrado num exemplo prático, talvez seja mais enriquecedor ser o próprio leitor a incluir novas observações e análises… podem utilizar os comentários para escrever a vossa opinião e para lerem outras opiniões partilhadas.
Muitas vezes, os estudantes demonstram grande dificuldade de organização em momentos de estudo, não sabem bem gerir tempos e definir tarefas de estudo, principalmente quando acontecem várias formas de avaliação e várias fichas em datas muito próximas.
Para se organizar é necessário:
Para ajudar nesta organização, em anexo, deixo uma tabela simples, basta imprimir e preencher com os dados necessários, ela poderá orientar e ajudar a organizar melhor o estudo.
Documento em PDF para imprimir: TABELA DE ESTUDO.pdf
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Embora a avaliação nas escolas seja um processo contínuo, a realização de fichas de avaliação tendem a ser marcadas em datas muito próximas, para desespero de muitos estudantes e famílias. São semanas em que se marcam dois, três testes ou até mais, e exigem uma enorme planificação de estudo, em consonância com uma boa capacidade organizativa e de memória, para que nenhum estudo fique esquecido, entre as várias disciplinas e matérias.
A melhor forma de ultrapassar esta fase que, por norma, ocorre quase de forma mensal é, de facto, uma excelente calendarização e organização de tempos de estudo. Para ajudar, posso deixar aqui algumas dicas:

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