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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Fichas… Deves responder assim…

Nas fichas de avaliação e fichas de trabalho escolar, por vezes, a dificuldade em entender o que é pedido pode ser a maior dificuldade para se ser bem sucedido no resultado.

Tantas vezes os alunos estudaram bastante para a ficha, até se sentem preparados e confiantes porque consideram que assimilaram e compreenderam toda a matéria mas, quando começam a fazer a ficha sentem muita dificuldade em perceber o que significa a pergunta e o que devem responder em cada questão.

Depois, no momento da correção da ficha é que compreendem que deveriam ter respondido de outra forma porque fizeram uma interpretação errada de muitas questões.

Nesta situação, os estudantes não devem ter receio de, em plena ficha, solicitar ajuda ao professor, se não compreendem uma palavra, ou se estão com dúvidas sobre algo… sempre que o professor não puder ajudar ele próprio irá referir isso e orientará apenas no que for possível.

De uma forma geral, sempre que tens as seguintes palavras deves responder assim: 

responder_10S.jpg

Como responder a perguntas de desenvolvimento?

Em 7 etapas!

Com o passar dos anos, os estudantes são confrontados com a necessidade de redigir perguntas mais abertas, que sugerem a articulação de vários conceitos e conhecimentos, muitas vezes acompanhados de textos introdutórios que orientam para respostas abertas, de contextualização, ou de opinião.

Estas formas de resposta devem ser aperfeiçoadas pois, no nível secundário e superior são muito comuns, têm cotações de avaliação elevadas, exigem bastante organização mental e uma boa capacidade de escrita, fluida e organizada.

Segue os seguintes passos:

1º - identifica o(s) conceito(s) que são abordados na pergunta e explica-o(s);

2º - contextualiza a explicação, através das tuas próprias palavras, de forma simples e com exemplos, se for necessário;

3º - se são apresentados vários conceitos, relaciona-os entre si, define o que têm em comum ou o que os distingue, em termos de perspetiva ou opinião;

4º - se existe um texto de apoio à pergunta, baseia-te nele, como apoio à tua resposta, e sempre que necessário faz uma ou mais citações, usando as «…»;

5º quando for pedida a tua opinião, faz uma introdução adequada, referindo ser a tua opinião e confronta com algum autor, se for apropriado…

6º - nunca te esqueças de utilizar as referências básicas de introdução; desenvolvimento e conclusão… em resposta longas (que te exijam tal desenvolvimento) faz todo o sentir existir esta forma de encadeamento. 

7º - se sentires que te vais esquecer de mencionar muita informação o melhor, antes de começares a resposta é colocares todos os tópicos, numa folha de rascunho, vai seguindo os tópicos e, no final, acrescenta o que for necessário.

Antes de entregares o documento, e se tiveres tempo, lê com atenção, corrige possíveis erros ortográficos, gralhas ou vírgulas…

razão.jpg

 

‘Não faças perguntas difíceis!’ – Quantas vezes pensou isto?

Quantas vezes estava a conversar com uma criança e ela fez-lhe uma pergunta que o/a deixou de boca aberta? Apenas quem não convive com crianças não se queixa de tal situação…tal como prometido, cá ficam as minhas sugestões!

Elas são peritas em fazer perguntas às quais não sabemos como adaptar a resposta à sua idade, ou porque nem sequer tínhamos pensado em tal situação… pois bem, primeiro comece por fechar a boca e depois, começar a refletir sobre a pergunta… a segunda fase é devolver-lhe a mesma pergunta, «_O que tu achas?». Esta atitude permite, aos adultos, perceber o grau de compreensão que a criança tem sobre o assunto e o que já entendeu, sendo assim o fio condutor da nossa resposta. A fase seguinte é não tentar explicar demasiado, já que a capacidade cognitiva de uma criança é limitada ao seu desenvolvimento, logo há que adaptar o discurso e as palavras à sua idade e às suas capacidades de discernimento.

Numa última fase, e se realmente não sabem a resposta à pergunta assumam a realidade… nenhum adulto sabe tudo…. Procurem perceber se realmente é uma pergunta que a criança deseja mesmo saber (se não é curiosidade de segundos), se assim for, vão os dois sentar-se com um livro na mão ou com o computador e procuram a resposta juntos… assim se despertam mentes curiosas e criativas!   

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