Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Para já, podemos começar com algumas dúvidas relativas ao título deste Post: motricidade global, embora eu já tenha explicado este conceito e comparado com a motricidade fina, é sempre bom relembrar, numa publicação, aqui!
Motricidade grossa/global é a capacidade de controlar o corpo na sua totalidade, que exigem coordenação motora, postura, precisão, agilidade, ritmo, fluidez de movimentos e capacidades musculares, nas tarefas diárias mais comuns ao ser humano, como caminhar, saltar, correr, etc.
Parece fácil e simples, algo inato, que já nasce com o ser humano e que se desenvolve com esta mesma naturalidade, mas não é verdade, estas competências podem e devem ser estimuladas e praticadas, ou a falta delas pode prejudicar o desenvolvimento humano.
Muitos professores de educação física sentem estas dificuldades nos seus alunos, mais novos, em desenvolverem exercícios motores, dos mais simples aos mais complexos. Isto porque, nos dias de hoje, as crianças estão mais sedentárias e não têm tantos estímulos de prática de exercícios físicos e de brincadeiras ao ar livre, que promovem estas destrezas físicas, de forma divertida.
Portanto, hoje, deixo aqui um alerta e a sensibilização para estas práticas… Permita às criança:
Praticarem assiduamente um desporto que goste;
Utilizar bicicletas, patins, bolas, cordas, etc;
Ensine jogos tradicionais, em família e em grupos;
Promova momentos ao ar livre em família e também em pares (outras crianças da mesma idade);
Incentive aos jogos e brincadeiras na praia, no jardim ou em parques;
Esqueça um pouco as frases: ‘vais sujar-te’… ‘vais magoar-te’;
Seja criança, volta e meia e junte-se às brincadeiras;
Lembre-se da sua infância…
Estas atividades ao ar livre não só promovem as mais variadas aprendizagens como apoiam no sistema imunitário e na saúde!
A cada início do ano letivo, muito se alerta para o peso excessivo das mochilas escolares das crianças e jovens. Por mais que seja um assunto debatido e refletido, apenas em setembro, hoje, estas mochilas continuam a levar quilos de materiais escolares, sobrecarregando as costas dos estudantes.
Algumas editoras de manuais escolares optaram por fazer a divisão em volumes, tornando os manuais mais leves e algumas escolas disponibilizam cacifes e espaços para que os seus alunos guardem materiais, no entanto, o problema tem-se mantido até hoje!
Assim sendo, deixo aqui alguns cuidados a ter, relativamente a este assunto:
O peso da mochila não deve exceder os 10% do peso corporal, portanto uma criança com 30kg não deve usar uma mochila com mais de 3kg;
Quando comprar escolha uma mochila leve, assim já estará a economizar no peso;
Opte por lancheiras de mão, em separado, para não incluir mais peso às costas;
Escolha mochilas com alças e costas esponjadas que devem ser corretamente ajustadas ao corpo do estudante;
A altura da mochila não deve exceder altura do tronco do estudante;
Usar sempre as alças nos dois ombros;
O material mais pesado deve ficar arrumado atrás, junto à coluna;
A cada mês, revejam o que anda perdido dentro da mochila que já não é necessário;
Ensine o estudante a selecionar diariamente qual o material necessário ao dia seguinte, deixando em casa, ou na escola o restante;
Muitos manuais já estão divididos por volumes tornando-se mais leves, portanto, não é necessário andar com os vários volumes;
Compre cadernos diários leves e selecione o material essencial para o porta-lápis;
Use um caderno para duas disciplinas, sempre que seja viável;
Atenção ao excesso de fichas e fotocópias que andam na mochila, para lá e para cá, sem tal necessidade, arquive-as no local de estudo;
Seja ecológico, algumas mochilas descosem ou fazem pequenos rasgos, se for possível um arranjo, não vale a pena comprarem uma nova.
Tantas crianças anseiam por este dia, porque sabem que vão receber presentes, mimos e imensas brincadeiras… mas não é apenas para as ‘nossas’ crianças que este dia é fundamental… é para ‘as outras’ crianças… as que deveriam ser ‘nossas’ também… porque temos a obrigação de proteger a todas e cada uma delas!
Assegurar-lhes os seus direitos… o direito de serem simplesmente crianças!
Dia 1 de junho: Pelo direito à educação, à saúde, à paz, à dignidade….
Desde 1950 que se procura sensibilizar a sociedade para os problemas que atingem tantas e tantas crianças espalhadas pelo mundo… já se passaram tantos e tantos anos… ainda há muito para ser feito… por isso… relembremos às ‘nossas crianças’ que é necessário lembrar e agir…
Como todos nós sabemos, dormir pouco ou dormir demais pode ser prejudicial para um harmonioso desenvolvimento de crianças e jovens.
As crianças que dormem menos que o necessário poderão apresentar distúrbios problemáticos, tal como o fraco desenvolvimento físico, problemas no desenvolvimento do sistema imunológico, na consolidação da memória e dificuldades no relaxamento muscular.
Assim sendo, relembro as horas de sono recomendadas pelo American Sleep Association (2015):
Recém-nascidos (0-3 meses): 14 a 17 horas
Bebés (4-11 meses): 12-15 horas
Crianças (1-2 anos): 11-14 horas
Crianças em idade pré-escolar (3-5 anos): 10-13 horas
Crianças em idade escolar (6-13 anos): 9-11 horas
Pré-adolescentes (14-17anos): 8-10 horas
Jovens (18-25anos): 7-9 horas
Adultos (26-64anos): 7-9 horas
Idosos (+65anos): 7-8 horas.
Para explorar melhor estes conselhos, poderá consultar a tabela abaixo:
Estudante: _ Eu adoro chá… de manhã bebo quase sempre chá…»
Inicio este Post por assumir claramente que, irei escrever um pouco sobre a alimentação em crianças de idade escolar. Quero, contudo, sublinhar que, esta não é, de todo a minha área profissional, portanto, o que aqui escreverei terá como objetivo ser apenas um mote de reflexão para pais e educadores, sensibilizando para uma questão primordial na saúde de quem cresce.
Cada vez mais, questões como obesidade infantil, má alimentação e vida sedentária se tornam motivo de reflexão e dedicação de toda a comunidade escolar. Isto porque, uma alimentação saudável é determinante para um bom desenvolvimento físico e intelectual, além de promover a saúde e o bem-estar geral.
Como nos dizem os especialistas, «os hábitos alimentares aprendidos durante a infância determinam os comportamentos alimentares na idade adulta. Os pais, a família e os educadores em geral desempenham um papel muito importante na aprendizagem do “saber comer” porque, à semelhança do que acontece noutras áreas do saber, as crianças não estão dotadas de conhecimentos para escolher os alimentos em função do seu benefício e valor nutricional. As crianças apreendem os hábitos alimentares através da observação dos adultos, vivenciando a escolha, preparação e confeção dos alimentos.» (Guia Educadores Alimentação: 2013).
Concordo em pleno com estas afirmações, porque pela minha experiência, já vi crianças a comerem, ao lanche, bolos e batatas fritas e crianças a comerem cenouras e fruta, com o mesmo prazer e gosto.
Quando as crianças têm, por hábito, gastar dinheiro em guloseimas, constantemente, devem ser controladas com brevidade. As conversas e reflexões sobre este tema deve também ser uma constante, seja em casa, seja na escola.
Devo recordar que uma criança que não se sinta bem com o seu próprio corpo corre mais riscos de sofrer rejeição por parte dos colegas, tornando-se mais frágil.
Portanto, não considere estes assuntos menores, sempre que for necessário recorra a especialistas (nutricionistas, psicólogos) para melhor apoiar o estudante!
Para escrever sobre este tema socorri-me do Guia para Educadores de Alimentação em Idade Escolar, e que deixo em anexo, para quem estiver interessado em ler mais sobre o assunto, de forma profissionalmente fundamentada.