Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Já por cá conversamos sobre os perigos da internet, seja para crianças ou adultos, existem vários cuidados a ter no momento em que abrimos o nosso computador ao mundo, sem fronteiras nem barreiras.
Hoje, volto a este tema, para relembrar que existem algumas aplicações também perigosas, muito embora sejam gratuitas, de fácil instalação e que parecem não oferecer qualquer problema.
Sempre que descarrega um aplicativo, ou jogo da PlayStore, de forma gratuita ou paga, para o seu smartphone ou tablet, está a aceitar vários termos de responsabilidade e, alguns deles, têm como objetivo invadir a segurança do aparelho, podendo reter ou compartilhar dados pessoais, aquilo a que se chama de phishing, SPAM, malware, roubo de identidade e/ou informação pessoal.
Assim, de acordo com a pesquisa realizada, em 2013, pela empresa de segurança Trust Go, os seguintes dez jogos e aplicativos encontram-se na lista dos que oferecem mais riscos para os usuários.
Nunca é demais lembrar que devem conversar e alertar os mais pequenos sobre os perigos destas novas tecnologias e os cuidados a ter no dia a dia.
Infelizmente, não são raros os casos de crianças ou jovens que experienciam, ou já experienciaram algum destes problemas trazidos pelas novas tecnologias, portanto torna-se importante saber que:
Segundo entendidos nestas matérias, para detetar estes casos, os educadores, devem estar atentos para algumas diferenças de comportamento ou alteração de personalidade por parte das crianças ou jovens.
Tal como:
Maior afastamento, isolamento, ansiedade, ou tristeza;
Expressões de raiva;
Vitimização de outras crianças ou irmãos;
Dificuldades no sono;
Dores físicas: de cabeça ou barriga;
Desinteresse pela convivência social;
Relutância em frequentar a escola;
Alterações no uso da internet, (uso em privado, muitas horas de utilização, ou uso destes equipamentos informáticos até altas horas da noite).
Como forma de prevenção, nestes casos, os educadores devem proporcionar momentos de conversas regulares, sinceras e abertas sobre estas situações, podendo mesmo apresentarem e debaterem sobre exemplos de casos reais.
Quando se fala destas situações deve-se relembrar que, às vezes, isto pode acontecer ao estudante, mesmo que ele tenha todos os cuidados e, muito importante, fomentar a ideia de que deve pedir ajuda a alguém de confiança (pais ou professores) caso venham a viver algo deste género, mesmo que isso vá contra o pedido/ameaça do agressor.
Torna-se importante sublinhar, também, que caso tenha conhecimento de alguma destas situações, vivenciada por uma criança ou jovem, deve analisá-la com cuidado, conversar com o conselho pedagógico da escola, ou com outros intervenientes, de forma a desenvolver uma ação/proteção consertada.
Sempre que considerar necessário deve notificar as autoridades competentes, e lembre-se que não deve eliminar mensagens ou imagens que provenham desta situação, pois serão constituídas como meios de prova.