Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
No 1º ciclo escolar (1º ao 4º ano), aprende-se a ler, a escrever e a contar, na língua materna mas, a partir do 2º (5º e 6º ano) e 3º ciclos (7º ao 9ºano), os estudantes começam a ter a disciplina de Inglês incluída no seu currículo escolar, aprendem a escrever a falar, sendo avaliados por tal.
Há alguns anos, no 1º ciclo, a disciplina de Inglês foi incluída no currículo como opcional, fazendo com que os alunos ao chegarem ao 5º ano apresentassem saberes diferenciados entre eles: uns tinham desenvolvido aprendizagens no 1º ciclo, outros estavam a contactar pela primeira vez com esta Língua, isto trazia algumas inseguranças a uns e desmotivações a outros…
Agora, o ensino do Inglês é para todas as crianças, já no 1º ciclo, supondo-se que no 5ºano já trarão bases de aprendizagem que auxiliarão a continuação deste estudo.
Têm experiências/opiniões sobre este tema que gostariam de partilhar nos comentários?
Quando aprendemos uma língua, uma das formas de melhor desenvolver competências nela é ter a capacidade de escrever textos, claramente, começamos por conseguir escrever pequenas frases e, com o aprofundar de vocabulário e gramática conseguimos produzir textos cada vez maiores, mais coerentes e com menos erros ortográficos.
Para o professor avaliar esta evolução, na grande maioria das fichas de avaliação inclui uma proposta de texto final com um número balizado de palavras, que vai aumentando conforme o grau de estudo onde está o aluno.
Assim, de forma geral, os textos devem conter o seguinte número de palavras:
No Post anterior escrevi sobre os diferentes temas que se aprendem numa língua estrangeira e os temas que poderão ser propostos em avaliações/apresentações orais. Tal como prometido, darei continuidade a esse Post, hoje, com as Dicas para melhor realizar estas propostas de oralidade, quando se aprende uma nova língua:
Quando a apresentação for a pares e te for proposto escolher a parceria, procura alguém próximo do teu nível de conhecimento… se te consideras aluno com algumas dificuldades procura alguém que te possa ajudar e com quem te sintas à vontade, para diminuíres os níveis de ansiedade;
Escreve o texto sobre o tema que é proposto com base noutros textos que já estudaste, adaptando ao que pretendes;
Não escrevas um texto complexo e com palavras que sintas ter muitas dificuldades em memorizar, ou vais ter imensas dificuldades;
Com antecedência pede ao professor que o corrija e te proponha melhorias, antes de começares a memorizá-lo;
Este processo de memorização deve ser treinado, para te ajudar utiliza objetos que recolheste anteriormente, faz um powerpoint com imagens, leva comida se for esse o tema, usa um pequenino vídeo como introdução ou conclusão;
Faz vários ensaios, solicita a alguém que assista e analise a tua apresentação;
Não deixes que a ansiedade tome conta de ti: o professor ajuda sempre e os colegas percebem bem pelo que estás a passar, pois vão passar pelo mesmo…
Quando aprendemos uma nova língua, com a qual não lidamos diariamente, torna-se mais difícil aprender o vocabulário e a gramática, pois não estamos familiarizados com ela, não a ouvimos ou procuramos entender no nosso dia a dia… Se com o Inglês ainda muitos estudantes têm maior facilidade em aprender, porque a ouvem constantemente, nos filmes, músicas e séries, outras línguas não tão utilizadas pela maioria, torna-se um pouco mais difícil.
Para melhorar a oralidade, os professores propõe vários exercícios que são executados a pares ou individualmente.
Nos primeiros anos de estudo da língua estrangeira, esta oralidade é bastante simples, com o desenvolvimento e estudo, torna-se um pouco mais complexa.
No estudo das línguas, é necessário ensinar e avaliar a oralidade, a forma como se expressa na língua, como comunica, como pronuncia… Portanto, na escola, ser oralmente avaliado a uma das disciplinas de Português, Inglês, Espanhol,… é algo a que os alunos estão habituados.
As propostas de avaliação são diferentes e tornam-se mais complexas conforme os anos de aprendizagem da língua vão aumentando.
A apresentação à turma de um objeto sentimental, através da sua descrição e enquadramento pessoal pode ser uma das propostas, muitas vezes, vinda do professor de Português.
Para ajudar e orientar esta apresentação, deixo algumas dicas:
Escolha do objeto:
Não procures um objeto comum a muitos dos teus colegas, como o telemóvel… perde muito em originalidade. Seleciona algo bem pessoal, por exemplo, um objeto usado num desporto que pratiques, numa arte que aprendes; um objeto que te acompanhe desde a infância; um prémio recebido; algo oferecido por alguém especial….
Responde às seguintes perguntas:
Onde compraste, recebeste?
Tua idade quando adquiriste?
Idade do objeto?
Características os objeto?
Qual o valor sentimental e porquê?
Onde está guardado?
O que significa quando o usas, ou observas?
Algum sonho (futuro) que o objeto te traga?
No momento da apresentação:
As perguntas anteriores já devem estar todas organizadas num texto simples e coerente, previamente memorizado. Como vais falar sobre algo pessoal, não será difícil esta memorização. Nesta apresentação não te demores mais de 5 minutos.
De acordo com as orientações do professor, podes fazer um powerpoint para te orientar, com mais fotografias e títulos, nunca com todo o texto que irás dizer.
Leva o objeto contigo e mostra-o aos colegas e ao professor, assim que comeces a apresentação, volta a pegar nele se precisares de mostrar alguma característica específica, deixa-o sempre em lugar de destaque enquanto decorre a tua apresentação. Procura usar as tuas palavras e não somente ler o que escreveste.
No final, pergunta se entenderam e se querem fazer alguma pergunta… por fim agradece!