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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Aulas Presenciais e Online….

Um ano letivo repleto de incertezas!

Hoje, com este Post pretendo debater com o/a leitor/a o ponto de situação das escolas e do ensino, em Portugal, ainda em tempos de pandemia.

Pelo que vou experienciando, o ano letivo iniciou repleto de incertezas e assim continua… volta e meia um aluno está em quarentena, um professor está em quarentena… de tal forma que, muitas vezes, as turmas chegam a estar reduzidas a metade!

Algumas escolas promovem o acesso às aulas online, aos alunos que estão em isolamento, por terem uma situação de saúde específica e também aos que estão em quarentena… outras escolas apresentam imensas dificuldades em uma ou ambas as situações!

Os planos de Emergência do Governo adapta-se a cada quinze dias, com alterações diretas nas atividades letivas, logo, alunos e professores ajustam-se constantemente.

Muitos e muitos alunos entram em quarentena por duas semanas, desajustam-se das rotinas e desorganizam as suas avaliações…

Ao fazer o ponto de situação de tudo isto, só revejo incertezas, dúvidas e inseguranças! Os estudantes estão a procurar adaptar-se a esta nova realidade, com aulas presenciais, sempre na dúvida se terão de voltar a casa, uns dias, uns meses… e, com tudo isto desejam alguma paciência, facilidade e apoio dos professores. Mas, os professores sentem o quanto tudo isto está a fragilizar as aprendizagens e procuram incentivar e aprofundar o ensino das matérias.

Resumindo, denoto que os estudantes estão com grande dificuldade em se adaptarem e em organizarem o seu estudo e empenho. Enquanto que, as famílias desesperam porque sentem os seus estudantes desorientados e desmotivados!!!

E vocês, leitores/as? Partilham da minha opinião? Acrescentam?  

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O que mudou com o Novo Acordo Ortográfico?

Um dos meus primeiros Post’s aqui no blogue foi sobre a importância do Novo Acordo Ortográfico, para os estudantes que são obrigados a cumprir as novas regras de escrita. Sublinhei também que, a gramática sofreu várias alterações aquando da entrada do Novo Acordo, portanto, esses devem ser pontos importantes de atenção.

Não tendo por objetivo, neste artigo, refletir sobre a opinião desta nova forma de escrita, gostaria apenas de lembrar o que, de mais básico mudou:

 

  • Maiúsculas e minúsculas. Os nomes dos meses, dos dias da semana e das estações do ano passam a ser escritos com minúscula (p. ex. janeiro, domingo, outono)
  • As consoantes mudas. As consoantes mudas desaparecem sempre que não são pronunciadas na variante culta do português europeu. Assim, desaparecem, por exemplo, em palavras como “ato”, “ação”, “detetive”, “Egito”, “eletricidade”, “ótimo” ou “rececionista” mas mantêm-se em palavras como “facto”, “subtil”, “egípcio”, “opcional” ou “repto”.
  • Suprime-se o acento nos seguintes casos: As formas verbais da 2ª conjugação, 3ª pessoa do plural, presente do indicativo, com a terminação em “ -êem”, passam a escrever-se sem o acento circunflexo. Por exemplo, creem, veem, leem, descreem, reveem, deem …
  • Acentos. Suprime-se o acento nos seguintes casos: Na terceira pessoa do singular do verbo “parar”, que se passa a escrever “para”, tal como a preposição, apesar de se pronunciarem de forma diferente.  O acento circunflexo desaparece em palavras homógrafas, que mantêm, no entanto, a heterofonia. Por exemplo: pela [verbo] = pela [contração de preposição e artigo] pelo [verbo] = pelo [nome] polo [nome] = polo [contração de preposição e artigo] coa [verbo] = coa [contração de preposição e artigo] = Coa [topónimo] pera [nome] = pera [preposição arcaica] pero [nome] = pero [conjunção arcaica]
  • Ditongos. Deixa de ser acentuado o ditongo “oi”, exceto quando se encontra na última sílaba da palavra. Por exemplo: “asteroide”, “joia”, “jiboia”.
  • Hífen. Suprime-se o hífen nos seguintes casos: quando o prefixo é co-: coautor. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por “r” ou “s”, duplicando-se essas consoantes: antirrugas, autorretrato. Quando o prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente: autoestrada, extraescolar. Na ligação da preposição “de” com as formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo “haver”: hei de, hás de, há de, heis de, hão de.   

 

Estas são as regras que eu considero mais importantes nesta nova forma de escrever, se tiver dúvidas ou quiser saber mais, visite o Portal da Língua Portuguesa.

 

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Ensino Universitário: muitas mudanças…

Para os estudantes que procuram ir mais além no ensino e optam pela continuidade dos estudos através do ensino universitário, novos desafios serão encontrados. Estas alterações ultrapassam em muito apenas a formação, eles mudam em tudo as suas vidas: mudam de cidade, acrescentam amigos e muitas experiências enriquecedoras. Estas mudanças também acontecem nas metodologias de formação e no processo de aprendizagem.

Relativamente ao ensino universitário, os estudantes deparam-se com novos métodos de estudo, que exigem uma grande capacidade de seleção e procura de conhecimento de forma autodidata, sendo ele o próprio construtor do seu conhecimento. A capacidade de procurar e estudar, diariamente, a melhor bibliografia é também imprescindível neste ensino.

O saber construir bons resumos é também fundamental ao estudo, assim como a capacidade para realizar trabalhos, dissertações e reflexões escritas, sabendo utilizar as normas da APA, transcrever citações, organizar bibliografia e selecionar informação.

Os métodos de avaliação são diferenciados do ensino secundário, existindo apenas dois semestres e diferentes formas de avaliação, definidos pelos docentes e faculdades, esta avaliação é realizada através de créditos e as disciplinas denominam-se UC (Unidades Capitalizáveis).

O convívio com novos termos como o Processo de Bolonha ou o Eramus será também uma realidade.

Para quem precisar de apoio ao estudo, no ensino universitário, poderá procurar alguns livros que orientem neste percurso, aqui fica uma proposta: ADELINO TORRES: O MÉTODO NO ESTUDO 1990 (Escher Publicações). Para outros interesses relacionados com o ensino superior poderão consultar a revista:

http://www.maissuperior.com/

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