Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
As férias de verão são tão longas que não sabes o que fazer para ocupar tanto do teu tempo livre… já que estar sempre agarrado ao telemóvel não é uma possibilidade! Então, porque não agarrar um destes desafios?
Escreve um livro;
Cria uma banda desenhada;
Faz-te voluntário no canil da zona;
Cria uma blog sobre um tema que adores;
Torna-te ecológico e faz a tua pequena quinta;
Faz um curso intensivo: natação, línguas, culinária;
Cria um grupo de jovens com encontros semanais de debate;
Percebo que, estas férias de verão são para aproveitar a natureza e o ar livre, no entanto, são muitos os dias de férias dos alunos e é possível fazer muito mais para além disso. Portanto, nestas férias dedica-te também a desenvolver as tuas capacidades e conhecimentos culturais. Para isso podes realizar várias atividades:
Visita museus, monumentos e galerias em família;
Realiza jogos de perguntas de cultura geral com família ou amigos;
Faz pesquisas sobre temas que consideres fascinantes;
Vê documentários, para além das tuas séries e filmes;
Aprende a tocar um instrumento musical;
Ouve música clássica e procura outros géneros musicais;
Tal como é habitual, em anos anteriores, partilho aqui uma proposta de atividades para o mês de agosto, já que os dias são maiores e mais quentes e os estudantes querem aproveitar bastante os dias de férias.
Algumas destas propostas podem trazer algumas dúvidas de como fazer, por exemplo: fazer sabonetes ou velas, mas podem encontrar neste blogue alguns exemplos de realização, em arquivo.
Estamos prestes a (re)iniciar um ano letivo, as famílias deparam-se com uma gigante alteração de rotinas e uma nova gestão de horários, que se devem conciliar entre a escola, as explicações, o desporto e umas quantas atividades extra curriculares. Para as famílias numerosas, tudo isto de multiplica deixando todos ‘à beira de um ataque de nervos’…
Como, neste momento, todas as ajudas são bem vindas, aqui ficam algumas dicas do que não deve fazer, ao seu educando, nos primeiros dias de aulas:
Não o inscreva em todas as atividades extra curriculares, antes de conhecer horários e rotinas, para não sobrecarregar um início, já por si cansativo;
Não esteja constantemente a ligar-lhe para perguntar se está tudo bem e o que já aconteceu durante as aulas, terão tempo ao jantar para essas conversas;
Não o deixe deitar tarde, nem levar o telemóvel para o quarto à noite, ou de manhã será o caus para acordar e andará o dia todo cansado;
Não lhe organize a mochila e os materiais… e não faça por ele aquilo que ele já deve ser capaz de fazer, muito embora, no início aconteçam falhas, é sempre melhor começar já a responsabilização;
Não acredite em todas as histórias que lhe contam, seja do próprio estudante ou de outro interveniente, cada pessoa tem sempre a sua versão própria, portanto mantenha-se imparcial e crítico;
Não seja demasiado controlador, é necessário demonstrar confiança e respeito por quem cresce, mantenha a atenção de forma discreta e calma.
Não compare estudantes, nem com os irmãos nem com outros colegas ou amigos, todos somos diferentes e temos o direito a ser respeitados nessa diferença.
Não use os chat’s de encarregados de educação para criticar alunos ou professores...
Esta é uma questão que muitas famílias se colocam: estaremos a ajudar, da forma correta, no apoio escolar? Pois bem, não existem elixires, nem poções mágicas, como resposta a tal questão.
Por cá, posso apenas apresentar a minha opinião, com base na minha experiência nesta área educativa. Começo por referir que, sempre que um estudante apresenta uma necessidade maior de apoio ao estudo, ou de explicações, o núcleo familiar pode relaxar um pouco mais, em oferecer tal ajuda.
Até porque as queixas familiares são sempre semelhantes: os estudantes não ficam tão atentos, procuram facilidades devido ao vínculo familiar e têm dificuldade em distinguir o papel de (pai/mãe/irmão) do de professor/explicador.
Contudo, isto não significa que não possam participar nestes apoios escolares. Deixo aqui algumas propostas onde poderão ajudar a desenvolver responsabilidade e rotinas de estudo:
Verifique a realização dos TPC’s e a organização dos cadernos diários, assim como o cuidado com todo o material escolar;
Utilize as soluções dos manuais para corrigir fichas e exercícios;
Corrija os erros ortográficos;
Exija mais cuidado na escrita e na ortografia;
Ajude na calendarização e agendamento de tarefas;
Oriente nos tempos disponíveis para estudo;
Retire uma ou outra dúvida momentânea;
Ajude na pesquisa de informação;
Faça perguntas sobre a matéria antes do teste;
Reúna com o diretor de turma, sempre que necessário;
Esteja atento aos comportamentos e às avaliações;
Seja assertivo e exigente nas orientações;
Responsabilize-o pelas atitudes e distrações;
Reconheça o empenho e dedicação;
O que não aconselho a que a família faça, neste apoio ao estudo:
Não ofereça respostas prontas;
Não lhe prepare a mochila;
Não seja a agenda/secretária pessoal do estudante;