Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Se já aqui expliquei qual a base deste conceito tão recente, torna-se importante voltar a referir porque tal me parece tão primordial, para mim Educóloga. Quando o nosso objetivo (pais/ professores/ educadores/ etc), é ensinar, sejam crianças sejam adultos, torna-se imprescindível entender como o cérebro aprende, ou seja, como este órgão tão indispensável ao desenvolvimento, decora, memoriza, interpreta, reage, etc, logo cabe a quem educa conhece-lo para melhor trabalhar com ele. Para o conhecimento do cérebro o contributo das Neurociências são, assim, fundamentais.
Além desta ciência, os comportamentos e sentimentos devem ser também bem interpretados através do apoio da Psicologia, isto porque a Educação necessita de compreender o ser humano na sua totalidade: mente, comportamento, cultura, sociedade, história, etc, etc.
Estes importantes contributos interdisciplinares apoiarão melhores práticas educativas e pedagógicas, melhores reflexões teóricas e intervenções mais adequadas, contextualizadas e individualizadas.
Segundo as autoras Hardiman e Denckla (2009), os próximos educadores deverão utilizar nas suas práticas conhecimentos desenvolvidos pelas Neurociências de modo a melhorarem os seus projetos de ensino/aprendizagem.
É portanto, neste sentido que procuro constantemente estudar e refletir sobre este novo Paradigma atual, pois será, certamente, muito enriquecedor para as minhas práticas profissionais e académicas.
Neste e no próximo Post irei escrever sobre um tema que, ultimamente, muito me faz ler, ouvir, pesquisar e refletir: a NEUROEDUCAÇÃO, este é um novo campo científico que procura combinar três ciências importantes no desenvolvimento humano: a neurociência, a psicologia e a educação e tem como objetivo primordial reconstruir novos métodos e técnicas de ensino, com base nesta interdisciplinaridade de conhecimentos que contribuem para a melhor forma de educar indivíduos.
A neuroeducação está a surgir como um novo campo de intervenção para melhorar métodos de ensino/aprendizagem, através do apoio da neurociência cognitiva em diversas áreas, tais como a aprendizagem, a memória ou a linguagem. Neste sentido procuram-se melhorar técnicas e métodos de ensino, assim como, em situações mais específicas, as doenças nervosas e mantais que alteram as formas de aprender.
Este novo campo de investigação apoia a troca teórica e metodológica entre vários conhecimentos científicos, levando a novas descobertas sobre o desenvolvimento cognitivo, atenção, motivação, emoção, aprendizagem, memória e linguagem, entre muitos outros e que são essenciais para a constituição da pessoa e de uma sociedade em contante evolução e aprendizagem.
A Neuroeducação tem por base a máxima de que “aprender é modificar comportamentos”, isto significa que se respeita a educação como inclusiva, em que o ser humano evolui de acordo com a sua aprendizagem, mudando os seus comportamentos e melhorando-os de acordo com os novos conhecimentos adquiridos, sejam eles de ordem psicomotora, cognitiva ou emocional.