Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Já se passaram várias semanas de aulas, no entanto, sente que o seu estudante não se adaptou à nova escola. Esta situação, acontece com alguma frequência, deixando toda a família em preocupação. Por vezes, os pais optam por deixar decorrer uns dias mais antes de procurem apoio.
Nem sempre esta é a melhor solução, se lhe parecer que já era tempo suficiente para o estudante se ter adaptado, então procure encontrar a origem do problema. Pode começar por uma consulta ao Pediatra, fazer o despiste de algum problema físico e procurar, também, orientações profissionais.
Para além disso, tome especiais atenções, para descobrir a origem do problema, pode ser uma zanga, um medo que, para a criança, justifique a situação! Converse com o estudante o tempo que for necessário para que ele se sinta confiante na conversa.
Procure a ajuda do professor ou do diretor de turma, de forma a realizarem um trabalho de apoio e parceria nesta evolução necessária e, se for necessário, procure outro(s) profissionais que aconselhem uma boa orientação nesta tarefa.
Ao longo dos anos testemunhei situações pontuais de desinteresse pela escola e momentos mais complexos de fobias escolares ou bullying… o que leva ao desespero de muitas famílias! Mantenha-se atento/a!
Como já referi anteriormente, as situações de stress e ansiedade numa criança que se está a integrar num novo ambiente escolar pode despertar medos e fobias de difícil gestão para ela e para a família… deixo algumas orientações que poderão apoiar os encarregados de educação nestes momentos de ansiedade mútua:
Em primeiro lugar deve continuar a gerar incentivos positivos e assertivos, não permitindo que a criança falte às aulas, nem alterar as rotinas familiares devido a esta situação. Para além disso deve:
respeitar os sentimentos da criança;
demonstrar segurança;
conversar com a criança sempre que seja necessário, mostrando tranquilidade;
preparar a criança e as coisas com tempo para não iniciar a manhã de ida para a escola em correrias;
deixa-la levar um objeto especial que lhe proporcione familiaridade e segurança;
aguardar um pouco até a criança se sentir segura quando chega à escola;
aproxima-la da presença de outros colegas de quem ela gosta;
não se atrasar nas horas de a ir buscar;
conversar sobre as conquistas e dificuldades após o dia de escola, com incentivos positivos.
Por fim, se sentir necessidade deve contatar um psicólogo ou pedopsiquiatra para que avalie e oriente na resolução desta fobia. Refiro também que, alguns destes profissionais alertam para o facto de que muitas crianças apresentam-se em consulta já numa situação bastante agravada que deu origem a outros medos de necessário tratamento.