Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estudar para as avaliações escolares são, também, uma aprendizagem necessária, se nos primeiros anos de escola, muitas crianças não necessitam de muitas horas de estudo, com o passar dos anos, o estudo é mais necessário e exige mais dedicação e concentração.
Fica aqui uma forma muito simplificada de preparar o estudo para a avaliação:
1º passo: Estou sempre atento às aulas e tiro dúvidas com o professor;
2º passo: começo a preparar-me para a Ficha uma semana antes;
3º passo: faço resumos da matéria para a compreender;
4º passo: faço exercícios, começando do mais simples para o mais complexo;
5ºpasso: Tiro as minhas dúvidas com o professor na aula de dúvidas, antes da Ficha.
Para explicar melhor a implicação negativa da ansiedade na concretização de respostas, nos estudantes, apresento seguidamente, uma conversa entre mim e um/a estudante de 2º ciclo de ensino básico, no decorrer do apoio ao estudo para uma ficha de avaliação de Língua Portuguesa:
(formam muitas as respostas assim, com urgência e sem muito pensar sobre…)
«Eu: _A palavra doçura é: um verbo, um advérbio, um nome ou um adjetivo?
Estudante: _ É um nome, não.. um advérbio…não… um adjetivo….
Eu: _ Estás com muita pressa em responder e não pensas na resposta!?
Estudante: _ Pois é…
Eu: _Assim cometes erros… Nos testes também procuras fazer tudo muito rápido?
Estudante: _ Sim…
Eu: _ Fazes o teste muito rápido, ou és das últimas crianças a entregar?
Estudante: _ Sou das primeiras.
Eu:_ E não achas que essa pressa te prejudica?
Estudante:_ Pois….. às vezes tiro negativa…..chego ao teste e bloqueio…quero fazer num instante!
Eu: _ Para este teste vais procurar ser das últimas crianças a entregar o teste… vais tentar responder às perguntar com a maior calma que conseguires….»
O desafio foi aceite, contudo percebi o quanto isso seria um esforço adicional nesta ficha de avaliação.
A ansiedade de responder certo, a vontade de acabar com a pressão da avaliação, o medo de não saber as respostas, desenvolve nos estudantes a ansia de finalizar este processo de minutos que parecem eternos, aqui, a insegurança permanece como traiçoeira do estudo previamente realizado e, que, no momento praticamente não é acedido pela memória, desencadeando aquilo a que as crianças costumam chamar de “bloqueio”.
Não existem elixires mágicos na resolução destes problemas, contudo algumas estratégias poderão ser trabalhadas, no sentido de minorar progressivamente estes impactes. A pedra basilar é, sem dúvida, que o estudante, após os necessários dias de estudo, se sinta preparado para resolver a ficha de avaliação, uma vez que, assume ter estudado bem a matéria e esclarecido todas as dúvidas.
O passo seguinte terá de ser desenvolvido em conjunto com o estudante, no controle da ansiedade, na gestão de tempos, propondo um aumento de momentos de reflexão na concretização de respostas.
O treino em casa com algumas fichas de trabalho e orientando no tempo decorrido pode ajudar o estudante nesta perceção e diminuindo ansiedades.