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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Inquietude: Brincar não é jogar nas plataformas virtuais

Cada vez mais, assistimos a uma troca constante dos brinquedos, das brincadeiras habituais entre crianças e objetos, para passarem a desejar apenas as plataformas virtuais de jogos, que procuram cativar crianças e adolescentes com um crescente de violência e desafios bizarros.

Motivá-los num sentido contrário parece ser um constante ‘remar contra a maré’, porque os pedidos de presentes são apenas esses, porque no tempo livre só desejam isso, porque nada substitui um jogo virtual.

As famílias são as que mais desesperam com esta situação, procuram inventar mil e uma formas de cativar para a leitura, para os jogos de tabuleiro e para outros brinquedos… e tantas vezes se sentem a desistir perante a evidencia de tanta insistência e de uma moda que parece ser contagiosa.

Na minha opinião, o truque é começar muito cedo esta luta, ou seja, reduzir para o mínimo possível a utilização de ecrãs pelos mais novos… assim como a permissão de ter um telemóvel ou de utilizar um computador/tablet em tenra idade, mesmo que seja usar o telemóvel do pai ou da mãe por algum tempo!

Esta limitação deve ser muito assertiva e controlada, enquanto que a motivação para outras brincadeiras em família e com amigos deve ser incentivada, assim como a leitura, o desporto e a arte.

Bem sei que este é um desafio gigante para a grande maioria das famílias e de toda a comunidade educativa, mas desistir não pode estar na mente em momento algum!

Neste Natal pondere bem sobre os presentes a oferecer!!!

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Telemóveis nas escolas…. A realidade mudou?

Inquietudes...

No início deste ano letivo fomos confrontados pelas notícias de TV, jornais e revistas, que o Ministério da Educação Português deixava orientações para uma restrição do uso dos telemóveis nas escolas… pois estudos indicavam que estes equipamentos constrangem o processo de aprendizagem!

Eu estive atenta às notícias, não recebi a notícia apenas agora, mas preferi não escrever sobre o assunto, porque queria perceber na realidade, através dos estudantes com quem contacto, como isto se iria desenvolver na prática.

Entretanto, já se passaram muitos dias de aulas e já conversei com vários alunos, aqui desta zona onde vivo, sobre o assunto.

Pelo que percebi, as escolas públicas não apresentaram nenhuma novidade sobre o tema, nem informaram os encarregados de educação de qualquer medida proibitiva, ou mesmo orientadora, relativamente a estes equipamentos.

Nos colégios privados, o uso de computadores ou tablet’s é uma realidade em sala de aula, embora os telemóveis estejam proibidos em todo o recinto escolar, mas esta medida já acontece há anos, sem que tenha surgido alguma novidade!

De facto, não me parece que o impacto de tais orientações tenham chegado fortemente às escolas locais… no entanto, deixo a questão aos leitores, que poderão espelhar e relatar outras realidades!!???

 

A minha opinião

 

Claro que, relativamente ao assunto tenho uma opinião concreta e particular que posso aqui partilhar, por ser pertinente o acrescento!

Para mim, não podem ser as escolas a educar para questões tão particulares como esta: o tempo de utilização de tais equipamentos tem de ser gerido em casa, na família!

É fundamental que a família saiba quantas horas o estudante passa com o telemóvel e aquilo que faz nele… sendo que, para além disso terão obrigatoriamente de ser exemplo…

Se o pai/mãe estão ao telemóvel constantemente, claro que a criança também o deseja, é demasiado evidente!

No entanto, não quero com isto dizer que a escola não deva ter uma palavra a dizer sobre o uso de telemóvel no seu recinto!

Obviamente que os telemóveis não são necessários para dentro da sala de aula, nem para os recreios e zonas de convívio!

A pergunta dos pais é sempre a mesma: _ e se o meu filho precisa de me ligar? _ Para mim, um hábito desnecessário e que retira o aprender a ser responsável… a criança tem de se habituar  a não ligar para os pais sempre que surge uma nova situação, ou um pequeno problema!

Sendo que, em situações sérias, é a própria escola a ligar com a família… era assim no meu tempo de escola e no vosso tempo de escola também… certo?

 

Claro que, quando converso  com os estudantes sobre o assunto, nenhum deseja ter de deixar o telemóvel em casa, até porque muitos adolescentes têm grande dependência destes equipamentos, sem terem a mínima noção do quanto os prejudica…

 

Deixem as vossas opiniões nos comentário…

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Inquietude: O tal papel da escola

Verdade é que, a escola é a base das aprendizagens cognitivas e também sociais. É um lugar de estadia prolongada que apoia o desenvolvimento, para além da família.

Certo é também que, a escola deveria ter acompanhado mais e melhor o processo evolutivo da sociedade e se adaptado às novas necessidades de um mundo em constante mudança.

Muito deveria ser pensado para melhorar todo o contexto escolar. Mas, mesmo assim, esta instituição continua a ser a primeira sede do conhecimento e, por conseguinte, funciona como um elevador social por excelência, apoiando a conquista de saberes como caminho para uma conquista por meritocracia.

Continuo a sonhar com uma escola melhor e melhorada, mas continuo a lhe reconhecer o maior mérito e o melhor caminho para transformar sonhos em realidades.  É nisto que cada aluno deve acreditar, ao estudar para cada avaliação e ao procurar adquirir o maior conhecimento!

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Inquietude: As turmas de nível…

No meu tempo era assim, as turmas A e B eram sempre as que obtinham os melhores resultados e as que beneficiavam dos professores com mais anos de escola. Parecia que os alunos eram escolhidos a dedo, de forma a ficarem os melhores todos juntos… para o final do alfabeto ficavam os que apresentavam mais dificuldades de aprendizagem, os que reprovavam, também… Com isto, alguns, defendiam que era uma promoção de condições de aprendizagem, onde uns incentivavam os outros na obtenção de melhores resultados…

Agora coloco-vos a questão:

Isto ainda acontece nas vossas realidades, nas vossas escolas, nas escolas dos vossos filhos? Parece-vos a melhor opção, fazer esta seleção de competências? Será que existe uma efetiva promoção das melhores condições para aprender? Será esta a melhor estratégia? Existirão outras estratégias mais adequadas?

É algo que me inquieta, desde dos meus tempos de 3º ciclo, quando percebi que tal situação estava presente, no meu quotidiano escolar… Inquieta-vos hoje? 

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Inquietude: Como educar, numa sociedade competitiva?

Vivemos numa sociedade em que a competição é algo comum e diário. Cedo, as crianças aprendem a competir, pelas melhores avaliações, pelos lugares de destaque, pelos elogios e valorizações. E esta competição permanecerá ao longo da vida, vai ser exigida pela profissão, pela família, pela sociedade… estas competições trarão lucros e ganhos, contribuem para a felicidade procurada nos dias de hoje, pela grande maioria da população.

Mas será que conseguimos educar para uma competição saudável? Será que conseguimos fazer uma boa mediação: entre o ensinar a competir e o respeitar das diferenças? Será fácil encontrar estes pontos de equilíbrio, para nós mesmos e para transmiti-los a quem cresce?

A sociedade atual faz, aos educadores, uma exigência brutal sobre este assunto, diariamente as famílias têm de ensinar a realizar uma competição saudável, ao mesmo tempo que têm de ensinar valores fundamentais, como respeito, solidariedade, partilha, ética, moral…

Então, a pergunta base será esta: como pode uma família fazer a educação da melhor forma? Que contributos poderá dar a escola neste assunto?  Não, não existe uma solução concreta, milagrosa, ou definida… deve é existir uma reflexão e ponderação constante a cada decisão, a cada atitude… a cada valor que se ensina. As famílias devem pensar constantemente sobre aquilo que querem transmitir, com diálogo e exemplo… só com muita ponderação e sensatez se poderá Educar… assim, com amor e sem livro de instruções! 

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