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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Onde está o perigo: filmes vs jogos???!!!

Os jogos podem ser mais preocupantes/perigosos do que os filmes??… e a questão das idades aconselhadas…???

Há uns tempos atrás alguém debatia, nos meios de comunicação, as idades aconselhadas para alguns filmes e séries, numa preocupação de permitir, ou não, a visualização de algo específico por idades mais novas.

Na minha opinião, torna-se mais preocupante refletir e definir as idades para os jogos que circulam entre adolescentes e jovens.

Passo a explicar o meu ponto de vista: os filmes ou séries por norma têm uma mensagem a passar, com moralidade explicita ou implícita… e levam o espectador no caminho da reflexão e do questionamento acerca de valores, mesmo nos filmes com maior violência! Para além disso são muito claros nas orientações da idade aconselhada, os cinemas apenas permitem algumas entradas com a presença de adultos.

Em contrário, estão os jogos, que nem sempre apresentam uma história ou moralidade, por exemplo, os jogos mais violentes podem até ter uma história de base, grande maioria em língua estrangeira, que os jogadores não entendem e nem estão interessados, porque querem é jogar. Para além disso, quando os adolescentes ou jovens pensam sobre o jogo é apenas para passar níveis e obter melhores resultados, daí não advém nenhuma forma de moralidade ou ética… até porque se pode morrer e regressar à vida sempre… muito longe da vida real!

Nota: esta é apenas a minha opinião pessoal, não me baseei em qualquer estudo científico sobre o assunto, apenas na realidade que surge em meu redor. Por isso, deixo aqui espaço à partilha de opiniões, com todo o respeito e disponibilidade! Basta abrir a caixa de comentários… 

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Todas as gerações educam!

É verdade, todas as gerações podem contribuir de forma positiva para um educação completa de quem cresce… o contato com várias pessoas, de várias idades trazem muita riqueza social e emocional e muito conhecimento, seja pela aprendizagem na forma de lidar com o outro, seja pela responsabilidade social, seja pelas histórias e experiências que ouvimos das outras pessoas.

Ainda hoje, nós adultos, conhecemos algumas pessoas com quem adoramos conversar e partilhar experiências, seja pela disponibilidade do outro, seja pela riqueza de diálogos que conseguimos ter.

Por esta razão, deixar que as crianças e jovens contatem e estabeleçam relações sociais e emocionais com outras pessoas, de gerações diferentes é uma mais valia e uma forma de educação impar.

Senão, vejamos:

  • Contato com os estudantes da mesma idade:

Aprendem a conviver entre pares, a fazer cedências a conviver com colegas de opiniões diferentes e gostos diferentes, que têm de aprender a respeitar para conseguir manter um convívio saudável e divertido;

 

  • Contato com gerações mais velhas:

Aprendem a respeitar os mais velhos, em simultâneo escutam histórias de vida diferentes e com outras riquezas. Para além disso, muitas pessoas mais velhas têm um demonstrar de carinho e afetividade muito especial que enriquece os mais novos;

 

  • Contato com gerações mais novas:

 Aprendem a reconhecer as diversas etapas do desenvolvimento humano e a aceitar as limitações relativas a cada idade. Para além disso, desenvolvem o sentido de responsabilidade e de cuidado com o ser mais novo, que exige uma atenção constante.

 

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As tatuagens e os piercings… quando o adolescente quer…

Começa o início da adolescência e, a maioria dos estudantes, muda bastante a sua personalidade, muda os gostos, as vontades, a forma de estar e de pensar… Muda tanto que as famílias sentem que estão a conviver com um desconhecido lá em casa.

A aparência é algo que os adolescentes começam por valorizar imenso, demoram muito tempo a escolher roupa (de acordo com modas e marcas), querem usar acessórios pelos quais antes não demonstravam interesse, querem mudar o estilo e o penteado e, muitas vezes, querem também usar brincos, piercings e tatuagens…

Tudo isto deixa as famílias inseguras, para além de influenciarem o orçamento familiar com estas roupas e objetos de marcas caras, também colocam questões estéticas e de saúde em confronto.

Na minha opinião, esta forma de afirmação parece-me saudável, um corte de cabelo diferente, umas roupas de estilo próprio (que não leve a família à falência) são formas de experimentar papeis e posições na sociedade próprio desta idade.

Quanto aos brincos e piercings depende muito das ideologias da família, que deve conversar em conjunto e definir que permissões… em alternativa, existem sempre brincos falsos (que não é necessário furar a orelha) que podem ser comprados em qualquer centro comercial. Até porque, nestas idades, não existem gostos permanentes e esta alternativa pode facilitar a mediação familiar…

Quanto às tatuagens, não me parece que as famílias devam autorizar antes dos 18 anos. Até porque, se falarem com tatuadores entendidos e sinceros irão explicar que, como o corpo está ainda em formação, a tatuagem vai ficar deformada com o crescimento do jovem e mesmo aos 18 anos é bem provável que tal aconteça. Logo, ficarão com um desenho deformado na pele que não dá para retirar de forma simples. Para além disso, como eu já escrevi, os gostos mudam e seguem muito as modas… as modas são efémeras, portanto, não devem deixar marcas eternas. 

 

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Que tarefas domésticas as crianças podem fazer?

Agora que começaram as férias da Páscoa escolares, de uma forma pouco atípica, as crianças e jovens não devem sair de suas casas, portanto, outras tarefas devem ser incutidas para viverem de forma harmoniosa e produtiva.

Os estudantes devem continuar a:

  • realizar algum estudo diário, com exercícios de fichas, leituras e revisão de matérias;
  • devem manter algum exercícios físico, existem muitas propostas de aulas online, basta escolher;
  • fazer alguns trabalhos manuais que possam ajudar na organização do espaço;
  • brincadeiras diferentes, que podem elaborar de forma muito original;
  • controlar os horários em frente aos ecrãs;
  • realizar as tarefas domésticas, para apoio à família.

Para ajudar na orientação e definição das tarefas domésticas, em anexo, deixo uma tabela que sugere alguns exemplos de tarefas, por idades.

Sendo que, as famílias têm a clara noção daquilo que a criança já é capaz de fazer e, neste momento, em que estão todos em casa, podem também optar por desfiar a criança a realizar tarefas mais responsáveis e complexas, motivando a novas competências e aprendizagens.

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Já podemos ter um periquito? A importância dos animais de estimação

Já lhe começa a parecer uma boa ideia, esta de adotar um animal de estimação, contudo está a questionar se será a idade certa para que o seu filho(a) tenha um… posso referir que, a maioria dos especialistas apontam para que, a partir dos 3 ou 4 anos, a criança já tenha capacidade para conviver com animais como um cão, gato ou roedor, contudo isto depende muito do animal que pretende escolher, se optar por um pássaro, por exemplo, este já não apresenta limite mínimo de idade.

O importante será permitir que a criança conviva com o animal e, acima de tudo, apoie nos cuidados a ter, seja com mimos, alimentação e/ou cuidados de higiene, até mesmo levar ao veterinário… incentivando-se para os cuidados a ter com horários e rotinas…

Entre os 12 e os 14 anos os estudantes já têm a capacidade de cuidar quase autonomamente do seu animal de estimação, sendo que os adultos apenas devem supervisionar essas tarefas.

Com bom senso e reflexão a sua família ficará mais feliz ao partilhar o lar com um agradecido ‘bichinho’… e nunca se esqueça, terá de ser ‘Para Toda a Vida!’

 

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