Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Embora a avaliação nas escolas seja um processo contínuo, a realização de fichas de avaliação tendem a ser marcadas em datas muito próximas, para desespero de muitos estudantes e famílias. São semanas em que se marcam dois, três testes ou até mais, e exigem uma enorme planificação de estudo, em consonância com uma boa capacidade organizativa e de memória, para que nenhum estudo fique esquecido, entre as várias disciplinas e matérias.
A melhor forma de ultrapassar esta fase que, por norma, ocorre quase de forma mensal é, de facto, uma excelente calendarização e organização de tempos de estudo. Para ajudar, posso deixar aqui algumas dicas:
Usa um calendário, ou agenda onde anotas todas as avaliações;
Organiza toda a tua semana com base nos testes marcados;
Define quais as disciplinas em que precisas de mais tempo de estudo;
Faz o resumo das matérias com dias de antecedência;
Define as fichas de preparação com antecedência;
Aproveita bem os fins de semana para organizar, estudar e tirar dúvidas;
Começa o estudo por fazer os TPC’s;
Estuda para mais do que uma disciplina, alternando a cada hora;
Reduz, ao máximo, o tempo despendido nas redes socias e em frente a ecrãs;
Mantem as boas noites de sono e uma alimentação saudável;
Faz pequenas pausas no estudo, 10 minutos, a cada 2 horas, para relaxar;
Escolhe bem o lugar onde estudas, sem barulhos, sem interrupções, com boa iluminação e muito conforto.
Quando o professor te pede para escreveres uma composição, deves ter em consideração tudo aquilo que já referi nas publicações anteriores, ou seja, que Tipo de Texto que te é solicitado e qual o tema que deves desenvolver. Depois, para o escreveres segue os seguintes passos gerais:
Vamos imaginar que a proposta é para um texto de 100 a 150 palavras. Então, considera, no geral que: cada linha contém, em média, 10 palavras.
Escreve um parágrafo de 3 a 4 linhas, onde fazes a introdução ao tema que irás desenvolver, para que, quem esteja a ler compreenda de que se irá tratar.
(40 palavras)
Escreve dois ou três parágrafos, com o desenvolvimentos da tua intenção de escrita, aqui podes desenrolar o tema ou a história com muita imaginação e criatividade, utiliza recursos expressivos, adjetivos e enriquece com ideias e contextos. Podes desenvolver o tema, conforme o limite de palavras que te for imposto.
(70/80 palavras)
Escreve um parágrafo de 3 a 4 linhas, onde realizes uma conclusão final sobre o que escreveste, por exemplo, acaba a história que contaste, conclui a tua opinião final, ou despede-te caso estejas a escrever uma carta.
Quando as crianças são pequenas os medos surgem de forma natural e são comuns em algumas etapas da vida, fazem parte do crescimento e da responsabilidade. No entanto, alguns medos podem ser mais persistentes e trazer muitos incómodos para toda a família.
Para tentar resolver estas situações as famílias procuram várias técnicas e estratégias que vão experimentando até que algo funcione, ou até que a situação se resolva naturalmente.
Como forma de ajudar, aqui ficam algumas sugestões de apoio:
O Spray do medo: reutilize um spray, embelezando-o com monstros ou fantasmas, escreva ‘anti monstros’ ou algo que se adapte ao medo da criança, coloque água com um cheirinho agradável para a criança, polvorize sempre que existir a necessidade de afastar algum medo momentâneo (: medo do escuro);
O brinquedo da paz: defina com a criança um brinquedo, novo ou antigo, como o eleito para dar segurança, proteção e coragem à criança. Assim, ela poderá fazer-se acompanhar dele em casos específicos, para se sentir mais confortável e segura (ex.: iniciar a pré-escola/escola);
A história com final feliz: procure ou crie uma história que contenha o medo da criança e que finalize de forma alegre e feliz, conte-a sempre que necessário para acalmar e alegrar;
Prender o medo: em algumas crianças, usar o desenho como forma de expressão e de transmissão de sentimentos funciona muito bem, pode pedir-lhe que desenhe o seu medo e que o coloque dentro de uma prisão;
O cofre dos medos: esta atividade foi publicada neste blogue, nos Jogos Pedagógicos, em conjunto com outros jogos que promovem o ensino das emoções e da criatividade. Para perceber como é feito, pode visitar aqui.
Atenção que, em algumas situações mais particulares o medo pode transformar-se numa fobia difícil de controlar, nessa situação será necessário o apoio de um profissional. Não hesite em procurar apoio, sempre que sentir essa necessidade.
Alguns estudantes apresentam, desde os primeiros anos de escola, uma grande responsabilização pelas tarefas escolares, pela organização do estudo e do material escolar. Outros estudantes vão desenvolvendo estas competências, ao longo dos anos letivos, de acordo com o seu próprio crescimento e desenvolvimento e com algumas orientações familiares e escolares…
E ainda, outros estudantes, apresentam-se sempre algo mais descuidados, despreocupados com as solicitações escolares e com preguiça para tais responsabilidades. Para esses, a família terá sempre de ter um papel mais controlador e fiscalizador, procurando educar para uma responsabilidade pessoal necessário, não apenas em contexto escolar, como nos mais variados contextos sociais, presentes e futuros.
Assim, esta forma de fiscalização, que mais não é do que uma orientação constante e ativa, para confirmar que um dos principais papeis, de quem cresce está a ser bem concretizado, deve passar por:
Rever os cadernos escolares a cada semana ou quinzenalmente, para que tenham as matérias em dia, sumários escritos, tudo organizados e cuidados;
Apoiar no agendamento das datas de avaliações e esquematizar tempos de estudo;
Verificar se foram realizados todos os TPC’s, recorrer aos cadernos, onde estes estão anotados, para confirmar a existência, ou não destes;
Controlar as horas de estudo efetivo, como sabemos, muitos estudantes estão sentados na secretária e apenas ‘fingem’ estudar;
Definir e corrigir exercícios de estudo, sempre que necessário;
Fazer perguntas sobre a matéria a estudar para o teste, confirmando a clareza do estudo;
Marcar, com o Diretor de Turma reuniões individuais para se inteirar do comportamento e empenho do estudante;
Controlar descanso, alimentação e hábitos de vida saudável que apoiem a crescimento e desenvolvimento…
Porque as novas tecnologias estão, cada vez mais, disponíveis e acessíveis à maioria das pessoas, faz todo o sentido que as escolas tenham, também elas esta forma disponível de utilização.
Todas as escolas (Agrupamentos) têm uma plataforma digital de utilização livre com variadas informações educativas, desde as ofertas formativas até às notícias de atividades, de consulta geral. Para além disso, disponibilizam uma área reservada de acesso a todos os alunos e seus encarregados de educação.
Nesta área reservada e através da senha de acesso, pode ser consultada muita informação pertinente, tal como avaliações, sumários, fichas de apoio ao estudo, informações dos professores e alunos, faltas, participações e muito mais.
Portanto, a minha proposta hoje é para as famílias: usem esta plataforma com grande regularidade… não com o objetivo de um controlo excessivo, mas como um bom mediador entre escola/casa.
Claramente que, esta ferramenta não pode retirar importância às reuniões de Pais, sempre que necessário, mas pode despoletar essa necessidade, ajudar a perceber melhor as realidades educativas… até mesmo em questões simples como: _ Que matéria estás a aprender nesta disciplina? Podem ver o que o professor sumariou, já será de grande orientação…
Por aí, são utilizadores assíduos desta ferramenta digital?