Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Alguns estudantes apresentam, desde os primeiros anos de escola, uma grande responsabilização pelas tarefas escolares, pela organização do estudo e do material escolar. Outros estudantes vão desenvolvendo estas competências, ao longo dos anos letivos, de acordo com o seu próprio crescimento e desenvolvimento e com algumas orientações familiares e escolares…
E ainda, outros estudantes, apresentam-se sempre algo mais descuidados, despreocupados com as solicitações escolares e com preguiça para tais responsabilidades. Para esses, a família terá sempre de ter um papel mais controlador e fiscalizador, procurando educar para uma responsabilidade pessoal necessário, não apenas em contexto escolar, como nos mais variados contextos sociais, presentes e futuros.
Assim, esta forma de fiscalização, que mais não é do que uma orientação constante e ativa, para confirmar que um dos principais papeis, de quem cresce está a ser bem concretizado, deve passar por:
Rever os cadernos escolares a cada semana ou quinzenalmente, para que tenham as matérias em dia, sumários escritos, tudo organizados e cuidados;
Apoiar no agendamento das datas de avaliações e esquematizar tempos de estudo;
Verificar se foram realizados todos os TPC’s, recorrer aos cadernos, onde estes estão anotados, para confirmar a existência, ou não destes;
Controlar as horas de estudo efetivo, como sabemos, muitos estudantes estão sentados na secretária e apenas ‘fingem’ estudar;
Definir e corrigir exercícios de estudo, sempre que necessário;
Fazer perguntas sobre a matéria a estudar para o teste, confirmando a clareza do estudo;
Marcar, com o Diretor de Turma reuniões individuais para se inteirar do comportamento e empenho do estudante;
Controlar descanso, alimentação e hábitos de vida saudável que apoiem a crescimento e desenvolvimento…
Todas as pessoas que, assiduamente, leem este blog, sabem o quanto é importante manter uma aprendizagem ao longo da vida, é preciso estarmos sempre atualizados sobre a evolução do mundo, seja a nível pessoal ou a nível profissional. Assim, e dando continuação ao artigo anterior aqui fica mais uma nota:
Relembro que, cabe à entidade patronal oferecer formação contínua aos seus colaboradores, como forma de apoiar este desenvolvimento contínuo.
Portanto, pela atual Lei Portuguesa, todos os trabalhadores têm direito a, pelo menos, 40 horas de formação contínua por ano, facultadas pela entidade patronal (Lei nº 93/2019 artigo 131º, do Contrato de Trabalho).
Ainda, de acordo com esta legislação, os conteúdos desta formação deverão ser, de preferência, acordadas entre as partes e que, auxiliem a trabalho desempenhado.
«Os temas da formação devem ser os seguintes:
Formação relacionada com a atividade prestada pelo trabalhador;
Na escola os estudantes valorizam as fichas formativas como único método de avaliação em sala de aula, no entanto, esquecem que diariamente estão a ser avaliados pelos professores das mais variadas formas e que, essa avaliação terá um peso nas notas de final de período/semestre e de final de ano.
Para relembrar que a avaliação tem muito mais que um teste, aqui ficam algumas informações vindas de um Documento Orientador de Avaliação de Escola:
«O conceito de avaliação contínua prevê que a mesma represente a evolução dos conhecimentos adquiridos pelos alunos (…). A sua operacionalização só se consegue com a utilização diversificada de instrumentos de avaliação, (…) Fichas sumativas individuais, em grupo, comunicações escritas e orais de trabalhos, trabalhos individuais e de grupo, respetivos debates, e (…) grelhas de registo de atitudes e comportamento na sala de aula, entre outras.»
Nunca se esqueçam disso em todas as aulas, todos os dias!!!
A escola é um lugar de aprendizagem por excelência, no entanto, não é o único lugar onde se aprende e onde se forma. Existem variados locais de ensino, seja de desporto, seja de arte, seja de conceitos morais e sociais e, nos dias de hoje, a maioria dos estudantes frequentam mais alguns desses espaços, seja pelo incentivo familiar ou pelo gosto pessoal.
Se estes são momentos de aprendizagem, claramente, não teremos nada a apontar contra…a necessidade é simples, saber balizar todos estes tempos e momentos de forma a que, a cada criança e jovem, reste tempo para descansar, brincar e estudar.
Quando as crianças fazem um ‘corre, corre’ diário para participar em muitas atividades, para além da escola, cabe às famílias iniciar uma reflexão e uma nova tomada de atitude para que não se instale uma rotina stressante e desgastante para todos, ou então, todas estas aprendizagens ficarão pela metade, pelas expectativas não correspondidas, pelo estar sem sentir ou aprofundar….
Este é mais um escrito de alerta, neste início de ano letivo, porque já assisti a situações muito próximas deste limite, que retiram às crianças tempo de serem crianças, aos jovens tempo de o serem… em completo… e às famílias tempo de estarem…