Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Esta é uma questão que muitas famílias se colocam: estaremos a ajudar, da forma correta, no apoio escolar? Pois bem, não existem elixires, nem poções mágicas, como resposta a tal questão.
Por cá, posso apenas apresentar a minha opinião, com base na minha experiência nesta área educativa. Começo por referir que, sempre que um estudante apresenta uma necessidade maior de apoio ao estudo, ou de explicações, o núcleo familiar pode relaxar um pouco mais, em oferecer tal ajuda.
Até porque as queixas familiares são sempre semelhantes: os estudantes não ficam tão atentos, procuram facilidades devido ao vínculo familiar e têm dificuldade em distinguir o papel de (pai/mãe/irmão) do de professor/explicador.
Contudo, isto não significa que não possam participar nestes apoios escolares. Deixo aqui algumas propostas onde poderão ajudar a desenvolver responsabilidade e rotinas de estudo:
Verifique a realização dos TPC’s e a organização dos cadernos diários, assim como o cuidado com todo o material escolar;
Utilize as soluções dos manuais para corrigir fichas e exercícios;
Corrija os erros ortográficos;
Exija mais cuidado na escrita e na ortografia;
Ajude na calendarização e agendamento de tarefas;
Oriente nos tempos disponíveis para estudo;
Retire uma ou outra dúvida momentânea;
Ajude na pesquisa de informação;
Faça perguntas sobre a matéria antes do teste;
Reúna com o diretor de turma, sempre que necessário;
Esteja atento aos comportamentos e às avaliações;
Seja assertivo e exigente nas orientações;
Responsabilize-o pelas atitudes e distrações;
Reconheça o empenho e dedicação;
O que não aconselho a que a família faça, neste apoio ao estudo:
Não ofereça respostas prontas;
Não lhe prepare a mochila;
Não seja a agenda/secretária pessoal do estudante;
«A professora pediu o meu e-mail… socorro que tenho de tomar conta das minhas coisas e dos recados…»
Quando as crianças começam a estudar no 1º ciclo são os pais que têm de orientar e de saber quais as datas dos testes, quais os TPC’s e o que se deve estudar… no entanto, progressivamente, a criança deve tornar-se autónoma, sendo que, a partir do 5º ano deve ser estimulada a ter estas capacidades:
Saber as datas de testes e de entregas de trabalhos;
Saber definir com os colegas os trabalhos de grupo e as tarefas;
Saber que TPC’s estão marcados e apontar, sempre, no caderno diário;
Saber as notas e avaliações a cada disciplina;
Saber o que estudar e quando estudar;
Definir um plano de estudo quando existem muitas tarefas escolares diferentes;
A sua ajuda é importante, mas sempre neste sentido… para motivar o estudante, no início de cada ano letivo, ofereça-lhe uma agenda escolar…
Tal como referi no Post anterior, a Inclusão precisa de ser ensinada e entendida desde terna idade. Para tal deixo aqui algumas dicas de atividades que promovam uma educação para a inclusão:
Contem pequenas histórias de situação concretas;
Façam grupos de crianças através de sorteio;
Promovam brincadeiras com várias crianças, para além da escola;
Conversem sobre as diferentes capacidades de cada criança, como sendo normal essa diferença;
Façam trabalhos coletivos e individuais, onde cada criança tem um contributo diferente, de acordo com a sua capacidade;
Expliquem que as dificuldades são desafios e que podem sempre ser superados;
Nunca seja exemplo de uma atitude de discriminação ou exclusão;
Se assistiu a uma atitude discriminatória com ou do seu filho/educando converse individualmente com ele e calmamente esclareça as atitudes certas e erradas;
Procure na internet jogos direcionados para a inclusão.
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
O Pote da Calma tem como objetivo relaxar as crianças em momentos de maior agitação, distração ou irritação. Este Pote irá despertar a atenção dos pequenos e apelar à sua concentração, permitindo um pouco mais de calma a quem o observa.
Após algum tempo a observar o Pote da Calma, as crianças podem explicar ao educador/família o que causou a irritação ou exprimir os seus sentimentos sobre alguma situação.
Como fazer:
1 Pote de Vidro com tampa (Pode ser também de plástico transparente. Fica mais seguro, inclusive); 1 ou 2 colheres (sopa) de cola glitter; 3 ou 4 colheres (chá) de purpurina; 1 gota de corante alimentar da cor desejada; Água quente (a quantidade varia de acordo com o tamanho do pote).
Adicione no pote a água quente e a cola glitter (não encha o pote completamente com a água, deixe um espaço para que a água possa ser agitada dentro dele). Mexa muito bem até que a cola glitter se dissolva totalmente na água. Logo após, adicione a purpurina e misture novamente. Por fim, adicione a gota de corante e misture mais uma vez. A tampa do pote deve ser muito bem fechada para que a criança não consiga abrir (deve-se ter cuidado para que o líquido não seja ingerido pelas crianças).
Agora, sempre que a criança necessitar, pode pegar no Pote da Calma, agitá-lo e observá-lo pelo período de tempo que precisar até se sentir mais calma!
Este ano, pautado pelas exigências de uma pandemia, o Halloween não permite que as crianças e jovens saiam de casa para recolher as habituais doçuras... Mas, em casa, esta festividade, pode também acontecer!
Preparem um jantar diferente e especial;
Criem uma sobremesa estranha;
Façam divertidas decorações;
Vejam um filme de terror em família (adaptado às idades);
As Provas de Aferição transparecem existir falta de cultura geral nos alunos das escolas portuguesas, diz a opinião pública. Através das provas de aferição dos alunos de alguns anos de escolaridade, verifica-se que a grande maioria apresenta dificuldades em realizar exercícios físicos e de raciocínio e, de uma forma geral, o Governo Português, refere que estas dificuldades são fruto de uma falta de cultura geral dos alunos, nos diversos anos escolares.
Com este Post, a minha intenção não se prende com a crítica a estes dados ou com estas elações. O objetivo é deixar algumas sugestões que poderão aumentar o conhecimento geral, com isso aumentar a cultura e a capacidade racional e física.
É de notar que algumas destas sugestões terão preços mais elevados de que outras, até porque, como bem sabemos o acesso à cultura em Portugal é paga e tem poucos apoios financeiros.
Assim, ficam algumas sugestões para todos os ‘bolsos’ e que devem fazer com os estudantes:
Façam experiências químicas/físicas em casa, podem fazer uma breve pesquisa na internet, ou comprar kits previamente preparados;
Leiam diariamente, podem requisitar livros na biblioteca ou comprar;
Visitem mais museus, galerias e exposições;
Viagem mais…antes de viajar definam o que fazer, onde ir, através do mapa do local/nacional;
Assista a concertos de música (inclua vários géneros musicais);
Vá mais vezes o teatro;
Explique fenómenos naturais e converse sobre momentos históricos com a mesma naturalidade e frequência com que conversa sobre outros assuntos;
Defina o visionamento de alguns documentários, em família;
Selecione filmes que acrescentem reflexão moral e ética;
Crie curiosidade sobre algumas situações e façam uma investigação/pesquisa na internet em conjunto;
Inclua uma atividade extracurricular desportiva/cultural, etc;
Promova as brincadeiras e os passeios ao ar livre;
Explique conceitos políticos e de cidadania;
Promova a interação entre estudantes das mesmas idades;
Que mais acrescentariam a esta lista, com o intuito de melhorar a cultura geral de quem estuda (dos/as futuros cidadãos)?