Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Todos sabemos que estás de férias escolares, mas passar os dias a fazer apenas o que te apetece é impossível, não vives sozinho e tens responsabilidades, tanto para contigo, como para com os outros. Portanto, ter já uma consciência clara que: existem coisas que tens de fazer nas férias… embora não tenhas vontade:
Estudar: podes até ter sido o melhor aluno da turma, mas relembrar a matéria é essencial durante todas estas semanas sem aulas… calma, não é necessário estudar todos os dias, mas um ou dois dias por semana já funcionará muito bem.
Ler: embora para muitos seja um prazer e o façam com muita vontade, para quem não aprecia tanto, deve aproveitar as férias para procurar os livros que motivam e assim desenvolver competências e o gosto pela leitura/escrita.
Tarefas domésticas: não vives sozinho e não podes fazer da tua família empregados domésticos, portanto, se partilhares as tarefas e fizeres a tua parte com eficácia, toda a gente ficará feliz e tu mostras que desenvolveste alguma responsabilidade.
Acordar cedo: férias não significa hibernar, nem tornar-se notívago… acordar a horas decentes para realizar uma quantidade de atividades divertidas com a família ou amigos é bem mais divertido e muito menos nocivo para o teu cérebro.
Trabalhar: Sabemos que nem toda a gente tem o privilégio de passar todas as férias de verão sem trabalhar. Muitas famílias precisam do apoio financeiro de todos os membros e, para quem já tem idade para trabalhar, nem que seja a part-time, deve fazê-lo… e com muito orgulho.
Quase todas as pessoas se lembram das grandes diferenças que existiram na passagem do nível secundário para o ensino superior. Certo é que, as rotinas se alteram, que uns colegas vão e outros chegam… que a responsabilidade é maior e a liberdade, também!
Mas não é apenas isso que se transforma, deixamos de utilizar livros escolares para usar sebentas e resmas de fotocópias, deixamos de ter TPC’s para estudar apenas por iniciativa própria… deixamos de ter professores preocupados com o nossa dedicação à disciplina, o empenho é sempre unilateral… e o lado é todo teu! Muita teoria e menos prática, podes sempre praticar em casa… A única alternativa para a entrega de trabalhos com prazos curtos é fazê-los até à meia noite e enviar ao docente por e-mail, não haverá condescendência.
Muita responsabilidade e exigência, numa altura em que já és maior de idade e o desejo de aprender e te formares torna-se unicamente teu… numa luta muito pessoal!
Que diferenças vocês experienciaram entre secundário e ensino superior?
Este mês de fevereiro exige uma conversa com o aluno, principalmente entre a família e o aluno. Pois, estamos a meio do ano letivo e isso deve trazer responsabilidades muito conscientes, tanto para os estudantes, como para as famílias e toda a comunidade escolar. Por norma já se sabem os resultados escolares, os alunos já estão adaptados à realidade educativa, com a experiência de uns meses de aulas, de uma avaliação e de descanso no Natal. Portanto, já sabem quais as dificuldades e que estratégias devem seguir para melhorar resultados e aprendizagens.
Assim sendo, no início deste mês de fevereiro, deve ser concretizada uma conversa séria, entre estudante e família, repensando-se os meses de estudo que se avizinham. É necessário avaliar o que foi proveitoso e o que deve se melhorado, deve ser exigida mais responsabilização e um esforço contínuo, porque alguns alunos acabam por se apropriar das avaliações anteriores e dedicar-se menos, nas avaliações seguintes.
Aos que pouco se dedicaram e empenharam anteriormente, se não são responsabilizados e orientados, será muito difícil atingirem os resultados esperados. Deve ser também o momento de ponderação, para os que ainda não têm explicações, se existe essa necessidade? Se acontecer devem ser definidas agora… mais tarde já não fará muito sentido, pois rapidamente se chega ao final do ano letivo… faltam quatro meses para as férias de verão!
Dando continuidade à publicação anterior, sobre a educação financeira e a sua importância, venho deixar algumas orientações para que, mesmo em crianças, comecem a sua aprendizagem nestes conceitos. Pois, quanto mais cedo começarem esta aprendizagem, melhores gestores serão, das suas próprias finanças, ou até, quem sabe, de empresas ou projetos…
Assim sendo, aqui ficam algumas propostas:
Mesada/semanada: para começar a aprender a receber um salário que deve gerir com cuidados;
Objetivos de compra: aprender a poupar para adquirir objetos mais caros, com o seu próprio dinheiro;
Pague por alguns trabalhos: defina algumas tarefas mais difíceis e estabeleça um acordo financeiro;
Sensibilize para o não desperdício: explique que não se estraga comida, nem outros objetos, partilhando também, roupas e brinquedos;
Deixe ir às compras: sozinho e acompanhado, a partir dos 10 anos já podem ir à mercearia ao lado de casa, fazer pequenas compras sozinhos e receber troco;
Exija responsabilidade: é muito importante saber cuidar das roupas, dos materiais e equipamentos, tanto seus como dos outros;
O mealheiro: as crianças com três anos já o podem receber, para começarem a aprender a guardar pequeninas quantias;
O tempo: é mais importante que os bens materiais: ensine qua nada é mais valioso do que o tempo para os outros, nada poderá comprar isso e que, na sociedade atual: tempo é dinheiro.
Alguns estudantes apresentam, desde os primeiros anos de escola, uma grande responsabilização pelas tarefas escolares, pela organização do estudo e do material escolar. Outros estudantes vão desenvolvendo estas competências, ao longo dos anos letivos, de acordo com o seu próprio crescimento e desenvolvimento e com algumas orientações familiares e escolares…
E ainda, outros estudantes, apresentam-se sempre algo mais descuidados, despreocupados com as solicitações escolares e com preguiça para tais responsabilidades. Para esses, a família terá sempre de ter um papel mais controlador e fiscalizador, procurando educar para uma responsabilidade pessoal necessário, não apenas em contexto escolar, como nos mais variados contextos sociais, presentes e futuros.
Assim, esta forma de fiscalização, que mais não é do que uma orientação constante e ativa, para confirmar que um dos principais papeis, de quem cresce está a ser bem concretizado, deve passar por:
Rever os cadernos escolares a cada semana ou quinzenalmente, para que tenham as matérias em dia, sumários escritos, tudo organizados e cuidados;
Apoiar no agendamento das datas de avaliações e esquematizar tempos de estudo;
Verificar se foram realizados todos os TPC’s, recorrer aos cadernos, onde estes estão anotados, para confirmar a existência, ou não destes;
Controlar as horas de estudo efetivo, como sabemos, muitos estudantes estão sentados na secretária e apenas ‘fingem’ estudar;
Definir e corrigir exercícios de estudo, sempre que necessário;
Fazer perguntas sobre a matéria a estudar para o teste, confirmando a clareza do estudo;
Marcar, com o Diretor de Turma reuniões individuais para se inteirar do comportamento e empenho do estudante;
Controlar descanso, alimentação e hábitos de vida saudável que apoiem a crescimento e desenvolvimento…