Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Este jogo pedagógico é uma adaptação à partilha concretizada por uma leitora desta blogue, através de email. É com todo o carinho que a partilho aqui:
O objetivo desta atividade é aumentar a criatividade, a espontaneidade e a imaginação de quem cresce, portanto, não existem limites de idade, basta saber escrever (com ou sem erros)…
Estes pequenos escritores devem sentir-se livres na escrita, sem receio de errar e sem constrangimentos.
Como fazer:
Oferecer ao participante um caderno pequeno (A5) e propor-lhe que o use de forma constante, fazendo-se sempre acompanhar por ele.
Neste objeto pode escrever aquilo que lhe vier à imaginação, sempre que se pretender expressar, ou sempre que quiser partilhar algo aos outros. Estas pequenas notas, podem ser histórias, narrativas, frases, desenhos… sem limites e sem preocupações!
O participante só deve partilhar o seu Caderno da Liberdade quando sentir vontade e apenas as páginas que entender, pois deve entende-lo como algo privado, à semelhança de um Diário!
Um jogo bastante antigo, que nós mesmos já jogamos quando fomos crianças. tanto este como outros trabalhos manuais em origamis ajudam a desenvolver a motricidade fina, a concentração e, em simultâneo promovem o trabalho e interação grupal.
Para além de tudo isto, este jogo específico pode ser utilizado com várias finalidades, dependendo daquilo que se escreve/propõe para o interior do objeto.
Eu proponho que se escrevam apenas propostas de ações emocionais positivas, que incentivem atitudes de carinho e reforço positivo, de forma a que, enquanto a criança brinca e se diverte desperta para bons sentimentos e emoções.
Se já não se lembra como o construir, aqui fica uma orientação:
Dobrar o extremo superior da folha de papel e juntá-lo com a borda esquerda da folha para que fique a forma de um triângulo.
Uma vez conseguida a forma triangular recortar com a tesoura o papel que sobra.
Abrir o triângulo e ver como fica marcada uma das diagonais do quadrado.
Dobrar o outro extremo do quadrado com o objetivo de obter outra diagonal.
Dobrar os quatro extremos do quadrado para o centro e, em seguida, virá-lo.
Dobrar os quatro extremos para o centro de novo e, de novo, virá-lo.
Pôr os dedos nos buracos que ficam nos quatro extremos e dar forma ao “quantos queres”.
Imagem retirada do site: https://www.didatic.pt/quantos-queres-faz-tu-mesmo
É imprescindível ensinar às crianças conceitos morais e éticos fundamentais, como a solidariedade e a empatia pelo outro. Se tais conceitos forem utlizados em casa com regularidade e frequência, torna-se bem mais fácil para quem cresce reproduzi-los em sociedade de forma natural e sensível.
Para ajudar a incrementar tais conceitos nas rotinas das crianças e jovens, hoje partilho este jogo pedagógico: SOS família, onde o objetivo é que a criança consiga identificar situações familiares específicas, onde deve intervir para ajudar qualquer um dos elementos.
O jogo necessita dos seguintes matérias:
Duas pequenas caixas que devem conter cartões. Uma caixa vermelha, onde se pode ler: S.O.S, outra caixa verde, onde se pode ler: AJUDO e canetas.
Sempre que alguém da família sentir que necessita de uma ajuda extra, num determinado dia, deve retirar da caixa vermelha o cartão e escrever o seu problema e assinar (pode afixar no frigorífico, ou em outro local previamente definido);
Sempre que for ativado o pedido de S.O.S. os familiares devem retirar um cartão da caixa verde e propor a sua ajuda e a forma de apoio, assinando.
Estes cartões de ajuda podem e devem ser utilizados sem que seja necessário que alguém use o cartão de S.O.S, pois significa que existe sensibilidade para perceber quando alguém precisa de ajudar, antecipando assim o apoio.
Esta ajuda pode ser uma simples atividade doméstica, como pode ser um apoio emocional, como por exemplo: alguém ficar doente; arrumar a cozinha; sentir de tristeza; … etc.
Todos podem pedir ajuda e todos podem ajudar… e é sempre obrigatório cumprir o prometido!
Atenção: se alguém ainda não consegue escrever, pode desenhar ou pedir apoio na escrita.
As crianças, por vezes, apresentam algumas dificuldades em discernir objetivos e desejos de bens materiais… podem muitas vezes limitarem os seus gostos e prazeres apenas aos objetos que podem ser adquiridos em lojas, como por exemplo, equipamentos eletrónicos, roupas de determinadas marcas, etc., isto pode deixar quem cresce muito mais preocupada com o Ter e descuidado de outros valores: sentimentos, ações e emoções, que estão relacionados com o Ser e que trazem muito mais felicidade e satisfação pessoal.
No entanto, esta sensibilização passa também por uma educação e aprendizagem, que cabe essencialmente às famílias. Estas aprendizagens irão despertar para a sensibilidade, empatia, compaixão, solidariedade e compromisso.
Para apoiar no desenvolvimento destas aprendizagens, hoje partilho aqui o jogo ‘O frasquinho dos Desejos’. Basta reciclarem um frasco já utilizado, decorarem a gosto e colocarem próximo um bloquinho de notas.
Ao longo de um período de tempo, as crianças devem ir anotando os seus Desejos, ou seja, algo que queiram muito conquistar e que não poderá ser comprado/adquirido. Por exemplo: melhor nota a Português; fazer uma nova amizade; fazer um passeio em família; abraçar os avós…
Os desejos devem ser colocados no frasquinho e, em data a definir com a família, devem ser abertos, lidos e festejados… devem ser consideradas conquistas muito felizes e muito importantes na vida da criança! A Verdadeira Felicidade!
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
Este jogo é direcionada para as crianças/adolescentes que demonstram muita dificuldade em saber esperar, em lidar com conceitos como a paciência, o momento certo… o que leva a muitos sentimentos de frustração, birras e aborrecimentos, não só para quem cresce, como para os que estão próximos.
Para ajudar ao desenvolvimento destas competências poderão optar por realizar este jogo pedagógico. Tal como noutras partilhas, basta ilustrar um frasco e escrever várias frases incentivadoras para quem tem Paciência, deixo várias destas frases, como exemplo.
Depois basta colocar cada frase num papel colorido, dobrar e deixar no frasco. Sempre que a criança demonstrar frustração sobre determinada situação deve ser levada a retirar uma das frases do frasco e a refletir/conversar sobre a sua mensagem, interiorizando a necessidade de aprender a esperar e a ter paciência. Se a criança estiver muito agitada, deve ser convidada a refletir sobre a mensagem num lugar mais sossegada e em silêncio.
A paciência tem o efeito mágico de fazer as dificuldades desaparecerem.
A paciência é a força dos mais fracos.
O teste mais duro no caminho é a paciência para esperar o momento certo.
A paciência é difícil, mas o seu resultado é doce!
O que vale a pena ter, tem de valer a pena esperar.
A paciência em muitos casos não é mais do que medo, ou preguiça.
Ser paciente é ser herói.
Ter paciência é ter uma enorme virtude e qualidade.
Muitos problemas resolvem-se com muita paciência.
Pessoa de muitos valores, aquela que sabe esperar.
Esperar o momento certo é uma capacidade que só os melhores têm.
Aguardar pelo futuro, só os mais fortes conseguem!
Por vezes, ter paciência é a melhor forma de ajudar.
Tudo tem o seu tempo para acontecer…. Espera e verás!
Aprender a esperar é aprender a ser mais feliz.
Tudo o que vale a pena precisa de tempo para acontecer.