Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Já escrevi muitos, para este desafio lançado pela nossa querida blogger Isabel Silva. Mas nestes dias a nossa imaginação não falha e surge sempre uma nova história de encantar para vos trazer!
Este ano a menina Carolina vai descobrir que o Pai Natal não existe… ou existirá?
Mais um conto de Natal para pequenos e graúdos! Que o Natal seja sempre assim: um amor que transcende idades!
Se quiserem acompanhar os Contos de Natal dos meus colegas bloggers, basta visitar a compilação em: Os Nossos Contos de Natal
A Carolina era uma criança com seis anos e estava a começar a aprender a ler e a escrever na escola.
Estava a ser um ano com muitas emoções, desde setembro. Chegara pela primeira vez à escola, tinha conhecido muitos colegas novos e estava a habituar-se aos trabalhos de casa, à fichas e a todas as responsabilidades de ser estudante!
O mês de dezembro já ia a meio e todos os colegas da Carolina sonhavam com os seus presentes, imaginavam os desejos que queriam enviar ao Pai Natal e esforçavam-se por terem um bom comportamento, para que o Pai Natal os considerassem merecedores de muitos e muitos presentes.
Por estes dias, a família da Carolina andava muito atarefada com a preparação do Natal. Tinham mudado de casa no mês anterior e ainda estavam a arrumar os objetos e roupas que trouxeram da casa anterior… a vida da Carolina e da família estava a ser mesmo uma azáfama!
A Carolina queria muito ajudar, gostava de ser útil e de colaborar nas tarefas de casa, quando toda a gente ajudava, tudo ficava mais fácil!
Estávamos no dia 13 de dezembro e a Carolina recebeu a notícia que não iria ter aulas, logo pela manhã… havia greve na escola! Ela nem percebia bem o que aquilo queria dizer, mas ficar em casa era sempre uma boa notícia!
Quando chegou a casa decidiu ajudar a mãe com algumas arrumações, enquanto ela estava na sala, em frente ao computador, a trabalhar.
A Carolina sabia que haviam várias caixas com roupas dela para arrumar no quarto, que estavam na garagem ou na cozinha… foi procurar!
Foi nesta procura que a menina descobriu, por entre várias caixas e malas, um saco repleto de presentes… todos diziam: _Para a Carolina…
Ela ficou em choque… pensou e pensou o que aquilo significava!?
Depois concluiu: não teria sido o Pai Natal a deixar ali os presentes antes do Natal… só poderia ter sido a família que os comprara e escondera… era a única explicação para aquele mistério.
_Mas… afinal o Pai Natal não existe? _ pensou a Carolina em choque…
Com as lágrimas nos olhos, voltou a colocar tudo no lugar e fechou-se no quarto! Já não queria ajudar ninguém. O Natal já não tinha a magia dos presentes, do esperar pela meia noite… do abrir de caixas sem saber o que continham! Estava ali tudo… há dias guardado… sem surpresas nem desejos…
O Natal da Carolina parecia arruinado e a culpa era de toda a sua família: andaram a enganá-la com todas as fantasias sobre o Pai Natal!
Passaram os dias e a Carolina continuava triste.
Quando os colegas da escola falavam sobre o Natal ela fazia silêncio, não queria desvendar a verdade aos amigos e deixá-los tristes também. Mas nada estava igual!
Era sexta feira, dia 20 de dezembro, a professora tinha pedido a todos para fazerem desenhos sobre o Natal e quem quisesse tinha oportunidade de escrever a Carta ou Pai Natal, se ainda não o tinham feito!
A Carolina em silêncio, na sua cadeira, começou a chorar! Um sentimento de tristeza profundo chegou-lhe ao coração: até a professora os enganava com a existência do Pai Natal!
A professora Natércia percebeu a tristeza da Carolina… foi até pertinho dela e falou em voz alta:
_ Antes de começarem o trabalho, podem ir um bocadinho ao intervalo, por cinco minutos!
Depois olhou para a Carolina e disse-lhe baixinho: _ Tu ficas!
Todos saíram em correria… um bocadinho mais lá fora, sabia sempre tão bem!
A professora sentou-se ao lado da Carolina e, com o seu jeito tranquilo, perguntou-lhe o que se passava?
A Carolina, que já não aguentava mais esconder a sua descoberta, contou tudo… estava triste e queria muito desabafar com alguém!
_ Até a professora nos está a mentir… o Natal é uma mentira, não há magia, não há renas, nem trenó… e nem as crianças são premiadas pelo comportamento!
A professora sorriu e explicou:
_ Sabes Carolina, a magia do Natal não está no Pai Natal, está no carinho que cada pessoa tem a escolher os presentes para oferecer! Por exemplo, no fim de semana vou passar horas a escolher o presente certo para a minha melhor amiga, para os meus pais… e eu só quero que eles, ao olharem para o presente sintam o carinho e a ternura com que os escolhi, comprei e embrulhei!
Além disso, o jantar de Natal não é só a importância dos doces, é o aconchego das pessoas que mais amamos, que estão ali connosco a festejar e a partilhar a mesma felicidade desse dia!
_ E o esperar pela meia noite? _ perguntou a Carolina.
_Não é esperar, querida… é conviver, conversar, brincar com aqueles que tanto gostamos de estar e aproveitar muito a presença deles!
Percebes agora a magia do Natal? _ Perguntou a professora Natércia!
A Carolina estava confusa. Continuava triste porque o Pai Natal não existia e a professora acabara de assumir isso como algo natural e sem importância mas, ao mesmo tempo, compreendia o que a professora estava a dizer: O Natal era especial, não apenas pelos presentes… era especial, pelas férias… pelos doces que a avó fazia… pelas visitas a casa dos primos… pelo passeio na manhã de Natal… pelos abraços dos padrinhos que chegavam de França….
Enquanto pensava em tudo isso, a professora voltou a perguntar-lhe:
_ Do que mais gostas no Natal?
_ De tanta coisa… _ disse a menina com os seus pensamentos!
_ Ainda faz diferença, para ti, a existência do Pai Natal?
_ Acho que não muito… só um bocadinho!
_ Então! _ Acrescentou a professora. _ Ficas a saber que o Pai Natal existe sim, embora não consiga levar presentes para todas as crianças, porque vive, muito… muito longe, na Lapónia e existem pessoas que o vão visitar!
_ A sério? _ Os olhos da Carolina brilharam. _ Como assim?
_ Bem, vou chamar os teus colegas, vamos voltar ao trabalho! Antes do final da aula eu explico melhor, para toda a turma a verdadeira história sobre a lenda do Pai Natal!!! Assim ninguém ficará com dúvidas! _ disse a professora. _ Já não estás triste?
_ Não…agora já não! _ confirmou a menina, que sorria depois de tantos dias de tristeza.
Naquele momento, a Carolina percebeu que não deveria guardar os segredos que a deixam triste apenas para ela, se contar a alguém tudo fica melhor, porque a ajudam a pensar sobre alguns assuntos muito difíceis de entender!
Foi um dos dias de escola mais felizes da vida da Carolina, naquele ano letivo. Chegara a casa a perceber a lenda do Pai Natal e todas as pequenas histórias que o envolvem.
Agora sim, compreendia melhor o Natal e a importância que tinha! Uma importância muito maior do que presentes embrulhados em papel colorido!
O convite é realizado nestes últimos anos: escrever um Conto de Natal - e vem pela mão da nossa ImSilva, do blogue: Pessoas e Coisas da Vida. Quem, por cá anda há anos, sabe que estes belos Contos escritos por bloggers têm resultado em fantásticos livros.
Este ano, eu tinha de manter a minha presença, com mais um Conto original!! Leiam e vejam se gostam?!!
Conto de Natal: o presente menos esperado!
Era uma bela noite de Natal, como tantas outras belas noites de Natal! Numa família bela, como tantas outras famílias, que se juntam para celebrar uma noite de amor e carinho!
A Aurora, a criança mais pequena daquela grande família, já tinha perguntado inúmeras vezes:
_ Já podemos abrir os presentes?
Aquelas fantásticas caixas e caixinhas, cuidadosamente embrulhadas com laços carinhosos e cores natalícias convidavam as crianças a se aproximarem-se para as abrirem!
_ Ainda não, Aurora! Ainda não jantamos e os presentes só se abrem pela meia noite.
_ Falta muito? _ continuava Aurora.
_ Ainda são 19h… _ disse Paulo, o irmão mais velho.
_ E isso é assim… muito… muito… tempo? Ou só um bocadinho de tempo?
Enquanto todos se riam a campainha tocou… àquela família de um pai, uma mãe e quatro crianças: Aurora, Filipe, Laura e Paulo, juntavam-se os dois avós paternos, que acabavam de chegar.
Com os avós vieram também mais caixas e caixinhas repletas de conteúdo que provocavam aquela ansiedade aos mais novos… a vontade de abrir presentes aumentava, aumentava e aumentava!
Os avós arrumaram as suas magníficas caixinhas junto de todas as outras, debaixo da Árvore e em frente ao Presépio! Aquele cantinho ocupava agora um grande espaço na sala, com tantos presentes acomodados.
No quentinho desta casa, a azáfama era maravilhosa: uns ajudavam na preparação da mesa, outros conversavam animadamente enquanto preparavam o jantar, os restantes ajudavam nos últimos pormenores dos doces e sobremesas!
Era o Natal de 2023… finalmente, toda a família tinha-se juntado neste Natal. A casa que outrora parecia grande para aquela família de seis pessoas, agora era pequena para tantos visitantes, mas ao mesmo tempo ficava mais feliz e aconchegante, porque nela estavam conversas calorosas, gargalhadas divertidas e novidades fantásticas! Os abraços apetados e colos demorados eram o melhor do reencontro.
Já passavam das 20h30 quando todos se começaram a sentar à mesa… uma mesa improvisada e aumentada, para que todos tivessem lugar. Havia tanta comida deliciosa e tanto para provar, entre sorrisos e conversas que, por algum tempo, já ninguém se lembrava daquelas caixinhas embrulhadas em papel colorido, com laçarotes pomposos, nem mesmo a curiosa da Aurora.
Como se fosse um momento mágico… o jantar aconteceu… a comida aqueceu o estômago e a conversa alimentou a alma. A lareira aquecia o coração e o crepitar do lume tornava aquela noite de Natal numa mágica noite de inverno, para toda a família!
Seguido do jantar todos decidiram escolher um jogo para se divertirem e prolongarem o tempo de alegria, até ao momento de abrirem os presentes.
Mesmo muito impacientes, as crianças aceitaram a aventura do Jogo da Mímica, fizeram-se equipas e definiram-se regras. Era preciso uma preciosa atenção para acertar nos gestos feitos a preceito, pois só assim se conseguia desmascarar aquela palavra escondida por gestos e movimentos, tão divertidos.
Aurora é a mais impaciente… enquanto olhava o gestos de cada um, na sua vez, sonhava acordada com o que estaria naqueles embrulhos: seria a boneca que tanto pedira à mãe? Ou aquela cozinha que descrevera na carta ao Pai Natal? O que seria que os avós tinham trazido… o ano passado tinham oferecido uns livros para pintar que ela adorou imenso! Os avós eram tão carinhosos a escolher as prendas para todos e por isso sempre acertavam!!!
Queria saber se ainda faltava muito para a tal meia noite… tinha sono… queria ir dormir com o ursinho Tobias… mas nem se atrevia a perguntar outra vez: falta muito para abrir os presentes? Estavam todos tão divertidos que ela ficou com muita vergonha de dizer, seja o que for… a frase não saía, assim, do pensamento…
O jogo da mímica estava a funcionar tão bem, quando num repente se ouvem uns agudos latidos: au… au… au…
Alguém entusiasmado com o jogo, grita: _ cão!!!
Nisto acontece uma mistura de risos e espantos… ninguém tinha imitado um cão… ninguém sabia de onde vinha tal barulho, já que esta família não tinha nenhum animal em casa!?
Depois da gargalhada geral, ficaram todos espantados e quietos…
_Que barulho foi este? _ perguntou o pai Francisco.
Todos se olharam… mas ninguém respondeu. Em vez disso, fizeram silêncio! Afinal, mais algum barulho se poderia ouvir!
_ Au.. au…au…
Voltou a ouvir-se os latidos vindos de longe. A Aurora, misturando aquilo que ouvia com o seu desejo de abrir os presentes, correu para a árvore e disse: _está um cãozinho nas caixas dos presentes…
Toda a família se olhou…. Será que alguém colocou um cão dentro dos presentes??? Como assim??? Não se podem colocar animais vivos em caixas fechadas…
Ninguém respondeu… ao que parecia ninguém tinha cometido tal loucura, porque naqueles rostos se notava grande confusão!
_ Au… au… au…
Numa atitude muito decidida o pai Francisco dá um salto do sofá e dirige-se para a porta, saindo de rompante, sem que ninguém conseguisse ainda compreender o que se estava a passar.
Toda a família continuava sentada sem saber o que fazer… ir ter com o Francisco lá fora? Começar a abrir os presentes à procura de qualquer coisa? Perguntar se os vizinhos tinham algum cão?...
A Aurora começou a abanar presente a presente, para perceber se algum deles latia… depois de os abanar encostava o seu ouvido à caixa… mas não se atreveu a abrir nenhum deles, com medo de algum raspanete e de ficar de castigo e sem presentes nenhuns!
A restante família limitou-se a olhar Aurora e a esperar que algo mais acontecesse.
Passaram alguns minutos… que pareciam uma eternidade e um grande momento de suspense, em plena noite de Natal… quando o pai Francisco volta pela mesma porta, com um pequeno cão ao colo.
_ Como assim? _ perguntou Paulo? _Onde foste buscar esse cão, pai?
_ Estava no jardim aqui de casa. Não sei como veio aqui parar?! _ respondeu o pai enquanto fazia umas festinhas ao cão, que parecia estar a adorar toda aquela situação, podia perceber-se pelo animado abanar de cauda.
Aurora acabara de largar um presente e deixou-o simplesmente cair, sem pensar em mais nada… correu em direção ao pai e tirou o cão feliz, das mãos do pai.
_Oh! Tão bonito que é este cãozinho. É o meu presente de Natal, pai?
Francisco olhou para ela, para o cão e depois para a restante família, que continuava sem perceber metade do que se estava a passar…
_ Não… acho que não… os teus presentes estão ali, na árvore…
_ Mas podemos ficar com ele, não podemos? _ Perguntou o Paulo, já a imaginar adotar aquele bichinho peludinho, de pelo branquinho e patas castanhas.
Como o pai Francisco estava tão confuso, mais nada respondeu. Aquele enorme momento de suspense para toda a família acabou.. a pouco e pouco, todos se começaram a levantar e a dirigirem-se para o novo elemento chegado. Todos lhe quiseram pegar, fazer mimos… brincar… alimentar… certificar-se de que estava feliz…
E assim, tocaram as doze badaladas, sem que ninguém desse qualquer importância… já ninguém se lembrou de abrir os presentes e a Aurora já não tinha sono. Aquele animal fofinho acabava de se tornar o mais importante da noite porque trazia com ele mais felicidade e ainda mais ternura.
O presente mais inesperado tinha acabado de chegar e era mais importante do que qualquer objeto que pudesse existir naquelas lindas caixinhas!
Entretanto, muito tempo depois… muitas brincadeiras depois… o pai Francisco já se tinha recuperado do achado que tinha feito, no seu próprio jardim, e disse:
_ Cara família, compreendo que estejam muito felizes com a chegada deste pequeno… mas não sabemos se tem dono e se anda perdido!! Podemos cuidar dele esta noite, mas amanhã vamos levar ao veterinário para verificar se tem microchip, assim podemos encontrar o seu dono.
Ficaram todos em silêncio, de novo… o pai tinha razão…
_ E se não tiver dono, podemos ficar com ele? _ Perguntou o Paulo.
_PODEMOS? _ perguntaram os quatro irmãos em coro…
Sem saber bem o que dizer…após olhar para a restante família e ver sorrisos na cara de todos, respondeu:
Era uma vez, um menino de olhos castanhos e cabelo escuro, sorriso no rosto e andar contente, tinha oito anos, chamava-se Diogo e estava imensamente feliz porque hoje era o dia mais importante do ano, 24 de dezembro… véspera de Natal!
Era neste dia que a casa do Diogo se transformava em alegrias, gargalhadas e conversas descontraídas. Pela tarde começavam a chegar os convidados, avós, tios, primos, … tanta gente que o Diogo amava! Como não iria ser um dia fantástico?
Depois de um jantar repleto de comida na mesa, conversas partilhadas e histórias contadas, chegava a esperada hora de abrir presentes…. A família reunia-se na sala, onde estavam a Árvore de Natal e o Presépio, lá foram ficando os imensos presentes da família, que agora se começavam a abrir em grande entusiasmo.
O Diogo abriu presentes e mais presentes… uns e outros… todos fantásticos… tão feliz que estava o Diogo!
Embora a noite fosse mais prolongada, Ana, a mãe do Diogo acabou por enviá-lo direitinho para a cama, na manhã seguinte iria receber o seu melhor amigo, em casa, para brincarem….
Era já noite longa, quando a mãe do Diogo escutou uns barulhos estranhos vindos da sala… Para verificar o que se estava a passar, foi espreitar com cuidado. Lá estava o Diogo em enorme concentração a embrulhar, de novo, alguns presentes que tinha acabado de receber…
_ Mas que está ele a fazer? Será que o Diogo não gostou dos presentes??? Pensou a mãe… mas continuou a observar. _Está a embrulhar o pijama fofinho e quentinho… pensei que lhe servisse!!! Também já embrulhou uma caixa de bombons… e o conjunto de legos que ele tanto adora…. Como é possível!!!???_ Pensou a mãe, já a ficar chateada. _ Amanhã, quando o amigo se for embora vou ter uma conversa muito séria com ele, não há motivo nenhum para não querer tais presentes…
A noite deu lugar ao dia e, à hora marcada o Afonso tocou à campainha.
_ Olá Afonso! O teu amigo Diogo ainda não acordou, parece que teve uma noite muito longa!!! _disse a mãe.
_ Olá Sra. Ana! _ Respondeu o Afonso!
_ Olá Afonso!!! Anda para a sala brincar. _ disse o Diogo, todo apressado e ainda a calçar-se.
_ Muito bem, afinal acordaste! Replicou a mãe. _Vou buscar-te uma caneca de leite.
Quando a mãe do Diogo voltou para a sala escutou a conversa entre eles e ficou atenta:
_ Ainda tens presentes embrulhados! _ diz o Afonso!
_ Sim… Esses são para ti! _ Afirmou o Diogo! _ Força, podes abrir… O Pai Natal não teve tempo de ir a tua casa e pediu para deixar estes aqui….
_ A sério??? _ Perguntou o Afonso com um sorriso maravilhoso.
Ao ouvir tal conversa a Ana ficou a refletir… Lembra-se perfeitamente que o Afonso tem uma família humilde, com poucos recursos e o Afonso tem mais quatro irmãos. Certamente, que ele não recebeu tantos presentes como o Diogo… talvez nem tenha recebido nenhum…
Agora tudo fazia sentido: O Diogo queria apenas partilhar os seus presentes com o seu melhor amigo, mas queria manter a Magia do Natal!!!!
Nota: Este é o Conto de Natal que escrevi para responder ao desafio realizado pela blogger imsilva a todos os blogs aqui do bairro... Adorei escrever... espero que tenham gostado de ler...