Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
“Eu: _ Já podes começar a estudar para esta disciplina?
Estudante: _ Sim, mas ainda tenho teste de inglês…
Eu: _ Tens de definir horas de estudo…
Estudante: _ Não, para inglês não vou estudar… não preciso!”
Pelo diálogo que aqui descrito, percebem um pouco sobre o que vou escrever, a primazia que alguns estudantes dão a uma disciplina em detrimento de outras.
Esta situação ocorre, com mais frequência quando os alunos têm vários exames e provas marcadas em dias muito próximos e ainda outras formas de avaliação (trabalhos escolares, apresentações, etc.) as quais têm de valorizar e obter bons resultados.
Quando tal acontece estuda-se mais tempo para as disciplinas que sentem ter mais dificuldades, que necessitam de melhorar resultados ou que consideram de maior exigência. Para a realização de uma mera revisão simples ficam outras disciplinas.
Certo é que, em alguns casos os estudantes interiorizam e memorizam tão bem os conteúdos de algumas disciplinas que, com pouco tempo de estudo, conseguem obter bons resultados e sentirem segurança aquando da realização das provas. Mas, outras são as situações em que o pouco tempo de estudo e revisão se reflete na dificuldade de resolução da avaliação e num consequente mau resultado.
Assim, cabe a cada estudante ter a capacidade de se autoavaliar e de definir horários e metas de estudo, de acordo com as suas capacidades e necessidades escolares, não o façam por hábito ou por exemplo de outro…
Estudante: _ Eu adoro chá… de manhã bebo quase sempre chá…»
Inicio este Post por assumir claramente que, irei escrever um pouco sobre a alimentação em crianças de idade escolar. Quero, contudo, sublinhar que, esta não é, de todo a minha área profissional, portanto, o que aqui escreverei terá como objetivo ser apenas um mote de reflexão para pais e educadores, sensibilizando para uma questão primordial na saúde de quem cresce.
Cada vez mais, questões como obesidade infantil, má alimentação e vida sedentária se tornam motivo de reflexão e dedicação de toda a comunidade escolar. Isto porque, uma alimentação saudável é determinante para um bom desenvolvimento físico e intelectual, além de promover a saúde e o bem-estar geral.
Como nos dizem os especialistas, «os hábitos alimentares aprendidos durante a infância determinam os comportamentos alimentares na idade adulta. Os pais, a família e os educadores em geral desempenham um papel muito importante na aprendizagem do “saber comer” porque, à semelhança do que acontece noutras áreas do saber, as crianças não estão dotadas de conhecimentos para escolher os alimentos em função do seu benefício e valor nutricional. As crianças apreendem os hábitos alimentares através da observação dos adultos, vivenciando a escolha, preparação e confeção dos alimentos.» (Guia Educadores Alimentação: 2013).
Concordo em pleno com estas afirmações, porque pela minha experiência, já vi crianças a comerem, ao lanche, bolos e batatas fritas e crianças a comerem cenouras e fruta, com o mesmo prazer e gosto.
Quando as crianças têm, por hábito, gastar dinheiro em guloseimas, constantemente, devem ser controladas com brevidade. As conversas e reflexões sobre este tema deve também ser uma constante, seja em casa, seja na escola.
Devo recordar que uma criança que não se sinta bem com o seu próprio corpo corre mais riscos de sofrer rejeição por parte dos colegas, tornando-se mais frágil.
Portanto, não considere estes assuntos menores, sempre que for necessário recorra a especialistas (nutricionistas, psicólogos) para melhor apoiar o estudante!
Para escrever sobre este tema socorri-me do Guia para Educadores de Alimentação em Idade Escolar, e que deixo em anexo, para quem estiver interessado em ler mais sobre o assunto, de forma profissionalmente fundamentada.