Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
A palavra para designar o conjunto de pessoas que vivem com o estudante foi muito refletida, antes de a usar aqui no blogue. Optei pela palavra: Família, em vez de utilizar a palavra: Pais. Porque, ao longo destes anos de experiência, percebi que o conceito de Família para uma criança/adolescente é muito mais do que os Pais… hoje em dia, os estudantes vivem em famílias monoparentais, vivem em famílias com madrasta/padrasto, vivem com avós, ou em casas de acolhimento… e isso não faz destes estudantes diferentes, muito menos inferiores.
A Família são aquelas pessoas que moram no coração de quem cresce, quem dá carinho, atenção, cuida, protege e, para mim só isso importa. Quem acolhe e constrói felicidade!
Portanto, quando encontrarem este conceito, aqui no Educa(Com)Vida, sintam todas as famílias incluídas, basta terem esses belos adjetivos… é para essas pessoas que escrevo, que dou dicas, orientações e propostas, para todas elas, sem exceções nem curtas definições...
Família é amor…ou então não é família, é parentesco!!!
Alguns jogos que podem ser divertidos e educativos em simultâneo, podem educar para as emoções, podem melhorar o desenvolvimento físico, podem exercitar capacidades intelectuais. Por estas razões, hoje traga-vos uma proposta de uma atividade pedagógica que pode ser realizada em famílias e/ou por educadores/as.
Para realizar com crianças mais pequenas que precisem de melhorar a sua motricidade grossa, ou seja, movimentos e equilíbrio. Para além disso, irá estimular a concentração dos participantes ao longo de todo o jogo.
Como fazer:
Terá de ser definido entre pares de participantes quem é o mestre e o espelho;
O mestre realiza os movimentos e o espelho terá de os seguir, de forma que seja difícil identificar o papel de cada um;
Um participante ficará de fora e tentará adivinhar quem é o mestre e quem é o espelho;
Os participantes devem ter papeis diferentes de forma a tornar a experiência o mais enriquecedora possível.
No próximo domingo celebramos o Dia da Mãe! Este dia é gigante, reflete um amor maior, sem preço e sem idade… ser mãe é de grande beleza, a beleza de um amor incondicional… seja mãe de sangue ou mãe do coração, a beleza é grandiosa e o privilégio eterno!
A todas estas mães que refletem nos seus filhos a beleza da educação, do carinho e do respeito, um sincero agradecimento!
Quando as crianças sofrem muito com a ansiedade e as famílias já não sabem como as tranquilizar, nunca desejam que os medicamentos sejam a resposta. Esta ansiedade, não costuma ser constante, a maioria das vezes é espoletada em momentos particulares da vida da criança, perante uma ficha de avaliação, uma apresentação, um espetáculo…
Como tudo isto faz parte do crescimento e da responsabilização, a criança não deve deixar de realizar essas atividades por vergonha ou medo. Para isso, um apoio e incentivo familiar pode ser o suficiente para deixar a criança mais segura.
No entanto, em casos mais extremos as crianças deixam de dormir, apresentam dores de barriga ou de cabeça e podem até deixar de serem disfuncionais nas suas rotinas. Quando tal acontece é necessário que a família procure ajuda psicológica ou pedopsiquiátrica.
Em alguns momentos a família fica ansiosa e em sofrimento com a criança, sem saber bem como ajudar. Hoje, deixo uma pequena dica que pode funcionar quando a criança considerar que a toma de medicamentos a iria ajudar a acalmar!
Esta é uma estratégia muito particular e específica, apenas para um momento em que a família considere que seja uma boa opção e não deve ser considerada como um hábito ou rotina na vida da criança:
Assim, sugiro o efeito placebo, ou seja, quando é administrado um medicamento sem qualquer princípio ativo, que tem apenas uma função de influenciar psicologicamente o paciente com o toma. Na prática, podem fazer o seguinte:
Na prática:
Coloque um número reduzido de adoçantes individuais (ex: Canderel - ou algo semelhante para comer) num recipiente semelhante ao de comprimidos;
Explique à criança que é um comprimido calmante específico para crianças, adquirido na farmácia e que irá acalmá-la durante o sono, ou em determinado momento;
Trabalhe psicologicamente com a criança, de forma a que ela confie plenamente que o ‘medicamento’ (placebo) vai funcionar.
Na minha opinião, faça-o apenas um ou duas vezes, sem exemplo, em casos de extrema necessidade e veja se obtém os resultados pretendidos. Se não obtiver qualquer efeito e as situações de ansiedade continuarem, tal como referi, deve procurar ajuda de um profissional competente que apoiará a família neste processo de crescimento.