Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
Por vezes as famílias chegam ao final do dia, ou da semana, bastante cansados. Ensinar técnicas de relaxamento, explicar a importância de relaxar é, sem dúvida fundamental.
Procurar fazer esta dinâmica em família pode ser um belo momento e uma excelente forma de aprendizagem.
Como fazer:
Um adulto fica responsável por dar as instruções;
Todos os participantes ficam deitados no chão, ou na cama em silêncio;
O espaço deve estar pouco iluminado e com uma música suave;
Todos os elementos tentarão relaxar com a música e, ao mesmo tempo que serão dadas as seguintes instruções:
Respire profunda e suavemente.
Percebe os teus dedos dos pés e das mãos, relaxando ao máximo, cedendo o peso do corpo à gravidade.
Relaxa os músculos das coxas, joelho e anca.
Respire profunda e suavemente.
Relaxar a musculatura do abdómen, através do controlo da respiração: inspirações e expirações.
Alongar a coluna vertebral e relaxar os braços…. Agora os ombros.
Relaxar as palmas das mãos e dedos.
Relaxar a cabeça… os olhos… libertar a testa da tensão acumulada…todo o rosto…
Com os olhos fechados: Construir uma paisagens e imagens confortáveis, agradáveis, que propiciem o relaxamento muscular.
Para ser diferente, podem utilizar áudios de meditação direcionados para a idade pretendida.
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
Este jogo é mais apropriado para adolescentes e jovens, que têm maior consciência crítica sobre o outro, como um ser diferente e especial.
Quantos mais intervenientes tiver o jogo, mais interessante se torna, para além disso, deve também ser realizado por amigos/colegas, ou seja, pessoas que tenham já algum tempo de convivência.
Este jogo tem como objetivo aumentar a consciência sobre si mesmo e melhorar a autoestima dos participantes. Levando-os a refletir sobre as suas qualidades e melhores competências, recebendo uma opinião coletiva de si mesmo.
Como fazer:
Folhas brancas, tantas quanto os participantes;
Canetas, tantas quanto os participantes;
Fita cola;
Cada participante deve colocar, nas suas próprias contas, uma folha branca presa com fita cola. Para tal, os participantes devem-se ajudar uns aos outros, ou então o gestor do jogo pode fazê-lo.
Assim que essa tarefa termine, são distribuídas as canetas por todos, no maior silêncio possível, os participantes devem andar pelo espaço, em reflexão. E, vão escrevendo qualidades nas costas de cada um dos participantes. É necessário salientar que não é permitido escrever características negativas sobre a pessoa, apenas aspetos positivos e que considerem verdadeiros, deve ser pedido sinceridade e carinho pelo outro.
Quando todos já escreveram nas costas de todos, cada um retira o seu papel das costas, de novo com ajuda… e fica com ele. De seguida, todos se sentam em grupo, leem o que lhes foi escrito e refletem/debatem sobre isso.
Este jogo pedagógico é uma adaptação à partilha concretizada por uma leitora desta blogue, através de email. É com todo o carinho que a partilho aqui:
O objetivo desta atividade é aumentar a criatividade, a espontaneidade e a imaginação de quem cresce, portanto, não existem limites de idade, basta saber escrever (com ou sem erros)…
Estes pequenos escritores devem sentir-se livres na escrita, sem receio de errar e sem constrangimentos.
Como fazer:
Oferecer ao participante um caderno pequeno (A5) e propor-lhe que o use de forma constante, fazendo-se sempre acompanhar por ele.
Neste objeto pode escrever aquilo que lhe vier à imaginação, sempre que se pretender expressar, ou sempre que quiser partilhar algo aos outros. Estas pequenas notas, podem ser histórias, narrativas, frases, desenhos… sem limites e sem preocupações!
O participante só deve partilhar o seu Caderno da Liberdade quando sentir vontade e apenas as páginas que entender, pois deve entende-lo como algo privado, à semelhança de um Diário!
Um jogo bastante antigo, que nós mesmos já jogamos quando fomos crianças. tanto este como outros trabalhos manuais em origamis ajudam a desenvolver a motricidade fina, a concentração e, em simultâneo promovem o trabalho e interação grupal.
Para além de tudo isto, este jogo específico pode ser utilizado com várias finalidades, dependendo daquilo que se escreve/propõe para o interior do objeto.
Eu proponho que se escrevam apenas propostas de ações emocionais positivas, que incentivem atitudes de carinho e reforço positivo, de forma a que, enquanto a criança brinca e se diverte desperta para bons sentimentos e emoções.
Se já não se lembra como o construir, aqui fica uma orientação:
Dobrar o extremo superior da folha de papel e juntá-lo com a borda esquerda da folha para que fique a forma de um triângulo.
Uma vez conseguida a forma triangular recortar com a tesoura o papel que sobra.
Abrir o triângulo e ver como fica marcada uma das diagonais do quadrado.
Dobrar o outro extremo do quadrado com o objetivo de obter outra diagonal.
Dobrar os quatro extremos do quadrado para o centro e, em seguida, virá-lo.
Dobrar os quatro extremos para o centro de novo e, de novo, virá-lo.
Pôr os dedos nos buracos que ficam nos quatro extremos e dar forma ao “quantos queres”.
Imagem retirada do site: https://www.didatic.pt/quantos-queres-faz-tu-mesmo
É imprescindível ensinar às crianças conceitos morais e éticos fundamentais, como a solidariedade e a empatia pelo outro. Se tais conceitos forem utlizados em casa com regularidade e frequência, torna-se bem mais fácil para quem cresce reproduzi-los em sociedade de forma natural e sensível.
Para ajudar a incrementar tais conceitos nas rotinas das crianças e jovens, hoje partilho este jogo pedagógico: SOS família, onde o objetivo é que a criança consiga identificar situações familiares específicas, onde deve intervir para ajudar qualquer um dos elementos.
O jogo necessita dos seguintes matérias:
Duas pequenas caixas que devem conter cartões. Uma caixa vermelha, onde se pode ler: S.O.S, outra caixa verde, onde se pode ler: AJUDO e canetas.
Sempre que alguém da família sentir que necessita de uma ajuda extra, num determinado dia, deve retirar da caixa vermelha o cartão e escrever o seu problema e assinar (pode afixar no frigorífico, ou em outro local previamente definido);
Sempre que for ativado o pedido de S.O.S. os familiares devem retirar um cartão da caixa verde e propor a sua ajuda e a forma de apoio, assinando.
Estes cartões de ajuda podem e devem ser utilizados sem que seja necessário que alguém use o cartão de S.O.S, pois significa que existe sensibilidade para perceber quando alguém precisa de ajudar, antecipando assim o apoio.
Esta ajuda pode ser uma simples atividade doméstica, como pode ser um apoio emocional, como por exemplo: alguém ficar doente; arrumar a cozinha; sentir de tristeza; … etc.
Todos podem pedir ajuda e todos podem ajudar… e é sempre obrigatório cumprir o prometido!
Atenção: se alguém ainda não consegue escrever, pode desenhar ou pedir apoio na escrita.