Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Porque as crianças precisam de ouvir a palavra Não para poderem crescer saudáveis e para confiarem nos adultos que as educam, aqui ficam dez propostas que não deve fazer ao seu filho:
Não o compare a outras crianças;
Não lhe crie o hábito de dormir na sua cama;
Não aponte apenas críticas negativas;
Não o deixe horas em frente aos ecrãs;
Não o exponha nas redes sociais;
Não permita que coma ou beba fast food rotineiramente;
Por cá já escrevi sobre o bom e o menos bom das novas tecnologias. Atualmente, é presença constante em todas as casas, a internet está disponível nos variados equipamentos, onde toda a família pode aceder e ficar longas horas a receber os mais variadas informações e realizar as mais variadas comunicações.
Tudo isto acarreta mais conhecimento e aprendizagem, mas poderá também trazer perigos, vulnerabilidades e riscos, mais ou menos, desconhecidos.
Assim, os adultos da família devem ter especial cuidado com os mais pequenos, procurando alertar e proteger para as mais diversas situações daí advindas.
Nunca é demais lembrar:
Permita um acesso, apenas, em lugares comuns da casa onde os adultos possam acompanhar a utilização do equipamento;
Tenha todas as palavras e senhas de acesso das crianças e adolescentes;
Controle as pesquisas, as redes sociais, tanto nos conteúdos como no tempo de utilização;
Tenha em atenção a legislação europeia sobre proteção de dados (por ex.: existe idade mínima limite para se obter uma conta nas redes sociais);
Incentive a utilização de alguns sites em detrimento de outros, tendo em conta os mais educativos;
Dialogue sobre os possíveis perigos e riscos da utilização da internet;
Explique que não pode revelar nenhuma informação pessoal em nenhum site ou a pessoa;
Utilize o software de controlo parental, use ferramentas que impeçam a compra de produtos, recorra também ao seu operador para definir limites de uso (o youtube tão desejado também pode ser restrito);
Não permita a utilização contínua, ou seja, por mais de duas horas diárias;
Faça negociações, sempre que necessário;
Nota: Sei que muitos estudantes iriam referir que têm direito à sua privacidade…. No entanto, nos dias de hoje, os maiores perigos das crianças e jovens podem estar ‘dentro de casa’ e chegam através destes equipamentos….é mesmo necessário uma boa mediação!
Cada vez mais encontramos estudantes sensíveis às questões ecológicas e de proteção da natureza… demonstram isso nas suas conversas e mesmo nas suas atitudes… contudo o trabalho, o exemplo, a formação e a educação, não deve terminar por aqui. Torna-se necessário uma educação ambiental transversal, no quotidiano do estudante.. seja na escola… em casa… nos lugares de passagem e de presença.
Por esta razão, e como não é demais lembrar, aqui ficam algumas dicas para os educadores trabalharem este assunto com quem aprende:
Sempre que forem passear para a natureza, recolham lixo encontrado e coloquem-no no contentor correto;
Converse sobre questões como: escassez da água potável, necessidade de reciclagem, e os problemas do consumismo;
Motive para os encantos do contato com a natureza, seja fauna ou flora (animais e plantas);
Apoie na separação do lixo;
Incentive ao reaproveitamento de produtos;
Troque, venda, ou doe objetos que já não utilizam;
Sensibilize para a importância dos consertos;
Converse sobre a origem da alimentação e a sua qualidade (animal e vegetal);
Supervisione desperdícios de água, luz e papel;
Responsabilize pelos danos aos objetos e materiais;
Procure soluções sobre este tema com o estudante;
Esteja informado para poder (in)formar…
Não se esqueça que este Planeta será habitado por muitas gerações seguintes.. sejam eles seus bisnetos ou tetranetos…
Porque nos sentimos bem no contacto com o natureza? Ao ver um pôr do sol…. Apreciar um jardim… o som do oceano… com os pés na areia ou com as mãos na terra????
A resposta é simples… nós pertencemos a esta Natureza, a este Chão… dela somos filhos… nela queremos estar… sentir… aproveitar… contemplar…
Se tudo isto é tão instintivo porquê prejudicar uma das nossas paixões? Porquê poluir, descuidar, estragar, sujar? Certamente já ponderou sobre estas questões ambientais… sobre a destruição do planeta, sobre a ignorância de alguns seres humanos perante uma situação tão urgente.
Tão importante quanto esta reflexão é a Educação de quem cresce, a sensibilização de toda a população, a (in)formação das atuais e novas gerações.
Por esta razão, escrevo sobre Preservação do Meio Ambiente… sobre Sustentabilidade… sobre a urgência em continuar a Educar para estas causas.
No próximo post deixarei dicas de apoio a esta educação…