Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Assumo que estou com a sensação que as crianças de hoje têm maior dificuldade em aprender a ler e a escrever, porque têm menor vontade e interesse por essa atividade. Numa sociedade repleta de informação que chega em imagem e vídeo, parece que a competência da leitura ficou em segundo plano! Um pensamento bastante errado e enganador!
Incentivar as crianças a lerem deve ser um desejo e um intuito muito claro das famílias, para que em casa surja a oportunidade de desenvolver as competências trazidas pela escola. De forma a que a leitura e a escrita não seja apenas uma tarefa escolar, ou seja, para que ler e escrever seja ferramenta de poder e de segurança num mundo cada vez mais desafiador.
Portanto, neste dia do Livro Infantil, aproveito para deixar um convite às famílias com crianças e adolescentes para que permitiam e incentivem à leitura, de forma persistente e real!
O convívio constante com livros dá à criança a vontade e o interesse em explorá-los… e isto não significa gastar muito dinheiro em livros pois, cada vez mais, as câmaras municipais oferecem excelentes bibliotecas para se visitar e requisitar livros, com ambientes acolhedores e que motivam à leitura! Agendem já a vossa visita!
Hoje, partilho mais uma história infantil! Um conto que desafia quem cresce a descobrir a magia de um menino chamado Xavier…. Nesta leitura somos despertos também a descobrir como essa magia pode trazer alegria, felicidade e conhecimento em nós…
Com curiosidade??? Basta fazer o download do documento em PDF para ler...
Muitas crianças e jovens não demonstram motivação para a leitura, referem que é aborrecido, que não gostam de ler e que, os livros propostos pela escola não são do seu interesse. Assim, torna-se difícil demonstrar o contrário, que a leitura pode ser forma de liberdade e de imaginação, pode envolver e motivar o leitor, em qualquer idade. Mas, como já escrevi várias vezes, é muito importante que o leitor consiga perceber quais os seus gostos e que género de leitura o entusiasma.
Por vezes, os adultos complicam ainda mais esta situação porque, quando uma criança ou adolescente, refere que gosta de um género de leitura, o adulto interpreta essa leitura como de menor interesse e direciona novas propostas de leitura.
Na minha opinião, não vejo nenhum problema em que o estudante selecione livros para ler que não façam parte do Plano Nacional de Leitura, ou que pareçam menos enriquecedores intelectualmente. Para mim, o importante é ler e desenvolver essa motivação pela leitura… assim, mais tarde, poderá desenvolver-se a vontade de explorar outras leituras e os gostos vão-se alterando, refinando, abrindo… Penso que o importante é mesmo ler, e considero que as famílias devem adquirir, para quem cresce, os livros que verdadeiramente interessam aos leitores lá de casa, com algum cuidado relativamente às faixas etárias, mas sem estigmas!
Para além disto, acrescento algumas sugestões:
Seja exemplo, se a família tem por hábito momentos de leitura, as crianças interiorizam-no mais facilmente;
Leve-os à biblioteca com regularidade, sem grandes custos financeiros têm muito para explorar e ler;
Conversem sobre as leituras e recontem histórias já lidas, demonstrando entusiasmo e alegria pelas histórias;
Leiam um conto antes de dormir, primeiro leem os pais para os filhos depois podem ser eles a lerem sozinhos, ou para os pais;
Incluam livros como presentes, seja pelo aniversário ou em épocas festivas;
Encenem histórias lidas como uma peça de teatro, partilhada em família, torna-se divertido ‘dar vida’ às personagens...
Muitos estudantes apresentam dificuldade em escrever, não só referem que não têm muita imaginação para escrever composições, como apresentam também muita dificuldade na escrita, como organização de ideias, erros ortográficos e dificuldade no uso de pontuação.
Não existe nenhum elixir que garanta a melhoria destas qualidades e desta capacidade de escrita, pois é algo que melhora, apenas, com a prática constante de leitura e escrita.
Assim sendo, para quem quer melhorar a sua escrita, ficam as dicas:
Lê - todos gostamos de ler, basta descobrir do que realmente gostamos de ler;
Escreve - um diário ou u, blogue, podes desabafar e contar as tuas aventuras, para mais tarde recordares, sempre com cuidados ortográficos;
Escreve - para os amigos, sempre que façam aniversário ou para lhes agradeceres, escreve nas redes sociais, de forma correta e sem erros ou abreviaturas;
Usa - o corretor ortográfico dos teus equipamentos eletrónicos, não passes vergonha porque ninguém entende o que escreves;
Escreve - postais, para a família em aniversários e dias festivos, tudo é motivo para mostrares carinho, atenção e treinar a escrita;
Faz ditados - pede a alguém de confiança e não tenhas vergonha, afinal mais ninguém precisa de saber disso;
Pesquisa - a palavra na net, quando tens dúvidas na sua escrita, se utilizas a internet para tudo, porque não usar também para escrever melhor…
Bem sabemos que, quando são as crianças/adolescentes/jovens a aconselhar as leituras a outros da mesma idade, a curiosidade fica maior e existe mais motivação para ler.
É neste sentido que relembro ao desafio da semana anterior:
Mais uma vez, volto a apelar à partilha de ideias para bons livros a ler nas férias, de preferência com sugestões para diferentes idades. Basta deixarem as vossas sugestões nos comentários!
Na próxima segunda feira, irei publicar as várias propostas de leituras que foram chegando… certamente, irá facilitar a escolha de crianças, adolescentes e jovens ou das suas famílias, nas leituras de férias!
_ O que andam os mais novos a ler? _ Que idade têm????