Diálogos... Com Vida...
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As fichas de avaliação de línguas, procuram avaliar a capacidade de interpretação, a gramática e o desenvolvimento da escrita. Por esta razão, as fichas de avaliação são sempre semelhantes, na sua estrutura. Portanto, posso assinalar umas pequenas dicas globais para o momento de realizares o teu teste:
Perguntas de interpretação:
Deves ler o texto, na integra, de forma bastante atenta. De seguida lê as perguntas associadas ao texto. Agora, volta a ler o texto, parágrafo a parágrafo, sublinhando o que te parece mais importante para responder às questões. Por fim, inicia a resposta às perguntas, tendo sempre em atenção que deves fazer respostas completas.
Exercícios de gramática:
Os exercícios que saem no teste, certamente, já os fizeste parecidos em sala de aula, portanto, só estarás preparado para os resolver se tiveres exercitado muito bem, em casa. Esta parte do teste revela muito o teu estudo e dedicação à disciplina.
Poderás ter exercícios de gramática com:
Escrita:
Escrever é algo que se aprimora com o treino, deves escrever textos livres sobre assuntos que gostes, de forma a melhorar essa capacidade. A leitura diária também te ajudará muito no aumento do vocabulário.
Nas fichas de avaliação o tema é sempre direcionado, portanto, fugir ao tema desconta valores. Utiliza frases curtas, tendo em atenção a pontuação e os tempos verbais. Tem sempre o cuidado de não repetir palavras.
Como é solicitado um número médio de palavras, para teres uma pequena orientação, considera dez palavras por cada linha, depois, no final contas as palavras com mais calma.
Deixa uma linha em branco e no final da escrita colocas o título mais adequado ao teu texto.
Se tens dificuldade em ter ideias para a construção do texto, escreve primeiro, numa folha de rascunho, vários tópicos com o que deve ser dito e pela ordem de ideias, vai ajudar-te muito a elaborares o texto final.
Diálogo entre mim e um/a estudante de 2º ciclo:
«Eu: É para escreveres os dias da semana em Inglês.
Estudante: Mas eu não sei!
Eu: Claro que sabes, aprendeste isso no período passado!
Estudante: Já não me lembro…»
Quantas e quantas vezes os estudantes nos respondem prontamente: ‘eu ainda não dei isso…’, para esta resposta deve imperar o completo ceticismo. Na verdade, a matéria pode ter sido lecionada e até estudada para o teste anterior, contudo, na semana seguinte já foi totalmente esquecida, como se já não fosse conhecimento importante ou necessário.
Hoje em dia, muitos estudantes pensam desta forma: ‘essa matéria já foi dada, já não preciso de saber porque não vai sair no teste’… eu não concordo, totalmente, com esta reflexão. Praticamente todas as disciplinas utilizam a construção de saberes como sendo patamares de conhecimento que se apoiam mutuamente para evoluírem.
Posso deixar alguns exemplos concretos: como se consegue evoluir na aprendizagem de uma língua estrangeira, estando constantemente a esquecer vocabulário e regras gramaticais? Se o estudante não compreendeu as regras básicas de cálculos de frações, no 5ºano, como poderá evoluir para cálculos mais complexos?
Considero que esta mudança de perspetiva sobre oc conteúdos curriculares e os conhecimentos adquiridos deve ser alterada, olhando-se para eles como informação permanentemente útil, que desencadeará um caminho para novos saberes.
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