Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Quantas vezes esta frase é dita pelos alunos: “Não tenho testes, por isso não tenho nada para estudar”, no entanto, quando convivem comigo vão, a pouco e pouco, perdendo o hábito de o dizer!
No dia a dia vou orientando os estudantes para a necessidade de um estudo constante, passando pelas seguintes etapas:
Primeiro é necessário ter uma calendarização das fichas de avaliação, para definir que disciplinas precisam de atenção com mais prioridade.
De seguida, deve-se analisar se existe nova matéria aprendida em aula que esteja a ser mais complexa, ou que o estudante não esteja a compreender completamente.
Por último, as disciplinas em que os estudantes demonstram mais dificuldades devem ser sempre trabalhadas e estudadas.
É por esta ordem que oriento os estudantes, ensinando-os a terem consciência das opções de estudo e a compreenderem a necessidade do estudo diário.
Passado alguns meses de convívios com este método, os próprios alunos demonstram mais autonomia nesta decisão de estudo e mais consciência desta necessidade, para a obtenção de bons resultados escolares.
Os alunos dizem sempre que não gostam de passar muito tempo a estudar e que nunca conseguem gerir o tempo, de forma a estudarem diariamente.
Para que as rotinas de estudo comecem de forma natural e sem muitas horas seguidas, deixo aqui uma proposta semanal, bastante fácil de seguir e que, no final de semana soma dez horas de estudo. Já sei que os alunos olham para esse número como um exagero, mas se forem horas bem aproveitadas, percebem a dica, através dos resultados.
Como é óbvio, são dicas mais ajustadas a alunos até ao 9º ano… para o ensino secundário ou universitário, estas etapas já não se aplicam de forma tão restritiva, pois o grau de exigência é bem maior e as horas de estudo serão sempre superiores!
Reconheço que os alunos não têm vontade nenhuma de estudar em tempo de férias! Contudo, recordo que o tempo livre é imenso, nas férias de verão e, não serão duas ou três horas, por semana, que irão destruir todo um plano de descanso!!!
Se gostariam de receber orientações, mais concretas, do que se pode estudar nestas férias, basta analisar a tabela seguinte:
Muitos são os estudantes que se sentem desorientados e desorganizados, principalmente, quando têm muitas avaliações seguidas. Para esses, ‘o mundo não está perdido’, deixo aqui algumas dicas de apoio e ‘salvação’.
Começa por tomar decisões duas semanas antes do primeiro teste;
De seguida, numa folha, anota todos os dias e horas em que poderás estudar, para que seja o teu cronograma de estudo. Podes seguir o que deixo, em anexo, como exemplo;
Reflete sobre as disciplinas a estudar: quanto tempo para cada e qual a urgência, de acordo com as datas de testes;
Anota tudo isso, tentando intercalar um pouco as disciplinas, para não ficar demasiado cansativo;
Por fim, define o que é necessário estudar: quais os exercícios a resolver, quais as páginas a resumir, qual a matéria a rever…
Por mais que não tenhas vontade, cumpre rigorosamente o teu cronograma. Por isso, não faças um que, há partida, já sabes não irás concretizar!
Se fores tendencialmente preguiçoso/a, pede ajuda a um adulto que te apoie na realização e concretização deste plano!
Hoje, por cá proponho algumas horas de estudo, por semana, neste mês de setembro, de forma a preparar novas rotinas de estudo já esquecidas.
No entanto, se estiver com alguma dificuldade em definir trabalhos e tarefas a serem desenvolvidas nestas horas, poderá optar pelos seguintes exercícios, de acordo com o ano letivo:
1º ao 4ºano: podem ser elaboradas algumas cópias, composições livres, ou pequenos cálculos matemáticos de acordo com o ano letivo anterior.
5º ao 6ºano: as leituras são fundamentais, nesta idade, ao que se pode associar resumos e composições livres. Devem realizar-se também alguns problemas matemáticos.
7º ao 9º ano: optar por estudar as disciplinas às quais apresenta mais dificuldades. Pode optar, também, pela realização de exames ou provas de Português ou Matemáticas, disponíveis na internet, de anos anteriores;
10º ao 12º ano: de acordo com as dificuldades de cada estudante deve optar-se por fichas de trabalho, facilmente pesquisadas na internet ou em livros da disciplina.