Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com o passar dos anos, para mim, tornou-se mais evidente a dificuldade em que se torna a disciplina de matemática, e mais claro que não é porque seja uma disciplina de enorme dificuldade, mas devido aos medos e inseguranças que esta desperta em quem estuda.
Este crescer de inseguranças, de ‘eu não percebo nada disto’ e do ‘isto é muito difícil para mim’ é o maior de todos os problemas. Esta constante negação torna os alunos desatentos, desmotivados e desistentes.
Depois, quando a situação se torna mais grave, porque as negativas surgem de forma constante e as famílias consideram que o melhor é recorrer a apoios e às explicações, o sentimento de incapacidade já se instalou de tal forma que, o estudante mostra muita resistência em assumir as suas capacidades e nenhuma vontade de querer desenvolver muito estudo na matéria.
Portanto, na minha opinião, não existe nenhum elixir para se ser bom a matemática, mas nunca se pode permitir o total desinteresse, ou o transformá-la num ‘monstro escolar’. É necessário agir antes de que isso aconteça e, muitas vezes, significa começar no 1º ciclo!
Algumas disciplinas exigem a aquisição de materiais específicos, como é o exemplo da educação visual, educação musical, educação física, físico-química ou matemática.
Hoje venho escrever sobre os materiais necessários à disciplina de matemática. No momento de os adquirir tenha em consideração que, nem sempre os alunos tomam grandes cuidados com os objetos, eles irão passar muitas horas em mochilas e facilmente se irão quebrar. Portanto, não opte por materiais caros, pois têm as mesmas funções e o tempo de duração será o mesmo.
Os materiais mais comuns a serem adquiridos para a disciplina de matemática, são:
Calculadora: não será necessário no 1º ciclo. No 2º ciclo basta uma calculadora dita normal. Só no 3º ciclo é que será necessário uma calculadora científica. Mais tarde, no secundário, poderá ser necessário uma calculadora gráfica esta, claramente, bastante cara, aconselhem-se com o professor da disciplina antes da compra.
Compasso: opte por um compasso simples, quanto mais complexo, mais difícil será para o aluno utilizar, para além disso muitos alunos adoram desmontá-lo e com isso reduzem-lhe o tempo de duração;
Régua: já solicitada no 1º ciclo, deve ser pequena, não é necessário mais do que 15cm, de preferência maleável, como andam muitas vezes soltas na mochila acabam por se partirem facilmente;
Esquadro: é apenas solicitado algumas vezes, dependendo dos anos letivos e dos professores, portanto não o compre sem que seja pedido, portanto, só deve ser levado para a aula quando é orientação do professor;
Transferidor: é utilizado praticamente todos os anos letivos, no entanto, apenas a dada altura da matéria e só nesse momento deve ir na mochila.
No seguimento do post anterior, algumas palavras ou frases podem ajudar a perceber qual, ou quais, os cálculos que serão necessários fazer para chegar ao resultado pretendido.
Se o estudante conseguir ler com bastante atenção irá identificar essas ditas ‘palavras chave’ e poderá assim perceber se terá de fazer contas de: somar, subtrair, multiplicar ou dividir; sendo que, por vezes, são necessários vários cálculos para chegar ao resultado pretendido.
Partilho aqui uma tabela com algumas expressões comuns de orientação, mas claramente que existem outras mais:
Muitas vezes os estudantes até aprendem bem a matemática, mas quando se propõe a execução dos problemas matemáticos, acabam por falhar a maioria deles, principalmente, os de maior complexidade, que exigem vários cálculos.
Isto acontece porque apresentam grandes dificuldades em interpretar a exposição do problema e mais dificuldades ainda em perceber o que está a ser pedido como resultado final, ou seja, toda esta complexidade de abstração fica aquém do necessário.
Aqui, a maior dificuldade não está na matemática, mas na interpretação da língua portuguesa, é preciso recolher todas as informações dadas pelo texto e perceber qual é o objetivo do problema descrito. A capacidade de leitura e interpretação são fundamentais para a resolução de problemas matemáticos.
Se precisas de algumas dicas para resolver problemas, qui ficam:
Lê várias vezes o texto, com muita atenção;
Observa as imagens que apoiam o problema (quando existem);
Aponta a informação relevante;
Enumera quantas operações devem ser efetuadas;
Faz desenhos se sentires maior segurança;
Relembra a matéria que tens aprendido em aula, deverá estar relacionada;
Efetua todos os cálculos que consideres necessários;
Mais apoio sobre este assunto na próxima publicação…
Hoje, trago mais uma partilha de documentos, retirados de vários sítios da internet, para serem realizados em tempo de férias.
Desta vez, a atividade é mais desafiante para os alunos de 1º ciclo, embora os alunos mais crescidos também o possam fazer, para recordar e treinar conceitos básicos de matemática!