Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
O nosso querido amigo José da Xã, para além de ser um grande agregador deste Sapo Blogs, é também um escritor repleto de talento.
‘Pela Noite Dentro’ é o seu último livro e eu tive a honra e o gosto de o receber e ler, carinhosamente. Ler este livro é sentar-me de novo aos pés dos meus avós para ouvir as estórias de outros tempos, em que a vida era fisicamente mais desafiante, onde a natureza era a bússola e onde a palavra era lei!
Este livro remete-nos para um passado tão Português, que é impossível não nos emocionarmos na sua leitura, não reconhecermos como unicamente nossas as palavras e os conceitos!
Atrevo-me, por entre estes Contos, a eleger aquele que mais me tocou: O banho… porque ao ler, fica-se assim; a viver intensamente as palavras e a imaginar todo o enredo que poderia ser descoberto, por entre tais meandros escritos!
Muito obrigada José pela partilha deste e das anteriores obras, denota-se uma imensa evolução na escrita e na criatividade, claramente que há ainda muito por escrever e por explorar neste teu Dom. Parabéns!
Ainda íamos no início dos anos 2000 e o conceito de blogues surgiram, com alguns apaixonados pela escrita, ou pelo mundo informático e este ‘mundo cibernético’ tomou forma, a pouco e pouco.
Vários anos passaram e o conceito ganhou imensa força, ficaram na moda e na memória alguns blogs, tornaram-se até os ‘influencers digitais’ da atualidade.
Entretanto, outras redes sociais ganharam forma e adeptos, ainda sou do tempo do hi5, onde as pessoas anónimas partilhavam tudo com outras pessoas anónimas, em jeito de amizade.
Seguiu-se o facebook, até era estranho dizeres que não tinhas esta rede social… Seguiram-se outras redes sociais e os anónimos confundiam-se com os famosos, das redes sociais. Enquanto as redes sociais aumentavam, o número de blogs diminuía… a moda deixava de o ser, ou não fosse esse o seu pleno conceito!
Hoje, parece-me que não importa tanto o que escrevemos, ou as fotos que partilhamos, interessa o número de seguidores que aparecem na nossa rede social… isso não implica, necessariamente, o conteúdo de excelência que partilhamos, mas a quantidade de partilhas diárias que obtivemos.
Mas depois, permanecem os outros, aqueles que ficaram no tempo dos blogues, tal como eu, que já aqui ando há dez anos. E que já comecei tarde nesta blogosfera, porque ela já tinha vivido o seu auge.
Não uso muito as outras redes sociais, não me preocupo com a quantidade que publico, nem com o número de seguidores. Escrevo porque quero, de facto, partilhar informações que considero necessárias e que penso serem de alguma ajuda à sociedade atual, sempre ligado ao vasco conceito: Educação.
Talvez, devesse alterar minha moda… talvez tivesse mais seguidores e seria mais famosa neste mundo cibernético, e fora dele… mas como nunca gostei que me dissessem o que devo fazer, se isso em nada contribui para os meus objetivos pessoais, então, cá continuo, fiel à minha escrita e a quem realmente se interessa pelo que escrevo e partilho!
Muitos Parabéns a todos os meus/minhas colegas que, tal como eu, continuam em busca de algo mais profundo do que ‘Gostos’, neste mundo de comunicação e de (in)formação e que se mantém fiéis… tanto à escrita, como à leitura dos blogs!!!
Assumo que estou com a sensação que as crianças de hoje têm maior dificuldade em aprender a ler e a escrever, porque têm menor vontade e interesse por essa atividade. Numa sociedade repleta de informação que chega em imagem e vídeo, parece que a competência da leitura ficou em segundo plano! Um pensamento bastante errado e enganador!
Incentivar as crianças a lerem deve ser um desejo e um intuito muito claro das famílias, para que em casa surja a oportunidade de desenvolver as competências trazidas pela escola. De forma a que a leitura e a escrita não seja apenas uma tarefa escolar, ou seja, para que ler e escrever seja ferramenta de poder e de segurança num mundo cada vez mais desafiador.
Portanto, neste dia do Livro Infantil, aproveito para deixar um convite às famílias com crianças e adolescentes para que permitiam e incentivem à leitura, de forma persistente e real!
O convívio constante com livros dá à criança a vontade e o interesse em explorá-los… e isto não significa gastar muito dinheiro em livros pois, cada vez mais, as câmaras municipais oferecem excelentes bibliotecas para se visitar e requisitar livros, com ambientes acolhedores e que motivam à leitura! Agendem já a vossa visita!
Para os dias mais cinzentos e frios, deixo um desafio para concretizarem entre família, em ambiente educativo, ou entre amigos. Os trava-línguas que aqui partilho podem ser um momento de riso e diversão e também auxiliar com muitos benefícios o desenvolvimento da leitura e da aprendizagem de sons!
Os trava-línguas são conjuntos de palavras escritas em rima ou em frase simples, que fazem parte da cultura popular portuguesa há anos e são difíceis de serem recitados; portanto são denominadas de trava-língua.
Basta imprimirem e entrarem no espírito da brincadeira, se quiserem tornar tudo mais desafiador, podem definir alguns prémios:
Para além do privilégio de pertencer a este grupo de bloggers da Sapo, que muito acrescentam em escrita, vida e criatividade! Volta e meia, surge um miminho como este, um livro escrito por dedos que também teclam… este último de nome: ‘O fim dos Baltasares’, escrito por João-Afonso Machado é uma pequena maravilha.
O João-Afonso escreve bem, aprofunda as palavras e preenche-as de leves metáforas. O livro não é de leitura leve nem fluída, é complexo, denso e exige pensamento aprofundado, no enredo e no vocabulário!
«A morte é o diálogo constante de cada um consigo…(p.15)» assim é este livro: um caminho para o desaparecimento, ou um diálogo sobre caminhos?
Aconselho a leitura, agradeço imenso ao João, pela partilha desta escrita e guardo a esperança de ainda ler novos livros deste autor!