Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
A educação está nas mais diversas experiências de vida, conseguimos aprender através de uma educação formal, mas podemos também aprender através de muitos outros contextos, sociais e profissionais. A educação é, assim, muito transversal.
Por esta razão torna-se importante que, quem cresce, tenha oportunidade de viver diversas experiências pessoais e sociais que o enriqueça e o eduque. Viajar é, um exemplo claro, de aprendizagem através da experiência.
Quando alguém viaja tem oportunidade de conhecer novas culturas, novos valores sociais, confrontar-se com outros estilos de vida e com outras sociedades. Assim, sempre que as famílias proporcionam férias às suas crianças e jovens, visitando outros lugares e vivendo outras experiências, estão também a proporcionar-lhes momentos de grande enriquecimento pessoal que, embora não pareça claro, traz grandes aprendizagens para toda a família.
Assim, sempre que conseguir, e na medida do possível para o orçamento familiar, proporcione viagens a quem cresce, não é necessário ir para onde a maioria das pessoas vão, não é necessário ter grande financiamento (ensinar a poupar em férias é também primordial), não é necessário viajar para destinos longínquos ou exóticos, basta vontade de partir à descoberta, manter uma mente aberta para o que nos rodeia e muito desejo de aprender/conhecer!
Viajar oferece conhecimento, experiências e muitas aprendizagens que não estão nos manuais escolares, aproveitem!
Ler e escrever bem, é uma das maiores e mais poderosas ferramentas, seja para quem estuda, seja para quem trabalha. Torna as pessoas com melhoras capacidades de compreensão, reflexão e análise, facilita a vida do quotidiano e oferece competências imprescindíveis nos dias de hoje.
Olhando para este saber ler e escrever, como forma de aprendizagem, podemos lembrar o seguinte:
Na aprendizagem formal, em contexto de sala de aula, a capacidade de interpretar textos e informações é exigência transversal em todas as disciplinas, quer na interpretação de textos, quer na interpretação de enunciados. Sendo a escrita cuidada e explicita algo que melhorará a avaliação geral.
Na aprendizagem informal, em contextos que ultrapassam a formalidade escolar, mas onde a aprendizagem, a reflexão e compreensão são também uma exigência, o saber interpretar cartas, legislação e variados textos, facilita a vida social e cívica. Para além de que, ler e escrever com frequência apoia a nossa criatividade e imaginação, abre horizontes pessoais e contribui para uma cultura mais rica.
Que o professor não sabe explicar…que essa matéria não dei na escola… não é desculpa! Atualmente, todos nós devemos e podemos ser um pouco autodidatas e isso deve ser despertado em quem cresce!
O conceito autodidata significa que uma pessoa tenha a capacidade de desenvolver um estudo sobre determinado assunto, ou tema, sem o apoio de um professor ou orientador. Ou seja, individualmente a pessoa pesquisa a informação que pretende, em várias fontes, analisa e interpreta, apenas através do seu esforço e dedicação.
Não são apenas os adultos que têm esta capacidade, as crianças, com a sua curiosidade natural fazem-no imensas vezes. Assim, basta direcioná-las para as melhores aprendizagens, para os conhecimentos mais uteis na vida e incentivando à realização deste processo como paralelo a uma aprendizagem escolar.
Aprender é assim… autonomia, vontade, curiosidade e mente aberta! Educar é assim… promover tudo isto de forma livre mas apoiada…
Viver é aprender, seja nos bancos da escola ou nos caminhos da vida, por essa razão o provérbio “Burro velho não aprende línguas” está completamente ultrapassado! Nunca devemos virar as costas ao saber, nem inibir a vontade de conhecer que todos temos.
Por isso devemos lembrar a importância do conceito: Aprender ao Longo da Vida… Assumir que a educação não se pauta apenas pelos primeiros anos de vida, e que a educação ao longo da vida é uma realidade, não apenas confinada à educação formal, mas também presente na educação não-formal e informal, sublinha-se a ideia de que todos os contextos da vida adulta, pessoal, social e profissional contribuem para desenvolvimento integral do ser humano. O proporcionar e refletir sobre momentos de educação e formação de adultos torna-se, por esta razão, cada vez mais, uma motivação para os entendidos na área da educação.
Na sociedade atual podemos assistir a mudanças aceleradas em vários sectores, principalmente ao nível das tecnologias, colocando os indivíduos perante uma grande diversidade de novos problemas e de novas complexidades que exigem, a jovens e adultos, novas competências e novos saberes para uma adaptação constante ao mundo, estas exigências e tantas outras, que a sociedade nos empele devem ser olhadas como desafiantes e motivadoras, das quais conseguiremos retirar-lhes o melhor partido, uma vez que cultivamos o nosso espírito crítico e uma análise reflexiva permanente.