Diálogos... Com Vida...
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No mês de agosto, a maioria das famílias tem mais tempo livre, associado a momentos de férias e a dias maiores. Assim, é neste mês que tenho proposto desenvolverem, com quem cresce, momentos de solidariedade e sensibilização para estas questões sociais de partilha e ajuda.
Todos os anos, muitas famílias acumulam roupas que já não usam, brinquedos dos quais já não se gosta e outros objetos que, embora em bom estado, já não tenham utilidade em casa.
De forma conversada e consciente, as crianças devem ajudar as famílias nesse processo de seleção, não só para desenvolverem a capacidade de distinção entre o essencial e o supérfluo, como também para terem uma noção mais clara de que ajudar os outros num gesto de partilha é essencial nos dias de hoje e deve fazer parte da nossa rotina, como indivíduos empáticos e solidários.
Quem cresce pode e deve também estar presente e auxiliar o dia da partilha destes objetos recolhidos, mais uma vez com a consciência clara do ato, da escolha e da realidade do mundo.
Todos sabemos que estás de férias escolares, mas passar os dias a fazer apenas o que te apetece é impossível, não vives sozinho e tens responsabilidades, tanto para contigo, como para com os outros. Portanto, ter já uma consciência clara que: existem coisas que tens de fazer nas férias… embora não tenhas vontade:
Estudar: podes até ter sido o melhor aluno da turma, mas relembrar a matéria é essencial durante todas estas semanas sem aulas… calma, não é necessário estudar todos os dias, mas um ou dois dias por semana já funcionará muito bem.
Ler: embora para muitos seja um prazer e o façam com muita vontade, para quem não aprecia tanto, deve aproveitar as férias para procurar os livros que motivam e assim desenvolver competências e o gosto pela leitura/escrita.
Tarefas domésticas: não vives sozinho e não podes fazer da tua família empregados domésticos, portanto, se partilhares as tarefas e fizeres a tua parte com eficácia, toda a gente ficará feliz e tu mostras que desenvolveste alguma responsabilidade.
Acordar cedo: férias não significa hibernar, nem tornar-se notívago… acordar a horas decentes para realizar uma quantidade de atividades divertidas com a família ou amigos é bem mais divertido e muito menos nocivo para o teu cérebro.
Trabalhar: Sabemos que nem toda a gente tem o privilégio de passar todas as férias de verão sem trabalhar. Muitas famílias precisam do apoio financeiro de todos os membros e, para quem já tem idade para trabalhar, nem que seja a part-time, deve fazê-lo… e com muito orgulho.
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