Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Antes das crianças irem para a escola, e mesmo no primeiro ano escolar, as crianças devem começar a desenvolver gosto e motivação pelos matérias escolares, desta forma a criança melhora a sua motricidade fina, deixa de interpretar os objetos como estranhos e interpreta estas tarefas como desafiadoras e divertidas.
Para tal, hoje, partilho um conjunto de fichas para imprimirem e motivarem as vossas crianças para tais desafios formativos. Abram o documento e escolham as páginas que considerarem mais divertidas e adaptadas à idade e á etapa de desenvolvimento.
Se pretenderem mais fichas como estas, podem procurar neste blogue, no Menu: Partilha de Documentos/ Apoio ao Ensino, encontrará fichas partilhadas, ao longo destes anos de blogue. Relembro que fiz apenas uma compilação de documentos disponíveis na internet e que facilmente poderão encontrá-los em outras pesquisas similares!
Quando uma criança entra para o 1º ano escolar, as famílias têm muitos receios de que a criança não atinja o mesmo patamar de desenvolvimento dos restantes colegas de turma e do exigido para a idade.
No entanto, é de esclarecer que, nem todas as crianças se desenvolvem a um mesmo ritmo e que, numa mesma sala de aula, iremos encontrar crianças em etapas mais próximas e outras mais distantes… e isto não é problema, é apenas o desenvolvimento pessoal e individual. Cada criança reclama, para ela, o seu tempo e o seu espaço para que a magia da aprendizagem aconteça.
Os professores e educadores fazem constantes avaliações e observações, de forma a apoiar e orientar nestas especificidades, o melhor que conseguem.
Para ajudar em casa, partilho uma tabela, como registo de observações que poderão apoiar uma análise familiar, assim em simultâneo com a escola, as famílias poderão apoiar no desenvolvimento específico da sua criança e realizar um trabalho mais orientado para o que será mais necessário. Esta tabela poderá ser também utilizada pelos educadores/professores, ou outros profissionais de educação.
Haverá tema mais controverso sobre educação e escola do que refletir sobre retenções escolares? Na minha opinião, poucos temas são, de facto, tão controversos como este.
Existe quem defenda que os estudantes não devem ficar retidos em nenhum ano escolar, pois cada aluno tem o seu ritmo e não aprendem todos ao mesmo ritmo nem no mesmo momento, não podemos ensinar de forma igual, pessoas diferentes… a ritmos iguais.. crianças com ritmos diferentes…
Existe quem defenda que, as aprendizagens de cada ano letivo devem ficar bem consolidadas, pois estão encadeadas e, perdendo as etapas de ensino, torna-se cada vez mais difícil entender a complexidade crescente das matérias escolares lecionadas, para isso surge a retenção!
Hoje, venho centrar esta reflexão no contexto de 1º ciclo (entre o 1º e o 4º ano de escolaridade). Estes primeiros anos de aprendizagem são, para mim essenciais, aprender a ler, escrever, contar… tornam-se a base e sustento de todos os outros conhecimentos que serão adquiridos em anos posteriores.
Portanto, neste sentido, nem sempre poderá ser produtivo que uma criança siga para o ano letivo seguinte se apresenta muitas dificuldades na aquisição de conhecimentos básicos, que exigem níveis de abstração para os quais ela ainda não tem capacidade.
Na minha opinião, atrasar um ano letivo, não prejudica em nada o desenvolvimento da criança, permite-lhe apenas que os tempos e as aprendizagens sejam adaptadas e apropriadas ao seu ritmo cognitivo e de desenvolvimento, respeitando-se o crescimento de cada ser, de forma individual. Em anos seguintes o estudante poderá já manter o mesmo ritmo de aprendizagem dos colegas e esta situação poderá nunca mais se repetir… ficar retido um ano letivo não deve, de todo, trazer estigma para o estudante, nem para a família, nem para a comunidade escolar!
E enquadro este assunto da retenção escolar, com a mesma naturalidade e lógica das crianças – sobredotadas - que são inseridas em anos superiores à sua idade, para melhor adaptarem o seu nível de desenvolvimento.
Como escrevi anteriormente, assumo que este é um tema controverso e sensível, pelo que aceito opiniões e ideias diferentes das que aqui partilho! Terei todo o gosto em ler o que quiserem partilhar, de forma pertinente, nos comentários sobre este assunto.
Quando as crianças vão para a escola, no 1º ano, as famílias ficam preocupadas com o material escolar que devem adquirir. Para que não estejam a gastar dinheiro desnecessariamente, as escolas elaboram um lista completa de todo o material escolar e ser comprado, cabe depois às famílias procurarem entre as várias opções de marcar, gostos das crianças e orçamentos…. Esta gestão deixa muitas famílias preocupadas com as suas contas mensais que, em setembro ficam sempre desequilibradas: são os materiais escolares, os livros, as roupas e tanto mais que é preciso adquirir.
Para além disso, as crianças querem sempre um ou outro material escolar que não consta da lista predefinida pelas escolas. De entre esses pedidos, deve saber que os seguintes materiais não poderão ser usados em sala de aula de 1º ciclo:
Corretor;
Calculadora;
Canetas de gel;
Canetas que apagam com uma borracha especial;
Lapiseiras de minas;
X-ato;
Afias sem tambor;
Sublinhadores;
Pessoalmente, acrescento os telemóveis pois não são necessários nem na sala de aula, nem em nenhum contexto escolar, irão limitar as brincadeiras das crianças e só perturbam o seu desenvolvimento!