Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Sempre que existem paragens escolares, sejam elas maiores ou mais pequenas, propiciam a que os estudantes passem mais tempo ligados aos ecrãs, seja nas redes sociais, nos jogos online, ou a ver filmes/séries, etc.
As questões que preocupam muito as famílias de hoje são as seguintes: Está ele/ela dependente das novas tecnologias? Qual será este grau de dependência? Algo que me deva de preocupar?
Na verdade, este é um problema grave da sociedade atual, ao qual não podemos fingir que não existe… são muitos os pais que procuram ajuda psicológica para os seus filhos, quando denotam que esta dependência se torna muito grave.
Por esta razão, partilho aqui algumas situações que podem ser de alerta para famílias e adolescentes:
as necessidades básicas, como dormir, ou comer, passam a ser menos importantes que o ecrã?
a bateria do equipamento, como tablet ou telemóvel, tem de ser carregado mais do que uma vez por dia e, mesmo enquanto está à carga a criança/adolescente continua a utilizá-lo?
torna-se violento se, porventura, tentarmos retirar-lhe os equipamentos por um ou vários dias?
tem dificuldade em sociabilizar com outras crianças/adolescentes da mesma idade e, em férias, não quer passar tempo com os amigos?
tem dificuldades em concentrar-se nas tarefas do dia a dia, como estudar, ou conversar com outras pessoas?
As férias de verão são o momento ideal para mudar estes comportamentos e controlar o uso de ecrãs, se já não conseguem fazê-lo em família, procurem ajuda profissional. Uma dependência é uma doença… não é irrelevante!
O diagnóstico de Autismo surge na família como um gigante… e depois… depois procuram-se as formas de melhor apoiar a criança com autismo, a esperança de que a comunidade educativa compreenda, sem julgamentos ou afastamentos… que os outros acolham!
Começa, sem dúvida, um caminho sensível e destemido!
O interesse pelo tema e a necessidade de aprender a lidar melhor com o Autismo levou-me a procurar mais informação e formação. Foi assim, nesta procura, que encontrei a Comunidade Vencer Autismo. Fiquei maravilhada… as formações são fantásticas… aprendi imenso, não só a componente mais teórica, como também através de exemplos práticos e quotidianos!
Agora esta Comunidade evoluiu, oferece um conjunto de formações pagas, mas também muita informação gratuita, é uma comunidade repleta de Vida.
Através da sua nova plataforma https://vencerautismo.org/comunidade-vencer/ o conceito de proximidade está transformado, é possível continuar a fazer formações e também é possível conversar, trocar preocupações e partilhar experiências de forma mais pessoal e íntima… O que me parece algo fundamental para famílias e profissionais que desejam muito apoiar e educar! E, acima de tudo, para todos aqueles que desejam mudar os estigmas associados e que não fazem qualquer sentido!
Eu já faço parte desta comunidade! Venham conhecer também!!!
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
Este jogo pedagógico deve ser realizado da mesma forma que outros semelhantes, já aqui partilhados, basta encontrarem um pote ou frasco e decorar a gosto. Nele devem escrever as seguintes questões:
Porque te Amo?
O que mais adoro em ti?
Porque me deixas feliz?
….
Sempre que as famílias sentirem necessidade de demonstrar tais sentimentos de amor/amizade, podem escrever estas mensagens, de forma individual ou em conjunto, basta responder a uma das questões apresentadas.
Cada papelinho deve ser dobrado e, do lado de fora devem escrever o nome a quem se dirige. Assim, sempre que um elemento da família festeja momentos especiais, podem recorrer ao objeto como forma demonstrar sentimentos felizes. Podem também definir momentos específicos para abrir os papelinhos que lhe correspondem e ler junto da família, como forma de festejar o amor/amizade/felicidade/carinho.
Este jogo tem como objetivo apoiar o desenvolvimento emocional e ajudar a expressar sentimentos bons de forma mais complexa, reflexiva e profunda, que nem sempre são fáceis de exteriorizar, principalmente, pelos elementos mais pequenos da família.
Fazer uma adequada gestão dos tempos de estudo é, sem dúvida, um enorme desafio para os estudantes de hoje. O que leva muitas famílias a deduzirem que o aluno não sabe métodos de estudo, não estuda o suficiente e não sabe como estudar.
Estas dificuldades vão-se agravando, ano após ano, quando as fichas de avaliação ficam marcadas para dias consecutivos, com muita e complexa matéria. Os estudantes que teimam em estudar apenas para uma disciplina de cada vez, e apenas no dia anterior, terão certamente resultados mais baixos.
O primeiro princípio é, realizar um estudo diário das novas matérias, mesmo em semanas que não exista nenhuma avaliação marcada.
O segundo princípio é definir uma semana de estudo mais intensa antes do teste, o que supõe estudar mais do que uma disciplina em simultâneo.
O terceiro princípio tirar todas as dúvidas relativas às novas aprendizagens, tentando não acumular dúvidas ou dificuldades a uma ou mais disciplinas.
O quarto princípio, como em tudo na vida, existem momentos que é necessário abdicar de algum lazer para estudar, como por exemplo, reduzir o tempo em frente a ecrãs.
Autoavaliar-se constantemente e procurar melhorar sempre o teu estudo, é base fundamental para o sucesso!
Finalmente, após anos de pandemia, as crianças podem voltar às ruas e dizer: ‘doçura ou travessura’!!!
Este momento de feliz interação entre os mais pequenos, a necessidade de trabalhar em grupo, de pedir doçuras para todos/as, a forma como serão divididas mais tarde… e saboreadas… traz aprendizagens importantes para o desenvolvimento de quem cresce!
Portanto:
Para as famílias que têm de se deslocar com eles: acreditem que vale a pena o esforço;
Para as famílias que, em casa, compram e partilham estes pequenos mimos: bem hajam;
Para as crianças que vivem a experiência: divirtam-se!!!