Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
As Provas de Aferição transparecem existir falta de cultura geral nos alunos das escolas portuguesas, diz a opinião pública. Através das provas de aferição dos alunos de alguns anos de escolaridade, verifica-se que a grande maioria apresenta dificuldades em realizar exercícios físicos e de raciocínio e, de uma forma geral, o Governo Português, refere que estas dificuldades são fruto de uma falta de cultura geral dos alunos, nos diversos anos escolares.
Com este Post, a minha intenção não se prende com a crítica a estes dados ou com estas elações. O objetivo é deixar algumas sugestões que poderão aumentar o conhecimento geral, com isso aumentar a cultura e a capacidade racional e física.
É de notar que algumas destas sugestões terão preços mais elevados de que outras, até porque, como bem sabemos o acesso à cultura em Portugal é paga e tem poucos apoios financeiros.
Assim, ficam algumas sugestões para todos os ‘bolsos’ e que devem fazer com os estudantes:
Façam experiências químicas/físicas em casa, podem fazer uma breve pesquisa na internet, ou comprar kits previamente preparados;
Leiam diariamente, podem requisitar livros na biblioteca ou comprar;
Visitem mais museus, galerias e exposições;
Viagem mais…antes de viajar definam o que fazer, onde ir, através do mapa do local/nacional;
Assista a concertos de música (inclua vários géneros musicais);
Vá mais vezes o teatro;
Explique fenómenos naturais e converse sobre momentos históricos com a mesma naturalidade e frequência com que conversa sobre outros assuntos;
Defina o visionamento de alguns documentários, em família;
Selecione filmes que acrescentem reflexão moral e ética;
Crie curiosidade sobre algumas situações e façam uma investigação/pesquisa na internet em conjunto;
Inclua uma atividade extracurricular desportiva/cultural, etc;
Promova as brincadeiras e os passeios ao ar livre;
Explique conceitos políticos e de cidadania;
Promova a interação entre estudantes das mesmas idades;
Que mais acrescentariam a esta lista, com o intuito de melhorar a cultura geral de quem estuda (dos/as futuros cidadãos)?
Hoje deixo, em ficheiro, o calendário de Provas e Exames deste ano, 2016:
Exames Nacionais de Secundário (2015/2016);
Exames Nacionais de 9ºano (2015/2016);
Provas de Aferição 2ºano, 5ºano e 8ºano (2015/2016); Neste ano letivo a realização das mesmas será facultativa, cabendo às escolas a decisão de as aplicar ou não.
Guia Geral de Exames de Secundário (2015/2016);
Podem já assinalar na Agenda ou imprimir e deixar no espaço de estudo!
«Alunos do 2.º e 4.º anos de escolaridade do Ensino Básico vão ser submetidos de novo a provas de aferição sem efeitos na nota final a Matemática e Português. Avaliação de desempenho substitui os polémicos exames obrigatórios da era Nuno Crato…» (in: Jornal Expresso, 15 dezembro 2015).
Já por cá escrevi sobre o fim dos Exames Nacionais do 4º ano de escolaridade. Volto, hoje, a refletir sobre o tema levada pelas atuais discussões Parlamentares relativas à possível transformação dos Exames Nacionais de 6º ano e 9ºano em Provas de Aferição.
Sobre isto convém relembrar que os Exames Nacionais são realizados no final do ano letivo e contam em, média, 30% da avaliação final, são realizados nas disciplinas de Matemática e de Língua Portuguesa. As Provas de Aferição são fichas que não têm relevância avaliativa para o estudante, contudo procuram aferir o nível de ensino escolar Português.
Coloco estas discussões em destaque, uma vez que, deve ser tema refletido por toda a sociedade educadora, podendo-se realizar várias análises:
- Será que estes exames devem ser realizados apenas em níveis secundários?
- caberá ao estudante demonstrar todo o seu conhecimento através de uma única prova?
- serão os resultados dos exames reflexo da educação escolar de um país?
- as avaliações escolares deverão ser diferentes, atendendo aos diferentes níveis de ensino?
Quando assinalei o fim dos Exames Nacionais de 1º ciclo, muitos foram os leitores que assumiram a sua aprovação, o qual eu também manifestei a minha concordância… agora que existe a possibilidade de tal decisão se estender aos outros níveis escolares, gostaria de ler as vossas opiniões!