Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estudante: _Sei… Quer dizer, sei… mas não sei explicar…»
Esta é uma das respostas que ouço com frequência, sempre que o assunto se trata de novas matérias a interpretar e memorizar. Quando a resposta é esta, normalmente significa que os estudantes conseguem identificar a matéria aprendida e adquiriam também algumas noções sobre o assunto.
No entanto, falta muito mais; falta o domínio dos conteúdos, falta a memorização dos termos adequados e falta capacidade de aplicação na prática, através de exercícios.
Isto revela que, o primeiro passo já foi dado, ao encontro de novos conhecimentos, agora com a motivação e interesse por aprofundar o que já está na mente, tudo se consegue.
Então, “se sabes… mas não sabes explicar…” volta a estudar a matéria, faz uns pequenos resumos ou tópicos e, depois, é só realizar alguns exercícios para confirmar que não existem dúvidas…depois sim: saberás e saberás explicar….
Situações muito naturais como ficar doente e não ir às aulas estão sempre a acontecer, podem ser faltas pelas mais diversas razões, embora a mais comum é mesmo porque o estudante está doente.
Faltar um ou dois dias são as situações mais comuns, situações mais graves levam a períodos mais longos, por vezes semanas de faltas…
Faltar às aulas vários dias implica sempre perder grandes avanços na maioria das disciplinas e, quando o estudante volta, deve fazer um esforço para recuperar estes saberes, com a maior brevidade possível.
Caso o seu estudante tenha faltado um ou mais dias à escola deve sempre:
Pedir o(s) caderno(s) emprestados a um colega, para copiar a matéria em falta;
Ligar aos colegas e perguntar que TPC’s são para fazer;
Estudar, em casa, as páginas dos manuais com a matéria a que faltou;
Pedir ajuda à família ou ao professor quando a matéria se torna difícil de entender em autoaprendizagem;
Fazer os exercícios feitos nas aulas e em casa, aos quais faltou;
Deixo uma ressalva, para os estudantes que, por qualquer azar, acabam por faltar muitos dias/semanas à escola devem ter apoio extra, seja em explicações privadas, seja em apoio extra na escola, ou será muito difícil e frustrante para o aluno acompanhar as aulas seguintes e ter bons resultados nas avaliações. Nestas situações é necessário grande sensibilidade por parte da família e da escola.
Para alguns estudantes o realização de resumos como forma de estudar para as avaliações são prática constante, no entanto, os resumos não devem ser realizados nas vésperas do teste, devem ser feitos vários dias antes deste e não é necessário que sejam produzidos num só dia de estudo, podem ser feitos semanalmente ou a cada quinze dias, para que não se acumule muita informação, o que levará a muito tempo de escrita.
Quando se aproximam as avaliações, as datas entre várias disciplinas são sempre muito próximas e, muitas vezes, os estudantes têm dificuldades em conseguir gerir tempo e objetivos. Isto leva a que alguns resumos fiquem por fazer, para estas situações sigam algumas instruções:
façam os resumos de forma manuscrito, escrito a computador fica melhor, mas demora mais tempo;
Usem cores e sublinhados para ficar mais agradável ao estudo;
Em algumas partes da matéria realizem esquemas e tópicos, é organizador de estudo e rápido de fazer;
Imprimam quadros ou desenhos muito complexos porque demorará muito tempo a reproduzir;
Não usem linguagem complexa, não vão entender quando estiveres a estudar;
Procurem sintetizar, sem esquecer informações importantes;
Recorram aos caderno diário, por vezes lá, já está a matéria mais resumida;
Quando existe muita matéria e percebem que não têm tempo suficiente para resumir e estudar, façam resumos, apenas da parte que seja de mais difícil compreensão, ou então, da matéria que devem mesmo memorizar!
Quantos dos meus livros escolares têm anotações nas suas margens realizadas por mim, com letrinha miudinha e escrito a lápis, com imensas abreviaturas e chamadas de atenção? A partir do ensino básico, praticamente, todos…
Esta prática habitual dos estudantes apoiam a memorização e a compreensão da matéria, tanto no momento da aula como posteriormente, em casa, no estudo.
Com a prática esta competência melhora e torna-se apoio fundamental. Por isso, cá ficam algumas dicas para realizar anotações:
Escrever palavras ou conceitos que resumam o conteúdo do parágrafo;
Usar abreviaturas como códigos para pequenas observações;
Usar sinais de pontuação para exprimir desacordo ou dúvidas;
Cruzar informações com outras matérias ou autores, fazendo referência a nomes ou páginas;
Utilizar post-its e sublinhadores para marcar páginas e temas importantes;
Não escrever em material que não nos pertence…
É de notar que, no momento de estudo, estas anotações sejam percetíveis e façam sentido ao estudante, só assim serão apoio concreto!
Quando chega o momento de estudar para a disciplina de Português, muitos estudantes têm dificuldade em definir qual a matéria gramatical que devem estudar.
A partir do segundo ciclo (5ºano), os estudantes já aprenderam grande parte da gramática, embora ela seja mais aprofundada ao longo dos seguintes anos letivos.
Se precisa auxiliar, um estudante, na realização desse estudo concretize exercícios com ele, sobre classes e subclasses de palavras:
Pronomes;
Adjetivos;
Verbos;
Advérbios;
Determinantes;
Esta será matéria que deverá sempre ser revista e memorizada. Para além destas classes e subclasses de palavras, outros temas da gramática, estudada na matéria anterior, deve também ser relembrada.