Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Um jogo bastante antigo, que nós mesmos já jogamos quando fomos crianças. tanto este como outros trabalhos manuais em origamis ajudam a desenvolver a motricidade fina, a concentração e, em simultâneo promovem o trabalho e interação grupal.
Para além de tudo isto, este jogo específico pode ser utilizado com várias finalidades, dependendo daquilo que se escreve/propõe para o interior do objeto.
Eu proponho que se escrevam apenas propostas de ações emocionais positivas, que incentivem atitudes de carinho e reforço positivo, de forma a que, enquanto a criança brinca e se diverte desperta para bons sentimentos e emoções.
Se já não se lembra como o construir, aqui fica uma orientação:
Dobrar o extremo superior da folha de papel e juntá-lo com a borda esquerda da folha para que fique a forma de um triângulo.
Uma vez conseguida a forma triangular recortar com a tesoura o papel que sobra.
Abrir o triângulo e ver como fica marcada uma das diagonais do quadrado.
Dobrar o outro extremo do quadrado com o objetivo de obter outra diagonal.
Dobrar os quatro extremos do quadrado para o centro e, em seguida, virá-lo.
Dobrar os quatro extremos para o centro de novo e, de novo, virá-lo.
Pôr os dedos nos buracos que ficam nos quatro extremos e dar forma ao “quantos queres”.
Imagem retirada do site: https://www.didatic.pt/quantos-queres-faz-tu-mesmo
É imprescindível ensinar às crianças conceitos morais e éticos fundamentais, como a solidariedade e a empatia pelo outro. Se tais conceitos forem utlizados em casa com regularidade e frequência, torna-se bem mais fácil para quem cresce reproduzi-los em sociedade de forma natural e sensível.
Para ajudar a incrementar tais conceitos nas rotinas das crianças e jovens, hoje partilho este jogo pedagógico: SOS família, onde o objetivo é que a criança consiga identificar situações familiares específicas, onde deve intervir para ajudar qualquer um dos elementos.
O jogo necessita dos seguintes matérias:
Duas pequenas caixas que devem conter cartões. Uma caixa vermelha, onde se pode ler: S.O.S, outra caixa verde, onde se pode ler: AJUDO e canetas.
Sempre que alguém da família sentir que necessita de uma ajuda extra, num determinado dia, deve retirar da caixa vermelha o cartão e escrever o seu problema e assinar (pode afixar no frigorífico, ou em outro local previamente definido);
Sempre que for ativado o pedido de S.O.S. os familiares devem retirar um cartão da caixa verde e propor a sua ajuda e a forma de apoio, assinando.
Estes cartões de ajuda podem e devem ser utilizados sem que seja necessário que alguém use o cartão de S.O.S, pois significa que existe sensibilidade para perceber quando alguém precisa de ajudar, antecipando assim o apoio.
Esta ajuda pode ser uma simples atividade doméstica, como pode ser um apoio emocional, como por exemplo: alguém ficar doente; arrumar a cozinha; sentir de tristeza; … etc.
Todos podem pedir ajuda e todos podem ajudar… e é sempre obrigatório cumprir o prometido!
Atenção: se alguém ainda não consegue escrever, pode desenhar ou pedir apoio na escrita.
As crianças, por vezes, apresentam algumas dificuldades em discernir objetivos e desejos de bens materiais… podem muitas vezes limitarem os seus gostos e prazeres apenas aos objetos que podem ser adquiridos em lojas, como por exemplo, equipamentos eletrónicos, roupas de determinadas marcas, etc., isto pode deixar quem cresce muito mais preocupada com o Ter e descuidado de outros valores: sentimentos, ações e emoções, que estão relacionados com o Ser e que trazem muito mais felicidade e satisfação pessoal.
No entanto, esta sensibilização passa também por uma educação e aprendizagem, que cabe essencialmente às famílias. Estas aprendizagens irão despertar para a sensibilidade, empatia, compaixão, solidariedade e compromisso.
Para apoiar no desenvolvimento destas aprendizagens, hoje partilho aqui o jogo ‘O frasquinho dos Desejos’. Basta reciclarem um frasco já utilizado, decorarem a gosto e colocarem próximo um bloquinho de notas.
Ao longo de um período de tempo, as crianças devem ir anotando os seus Desejos, ou seja, algo que queiram muito conquistar e que não poderá ser comprado/adquirido. Por exemplo: melhor nota a Português; fazer uma nova amizade; fazer um passeio em família; abraçar os avós…
Os desejos devem ser colocados no frasquinho e, em data a definir com a família, devem ser abertos, lidos e festejados… devem ser consideradas conquistas muito felizes e muito importantes na vida da criança! A Verdadeira Felicidade!
Por cá, já tenho deixado várias tabelas que poderão apoiar e incentivar aos bons comportamentos, seja dentro do contexto escolar, ou em contexto familiar. Mas como estas partilhas nunca serão demais… e atividades diferentes podem ajudar também de formas diferentes. Hoje, partilho uma nova tabela mensal.
Com esta tabela os educadores ou família podem ir anotando, ao longo do mês o comportamento da criança e colorindo a tabela, basta imprimir e seguir as regras, que são extramente simples!!
Porque estamos próximos do Dia da Criança, a escolha de brinquedos para as crianças deve ser algo importante e reflexivo. Os brinquedos devem levar as crianças a desenvolverem capacidades imaginativas, criativas e de grande fantasia. Para ajudar a comprar os brinquedos adaptados a cada idade, pode seguir por esta proposta padronizada, como orientação:
0 - 5 anos: o brinquedo deve ser um calmante. Pode optar por objetos coloridos com sons ou músicas.
6 meses - 1 ano: brinquedos que estimulam a curiosidade sobre o meio envolvente. Pode optar por brinquedos de encaixar, de empilhar, flutuantes, ou com sons.
1 - 2 anos: os brinquedos devem auxiliar no desenvolvimento da concentração e da motricidade fina. Brinquedos com diferentes texturas, ilustrações, puzzles, com botões para pressionar, ou com rodas.
2 - 3 anos: os brinquedos devem estimular a imaginação e a criatividade. Pode optar pelas pinturas, réplicas de objetos ou animais, bolas, baloiços.
3 - 4 anos: os brinquedos mais próximos dos desejos das crianças são os que representam o dia a dia das crianças. Para além das réplicas de objetos quotidianos, pessoas e animais, pode incluir triciclos, bicicletas, casas de bonecas, oficinas de ferramentas, jogos simples, plasticina e livros ilustrados.
4 - 6 anos: aumenta o estimulo da fantasia e da imaginação, que pode ser auxiliado com os brinquedos corretos. Os brinquedos podem ser, dinheiro de brincar, meios de transporte, caixa registadora, cidades de brincar, instrumentos musicais, jogos, etc.
6 - 9 anos: já em idade escolar, as crianças estão ainda muito dedicadas à brincadeiras de faz-de-conta e do imaginário. Pode optar por livros, jogos de tabuleiro, corda, patins, bicicleta, equipamentos desportivos, meios de transporte em peças para montar e legos.
9 – 12 anos: nesta idade as crianças entram na fase da adolescência e preferem ser elas a escolher as diversões, deve haver uma continuidade no despertar do raciocínio e da criatividade. Pode escolher entre livros, jogos de mesa, caixas científicas, equipamentos desportivos ou material eletrónico.