Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
As novas tecnologias estão intrínsecas aos jovens, eles usam-nas a todo o momento e não vivem o dia a dia em pleno sem Internet, smarphones, etc… claramente que, tudo o que é utilizado em exagero é prejudicial. Por isso, eles terão de aprender a utilizá-las com as medidas certas e tempos limitados.
No entanto, também é importante que os estudantes consigam tirar partido destas novidades, tão quotidianas, para os seus estudos diários. O acesso rápido a estes equipamentos e a tanta informação podem trazer vários benefícios de que, por vezes, eles não se apercebem. Portanto, deixo aqui algumas sugestões com as respetivas contraindicações:
Podes fazer pesquisa para um trabalho escolar, desde que não copies tudo, deves sempre escrever pelas tuas palavras;
Podes tirar dúvidas de alguma matéria, desde que seja um site de confiança, com informações corretas;
Podes estudar por vídeo chamada, quando pretendes estudar com um colega de escola, desde que não percam tempo em outras conversas e assuntos;
Podes assistir a vídeo aulas, desde que não te percas a visualizar outros vídeos que nada importam para a escola;
Podes agendar datas e avaliações no telemóvel, desde que não estejas em simultâneo em redes sociais e afins;
Podes realizar fichas e testes, desde que tenham correção anexa, ou que consigas que alguém corrija depois;
Podes treinar para apresentações orais, filmando-te, desde que não te distraias com brincadeiras para a câmara de vídeo…
Por cá já escrevi sobre o bom e o menos bom das novas tecnologias. Atualmente, é presença constante em todas as casas, a internet está disponível nos variados equipamentos, onde toda a família pode aceder e ficar longas horas a receber os mais variadas informações e realizar as mais variadas comunicações.
Tudo isto acarreta mais conhecimento e aprendizagem, mas poderá também trazer perigos, vulnerabilidades e riscos, mais ou menos, desconhecidos.
Assim, os adultos da família devem ter especial cuidado com os mais pequenos, procurando alertar e proteger para as mais diversas situações daí advindas.
Nunca é demais lembrar:
Permita um acesso, apenas, em lugares comuns da casa onde os adultos possam acompanhar a utilização do equipamento;
Tenha todas as palavras e senhas de acesso das crianças e adolescentes;
Controle as pesquisas, as redes sociais, tanto nos conteúdos como no tempo de utilização;
Tenha em atenção a legislação europeia sobre proteção de dados (por ex.: existe idade mínima limite para se obter uma conta nas redes sociais);
Incentive a utilização de alguns sites em detrimento de outros, tendo em conta os mais educativos;
Dialogue sobre os possíveis perigos e riscos da utilização da internet;
Explique que não pode revelar nenhuma informação pessoal em nenhum site ou a pessoa;
Utilize o software de controlo parental, use ferramentas que impeçam a compra de produtos, recorra também ao seu operador para definir limites de uso (o youtube tão desejado também pode ser restrito);
Não permita a utilização contínua, ou seja, por mais de duas horas diárias;
Faça negociações, sempre que necessário;
Nota: Sei que muitos estudantes iriam referir que têm direito à sua privacidade…. No entanto, nos dias de hoje, os maiores perigos das crianças e jovens podem estar ‘dentro de casa’ e chegam através destes equipamentos….é mesmo necessário uma boa mediação!
«Eu: Se passares a vida a ver TV os teus pais desligam-na.
Estudante: Já fizeram pior…
Eu: Então?
Estudante: Tiraram-me a ficha de alimentação do PC, porque eu estava a passar as minhas férias de verão todas em frente ao computador a jogar e minha mãe chateou-se…»
Cada vez mais, as férias de verão, ou as férias mais curtas, são mote para os estudantes deixarem um pouco os livros e dedicarem-se ao que mais gostam de fazer. O problema acontece quando aquilo que eles mais gostam de fazer é apenas uma coisa e remete-se simplesmente ao uso do computador ou tablet/telemóvel, para jogar, ver vídeos, redes sociais...
Os investigadores, entendidos nestas matérias, afirmam que um estudante deveria passar, apenas, duas horas por dia frente a estes ecrãs. No entanto, esta média está muito longe de ser cumprida e, cabe às família e a todos os educadores orientarem e limitarem a utilização destes equipamentos, de forma tão descontrolada e desregrada.
Cada vez mais é necessário:
Limitar os jogos tecnológicos apenas algumas horas, no final de semana;
Limitar o uso dos telemóveis e tablet diariamente;
controlar o acesso a páginas e sites;
Controlar a utilização das redes sociais;
Controlar a partilha de imagens e fotos;
Incentivar a comunicação interpessoal entre grupos e pares;
Incentivar a opção por variados jogos de mesa e ao ar livre;
Incentivar a leitura de livros e revistas e jornais…