Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estas e outras questões muito parecidas, são colocadas pelos estudantes, várias vezes, ao longo do seu percurso escolar. Se algumas matérias e disciplinas lhes parece obvia a sua aprendizagem, outras há que, não percebem onde serão colocadas em prática, quando tiverem uma profissão.
Quando se abordam tais assuntos estamos a refletir sobre os Sentidos que os estudantes associam à escola, só uma formação que desperte vários sentidos trará a motivação e concentração, a quem estuda.
O(s) sentido(s) de:
Ter uma boa profissão
Ter um bom salário
Ter estatuto
Ser reconhecido
Ser conhecedor de uma área específica
Ter um bom futuro
Ser capaz
Reconhecer o Eu e o Outro
Compreender direitos e deveres
….
De facto, na sociedade atual a escola e a formação é um excelente caminho para um futuro de mérito e sucesso. Para além disso, pode oferecer uma quantidade de ferramentas e competências imprescindíveis a uma vida com qualidade e consciência.
São estes os sentidos que devemos incutir às crianças que crescem… seja na escola ou fora dela… É fundamental possuirmos esta liberdade que só o conhecimento pode oferecer. Não permitam que os vossos filhos percam o(s) Sentido(s) da Escola, do Saber e da Educação! Mesmo que algumas matérias sejam estranhas… todo o conhecimento é poder!
Só esclarecendo e mostrando os múltiplos caminhos do processo de ensino/aprendizagem e o quanto ele pode contribuir para o desenvolvimento de um indivíduo feliz e consciente é que conseguiremos despertar a vontade por estudar e por ser estudante!
Ler e escrever bem, é uma das maiores e mais poderosas ferramentas, seja para quem estuda, seja para quem trabalha. Torna as pessoas com melhoras capacidades de compreensão, reflexão e análise, facilita a vida do quotidiano e oferece competências imprescindíveis nos dias de hoje.
Olhando para este saber ler e escrever, como forma de aprendizagem, podemos lembrar o seguinte:
Na aprendizagem formal, em contexto de sala de aula, a capacidade de interpretar textos e informações é exigência transversal em todas as disciplinas, quer na interpretação de textos, quer na interpretação de enunciados. Sendo a escrita cuidada e explicita algo que melhorará a avaliação geral.
Na aprendizagem informal, em contextos que ultrapassam a formalidade escolar, mas onde a aprendizagem, a reflexão e compreensão são também uma exigência, o saber interpretar cartas, legislação e variados textos, facilita a vida social e cívica. Para além de que, ler e escrever com frequência apoia a nossa criatividade e imaginação, abre horizontes pessoais e contribui para uma cultura mais rica.
Viver é aprender, seja nos bancos da escola ou nos caminhos da vida, por essa razão o provérbio “Burro velho não aprende línguas” está completamente ultrapassado! Nunca devemos virar as costas ao saber, nem inibir a vontade de conhecer que todos temos.
Por isso devemos lembrar a importância do conceito: Aprender ao Longo da Vida… Assumir que a educação não se pauta apenas pelos primeiros anos de vida, e que a educação ao longo da vida é uma realidade, não apenas confinada à educação formal, mas também presente na educação não-formal e informal, sublinha-se a ideia de que todos os contextos da vida adulta, pessoal, social e profissional contribuem para desenvolvimento integral do ser humano. O proporcionar e refletir sobre momentos de educação e formação de adultos torna-se, por esta razão, cada vez mais, uma motivação para os entendidos na área da educação.
Na sociedade atual podemos assistir a mudanças aceleradas em vários sectores, principalmente ao nível das tecnologias, colocando os indivíduos perante uma grande diversidade de novos problemas e de novas complexidades que exigem, a jovens e adultos, novas competências e novos saberes para uma adaptação constante ao mundo, estas exigências e tantas outras, que a sociedade nos empele devem ser olhadas como desafiantes e motivadoras, das quais conseguiremos retirar-lhes o melhor partido, uma vez que cultivamos o nosso espírito crítico e uma análise reflexiva permanente.