Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Este experimentar papeis e personagens é uma diversão para os adultos, mas uma aprendizagem para as crianças… Portanto, que amanhã seja uma dia muito alegre!!!!
Depois do medo que a pandemia trouxe, não permitindo que as pessoas festejassem o Carnaval, parece que este ano todos/as se podem mascarar com maior à vontade!
Contudo, não posso deixar de escrever aqui este acrescento: existem crianças que não gostam de se disfarçar no Carnaval e deixam isso bem claro e evidente, para essas crianças o melhor é respeitar a escolha, talvez para o ano já tenham outra vontade…
Relativamente a estes exames, em momentos de pandemia, como este ano letivo, os exames têm sofrido algumas alterações:
_ Exames nacionais de 9º ano: serão realizados a Português e Matemática, muito embora sejam entendidos como Provas de Aferição, não contarão para a nota final, mas os alunos irão receber uma cotação/avaliação.
_ Exames nacionais de ensino secundário: não são obrigatórios, os alunos apenas escolhem e inscrevem-se àqueles que pretendem, para apoiar a entrada no ensino superior, de acordo com a área de interesse e os requisitos de cada faculdade.
No entanto, de forma geral, sem estas exceções devido à pandemia, os exames acontecem desta forma:
_ Exames nacionais de 9º ano: devem fazer exame às disciplinas de Português e de Matemática, sendo que estes exames influenciam o valor da nota final a estas disciplinas.
_ Exames nacionais de ensino secundário: No 11º ano devem fazer-se dois exames que podem ser escolhidos, de acordo com a área a frequentar e, de acordo com os requisitos de entrada para o ensino superior. No 12º ano, da mesma forma serão concretizados mais dois exames, que também podem ser selecionados pelo aluno, de entre um pequeno leque de opções, com os mesmos objetivos.
Notas a acrescentar:
Estes exames contemplam matérias de dois ou três anos consecutivos. No 9ºano a matéria a estudar deverá ser de todo o 3º ciclo, (7º, 8º e 9º). No 11º ano a matéria a estudar contempla o 10º e 11º anos. Aquando do 12º ano, volta a contemplar os três anos de estudo, 10º, 11º e 12º ano.
Esta situação que exige muita atenção, estudo e empenho, para que os bons resultados aparecem e não influenciem, negativamente, os resultados destes anos letivos de estudo, já que estes exames, em anos ditos ‘normais’, têm um ‘grande peso’ nas avaliações finais, através dos cálculos de médias.
Este ano escolar começou numa aparente normalidade, mas repentinamente, em março tudo se transformou… os alunos deixaram de ir para a escola de um dia para o outro e as aulas passaram a acontecer online, entre síncronas e assíncronas. Tudo necessitou de ajustes e de adaptações… todos os intervenientes no ensino viram-se a braços com um desafio gigante!
Não me parece que tenha sido um ano letivo muito produtivo em aprendizagens, embora com o esforço e empenho de todos, faltaram computadores, acesso a internet, motivação e ficaram muitas dúvidas por esclarecer!
Agora o ano letivo chega ao fim… já por cá refleti sobre todo o processo, já propus dicas para estudar em casa, já refleti sobre uma diferente forma de avaliação… Mas, agora que o ano letivo termina, outra questão se coloca: e em setembro?
De facto, o que colocou em casa todos os estudantes foi o COVID – 19, mas este ainda não está controlado… não existe tratamento… nem vacina… e perspetivas para que em setembro as aulas recomecem com a normalidade habitual parece desvanecer-se… então, como começará o próximo ano letivo?
Manter este ensino à distância, não me parece o mais acertado, porque ficará muito por aprender… no entanto, para recomeçar o ensino presencial, novas regras e comportamentos terão de ser ajustados. Estarão as escolas preparadas para tal desafio?
Haverá a tentativa de colmatar as falhas decorridas do ano letivo que acaba, ou continuaremos a reinventar um ensino adaptado à situação, onde a pressa é inimiga da perfeição?
Eu: _Então, como estão a decorrer as aulas? Tens feito os trabalhos?
Estudantes: _Sim, mas ninguém está preocupado… já toda a gente sabe que é para passar e é, portanto!»
Logo no início do 3º período escolar, das situações que penso ter mais preocupado os professores foi como irão avaliar os seus alunos, neste período, sendo que eles estão em casa a receber formação através dos meios de comunicação e com isso os constrangimentos que irá acarretar são reais.
A avaliação, em situação normal escolar, quer-se contínua e, desde a atenção em sala, a realização dos trabalhos e as fichas de avaliação, muito havia para analisar e avaliar.
Agora, que os estudantes estão em casa, a sua participação na telescola não é visível, perceber se o aluno está atento em vídeo aulas é tarefa extremamente difícil, verificar se os trabalhos realizados foram feitos pelo próprio, ou em conjunto, requer muita sensatez… ou seja, a pergunta torna-se imperativa, até que ponto esta avaliação será ajustada e realista?
Quando converso com os alunos, sinto que eles consideram que têm o direito a algum facilitismo, devido a tantos constrangimentos, dos quais não têm a culpa e consideram que todo o esforço realizado de adaptação a estes métodos de ensino devem ser recompensados.
Os professores têm por base um período e meio de aulas presenciais onde conseguiram conhecer um pouco os alunos e retirar daí alguns traços principais de avaliação que, certamente, não serão suficientes… e agora terão de adaptar as suas próprias estratégias de análise.
Muitas dúvidas e incertezas surgem no momento de assumir se as aprendizagens escolares, este ano letivo, foram efetivamente conseguidas…
O 3º Período entrou no seu último mês, as rotinas já estão instaladas e desenvolveu-se o hábito de estudar em casa, de forma mais autónoma e privada. No entanto, temos de continuar a manter alguns cuidados nos hábitos dos nosso estudantes pois, este estudo em casa, em frente aos ecrãs, podem trazer situações de desmotivação e desalento.
Hoje, deixo uma lista de cuidados mais gerais que, embora a maioria das famílias estejam atentas, deve sempre ser recordada e lembrada:
É necessário manter o exercício físico, pelo menos três vezes por semana;
Como estudam com ecrãs, sempre que possível devem deixá-los e descansar a visão, fazendo outras atividades longe deles e longe das TV’s;
Manter regras alimentares, os açucares não devem estar disponíveis para consumo diário;
As horas para deitar e levantar devem ser exigência indiscutível;
O apoio nas tarefas domésticas deve estar incluído nas rotinas;
Os cuidados com o uso da internet e os seus perigos devem ser lembrados e reforçados;
As atividades extra curriculares que se mantêm online devem ser incentivadas;
As conversas em família devem se manter presentes...