... Diálogos Com Vida...
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Cada vez mais, assistimos a uma troca constante dos brinquedos, das brincadeiras habituais entre crianças e objetos, para passarem a desejar apenas as plataformas virtuais de jogos, que procuram cativar crianças e adolescentes com um crescente de violência e desafios bizarros.
Motivá-los num sentido contrário parece ser um constante ‘remar contra a maré’, porque os pedidos de presentes são apenas esses, porque no tempo livre só desejam isso, porque nada substitui um jogo virtual.
As famílias são as que mais desesperam com esta situação, procuram inventar mil e uma formas de cativar para a leitura, para os jogos de tabuleiro e para outros brinquedos… e tantas vezes se sentem a desistir perante a evidencia de tanta insistência e de uma moda que parece ser contagiosa.
Na minha opinião, o truque é começar muito cedo esta luta, ou seja, reduzir para o mínimo possível a utilização de ecrãs pelos mais novos… assim como a permissão de ter um telemóvel ou de utilizar um computador/tablet em tenra idade, mesmo que seja usar o telemóvel do pai ou da mãe por algum tempo!
Esta limitação deve ser muito assertiva e controlada, enquanto que a motivação para outras brincadeiras em família e com amigos deve ser incentivada, assim como a leitura, o desporto e a arte.
Bem sei que este é um desafio gigante para a grande maioria das famílias e de toda a comunidade educativa, mas desistir não pode estar na mente em momento algum!
Neste Natal pondere bem sobre os presentes a oferecer!!!
Surgiu-me este tema para escrever… gestão de responsabilidade e privacidade. Logo depois pensei: onde me vou meter, mesmo?
Imagino que, para quem tem adolescentes em casa, olhar para este tema deve despertar angústia, frustração e medo…
Não é fácil respeitar a privacidade de quem cresce, quando conhecemos os perigos que surgem de todos os lados, já que, hoje em dia até em casa em frente a um ecrã os perigos são imensos. Mas, com o crescer vem a dicotomia de incutir responsabilização e exigir responsabilidade, ou seja, uma dita liberdade que os adolescentes exigem em todas as situações.
Não é possível deixar crescer sem que eles tropecem, errem, falhem, sofram… assim aprendem, experimentam e desenvolvem a moralidade, os seus próprios valores. Por outro lado, existem escolhas que ditam vidas, ou deixam marcas para a vida que nenhum adolescente deveria viver!
E as famílias vivem nesta angústia constante, entre o permitir viver e o ajudar a escolher, sabendo elas que não existe uma fórmula que garanta sucesso, ou um caminho definido até à felicidade.
Portanto, hoje não venho cá propor nada… porque sei que cada família está a fazer o maior e melhor esforço que pode… com a melhor intenção… e que aprende todos os dias como se faz… nunca descobrindo tudo, mas sempre a tentar tudo!
Obrigada, por nunca desistirem… penso que é essa a chave para a educação de quem cresce!
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