‘Não faças perguntas difíceis!’ – Quantas vezes pensou isto?
Quantas vezes estava a conversar com uma criança e ela fez-lhe uma pergunta que o/a deixou de boca aberta? Apenas quem não convive com crianças não se queixa de tal situação…tal como prometido, cá ficam as minhas sugestões!
Elas são peritas em fazer perguntas às quais não sabemos como adaptar a resposta à sua idade, ou porque nem sequer tínhamos pensado em tal situação… pois bem, primeiro comece por fechar a boca e depois, começar a refletir sobre a pergunta… a segunda fase é devolver-lhe a mesma pergunta, «_O que tu achas?». Esta atitude permite, aos adultos, perceber o grau de compreensão que a criança tem sobre o assunto e o que já entendeu, sendo assim o fio condutor da nossa resposta. A fase seguinte é não tentar explicar demasiado, já que a capacidade cognitiva de uma criança é limitada ao seu desenvolvimento, logo há que adaptar o discurso e as palavras à sua idade e às suas capacidades de discernimento.
Numa última fase, e se realmente não sabem a resposta à pergunta assumam a realidade… nenhum adulto sabe tudo…. Procurem perceber se realmente é uma pergunta que a criança deseja mesmo saber (se não é curiosidade de segundos), se assim for, vão os dois sentar-se com um livro na mão ou com o computador e procuram a resposta juntos… assim se despertam mentes curiosas e criativas!