Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Cada vez mais, se refletem sobre diferentes práticas para auxiliar uma vida mais saudável, física e mentalmente…. Um dos conceitos, que hoje trago para uma breve análise e reflexão é o mindfulness, que consiste num conjunto de práticas diárias que ajudam a pessoa a focar a mente no que realmente é importante na sua vida e a abstraírem-se de pequenos problemas e questões que limitam e prejudicam a vida de cada um.
Podemos traduzir este conceito por: Atenção Plena, trazida por ideologias budistas. Estas técnicas e propostas, utilizadas frequentemente devem apoiar a pessoa em momentos de stress, de forma a que ela possa agir e reagir mais pacificamente e racionalmente, conseguindo definir melhor estratégias de ação e de decisão.
Esta prática, é utilizada também em estudantes, com o objetivo de favorecer a concentração e a aprendizagem. Isto é, muitas vezes, praticado em contexto escolar, em momentos de meditação e relaxamento, promovendo a tranquilidade, o silêncio e a introspeção.
Estas iniciativas são sempre uma evolução no conceito de aprendizagem e trazem muito de bom a quem pratica… algumas escolas e alguns professores procuram proporcionar momentos de meditação nas aulas, penso que a maioria recebe bons resultados!
Por vezes os estudantes apresentam dificuldades nos números e por consequência na matemática e nos cálculos. Por esta razão, nunca é demais alertar para mais uma dificuldade de aprendizagem que poderá afetar o estudo, a Discalculia.
Esta é diagnosticada como sendo uma Perturbação Específica de Cálculo, resultado de uma desordem no sistema de processamento de raciocínio lógico-matemático.
Os estudantes com esta perturbação demonstram dificuldade em memorizar números, contar objetos ou organiza-los por tamanhos, etc. Normalmente, é detetado em idade escolar, quando é exigido à criança que conclua este género de raciocínio lógico.
De forma esquematizada, os sinais que podem gerar alerta, são:
Dificuldade em resolver problemas matemáticos;
Fraca memória apenas para números;
Dificuldade em assimilar resoluções de problemas;
Dificuldade em responder a cálculos mais complexos e específicos;
Para esta perturbação é muito importante salientar que, a maioria dos casos que sejam, devidamente identificados e intervencionados com estratégias de aprendizagem alternativas, as dificuldades são atenuadas e superadas.
Para esclarecer algumas dúvidas sobre este tema poderá visitar o site: www.discalculia.pt/
A maioria das pessoas reconhece esta comissão (CPCJ) e compreende as suas funções, pelo menos em teoria percebe a sua importância. Eu, enquanto estagiária da licenciatura, acompanhei uma destas Comissões Portuguesas e valorizo a sua intervenção junto de crianças e jovens.
Por estas e outras razões, hoje decidi lembrar a importância destas Comissões e explicar, de forma muito breve e simples, quais os objetivos e funções desta entidade. Isto porque, nunca é demais perceber que existe uma entidade específica que tem como missão proteger crianças e jovens. Assim sendo:
O que é a CPCJ?
A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens em risco existe desde há muitos anos que está legalmente definida no nosso país, contudo, a partir de janeiro de 2001 surge um novo modelo que torna a comunidade parceira do Estado através das Comissões de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) são, portanto, instituições oficiais não judiciárias com autonomia funcional que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou colocar termo a situações suscetíveis de afetar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral destas crianças/jovens.
Como intervém?
A CPCJ intervém sempre com o objetivo de assegurar o interesse superior da criança/jovem, de forma a que lhes sejam garantidos os seus direitos fundamentais. Esta intervenção tem por base a privacidade e o respeito por cada uma destas crianças ou jovens.
Quem a constitui?
Sempre que o número de habitantes se justifique, no Município podem ser criadas mais do que uma Comissão, podendo ser uma restrita e uma alargada. Nestas Comissões integram-se pessoas das mais variadas áreas de conhecimento e de intervenção, que agem concertadamente, de acordo com os casos concretos.
Que medidas pode tomar?
Após uma análise e avaliação de cada caso concreto, a CPCJ poderá tomar algumas medidas de promoção e proteção que, embora centradas na criança/jovem, abrangem outras pessoas ou entidades. As medidas poderão passar por:
Apoio junto dos pais;
Apoio junto de outro familiar;
Confiança a pessoa idónea;
Apoio para a autonomia de vida;
Acolhimento familiar;
Acolhimento em instituição;
Como se pode contactar?
Sempre que um cidadão reconhece que uma criança ou jovem se encontra em situação de risco pode comunicá-lo à CPCJ do Município desta criança/jovem. Para adquirir esses contactos basta recorrer ao seguinte site: http://www.cnpcjr.pt/, selecionar o distrito e o concelho que pretende e surgirá essa informação.
O que é uma criança/jovem em risco?
Sempre que uma criança ou jovem viva numa situação que represente um perigo para a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento, apresenta uma situação de risco que deve ser analisada e avaliada pelas autoridades competentes. Designadamente nas seguintes situações: