Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
A escola atual exige que os estudantes recorram, continuamente, à memorização de conceitos e conteúdos disciplinares. Assim, para começar o estudo é importante a realização de bons resumos e esquemas.
Mais próximo do dia do teste é necessário começar este processo de memorização. Para fazer uma boa memorização dos conteúdos, podem seguir estas sugestões:
Compreender muito bem a matéria estudada;
Começar o estudo descansadamente e sem pressas;
Utilizar muitas entradas sensoriais e várias formas de associação;
Como já aqui referi, os métodos de estudo são vários e nem sempre eficazes para todos os estudantes do mesmo modo. Se alguns estudantes preferem realizar resumos, outros há que, percebem melhor a matéria realizando vários exercícios.
Se o segundo caminho for o melhor, aqui ficam algumas sugestões para realizar um estudo com base em exercícios:
Começar sempre pelos exercícios mais fáceis, procurando realiza-los corretamente, o mais rapidamente possível;
Realizar os mesmos exercícios concretizados em sala de aula que pareceram difíceis e que criaram algumas dúvidas;
Recorrer a outros exercícios retirados de livros de fichas ou da internet;
Realizar o máximo de exercícios apresentados no Manual Escolar;
Para cada matéria nova devem ser realizados, em média, uma hora de exercícios, desde os mais simples aos mais complexos;
Cada exercícios deve ser corrigido, no final, para tal deve recorrer às soluções, ao Explicador/a, ou ao professor da disciplina, tendo certeza de que, não se está a cometer erros de execução.
Porque não apenas necessário sabermos ensinar as matérias escolares seremos bons educadores, para compreendermos e aprendermos enquanto profissionais, muito é necessário aprender e refletir sobre Educação. Uma das minhas inquietudes neste vasto conceito reflexivo é, sem dúvida se o ensino é igual para todos e se deveria ser igual para estudantes diferentes?!
Daí o meu título de hoje, se todos nós somos diferentes… uns mais do que outros/as… então, como poderá uma escola procurar ensinar de forma igualitária? Será possível desenvolver ensinos diferentes para estudantes diferentes, numa procura de igualdade e de inclusão? Existirão vontades e capacidades para desenvolver uma escola democraticamente capaz?
Para justificar tais perguntas transcrevo uma citação que auxilia esta reflexão:
«Na escola fala-se de uma forma e estudam-se assuntos que não têm nada a ver com aquilo que muitas crianças que a frequentam falaram e aprenderam até virem estudar. À chegada à instituição elas são confrontadas, claramente, com o facto de que, o que é preciso é saber o que está estabelecido nos currículos. E aparentemente, somente isso.» (Cortesão et al: 1995).»