Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Estas e outras questões muito parecidas, são colocadas pelos estudantes, várias vezes, ao longo do seu percurso escolar. Se algumas matérias e disciplinas lhes parece obvia a sua aprendizagem, outras há que, não percebem onde serão colocadas em prática, quando tiverem uma profissão.
Quando se abordam tais assuntos estamos a refletir sobre os Sentidos que os estudantes associam à escola, só uma formação que desperte vários sentidos trará a motivação e concentração, a quem estuda.
O(s) sentido(s) de:
Ter uma boa profissão
Ter um bom salário
Ter estatuto
Ser reconhecido
Ser conhecedor de uma área específica
Ter um bom futuro
Ser capaz
Reconhecer o Eu e o Outro
Compreender direitos e deveres
….
De facto, na sociedade atual a escola e a formação é um excelente caminho para um futuro de mérito e sucesso. Para além disso, pode oferecer uma quantidade de ferramentas e competências imprescindíveis a uma vida com qualidade e consciência.
São estes os sentidos que devemos incutir às crianças que crescem… seja na escola ou fora dela… É fundamental possuirmos esta liberdade que só o conhecimento pode oferecer. Não permitam que os vossos filhos percam o(s) Sentido(s) da Escola, do Saber e da Educação! Mesmo que algumas matérias sejam estranhas… todo o conhecimento é poder!
Só esclarecendo e mostrando os múltiplos caminhos do processo de ensino/aprendizagem e o quanto ele pode contribuir para o desenvolvimento de um indivíduo feliz e consciente é que conseguiremos despertar a vontade por estudar e por ser estudante!
Estudante: _ Já tenho o teste de História que vou fazer amanhã…
Eu: _ Como arranjaste?
Estudante: Um colega de outra turma fez o teste ontem e é igual de certeza, ele tirou fotos à escondidas e mandou-me…»
Esta forma que aqui apresento é das mais erradas de se fazerem, mas muitas são as formas de se conseguir um teste, antes de o fazer… porque os testes são iguais entre turmas e eles pedem emprestado, já corrigido… porque alguns ATL’s guardam cópias de testes de anos anteriores e facultam, como forma de estudo, ou porque o professor utiliza as fichas que estão disponíveis na internet e algum aluno encontrou o mesmo site…
Certo é que, na minha opinião, decorar uma ficha de avaliação não é, nem nunca será aprendizagem… tirar boas avaliações, sem estudo é realmente um talento, mas não é aprendizagem, nem conhecimento das matérias a estudar.
Para mim, utilizar fichas e outros testes após horas de estudo, de forma a pôr em prática o aprendido e a perceber quais as dúvidas, parece-me uma boa técnica. No entanto, quando se memoriza uma ficha, apenas para a realizar horas depois, é certo que não se aprendeu nada sobre a matéria e, portanto, não terá utilidade no futuro…nem no ano letivo seguinte!
Quando as crianças vão para o 1º ano escolar, obrigam a que os pais tenham muita atenção a todas estas novas exigências, as crianças ainda não sabem memorizar recados e o contacto direto com o professor é uma necessidade constante. Para além disso, a realização dos trabalhos de casa são, a maioria das vezes, auxiliados pelos pais que ajudam e orientam.
Os anos vão passando e muitos pais continuam a dar apoio escolar aos filhos: tiram dúvidas nos TPC’s, ajudam a estudar para os testes e a fazer trabalhos escolares. Mas isto, que parece assim tão simples, nem sempre o é:
Muitos pais já estão longe dos conceitos escolares há muitos anos, os métodos de ensino já mudaram e têm, portanto, muita dificuldade em ajudar;
Os estudantes desleixam as orientações dos pais, não respeitam algumas ordens e os momentos de estudo tornam-se em terror;
Os pais já chegam exaustos a casa, depois de um difícil dia de trabalho e já não têm memória nem paciência para estarem mais umas horas a ensinar e a estudar;
Colocam o irmão/ã mais velho/a a explicar, mas ele também tem pouca vontade e motivação para o fazer;
…
Claro que, estudar com os pais nem sempre resulta… e, quando assim é, não me parece que faça sentido continuar a forçar algo que não corre bem, que não motiva a família nem o estudante… pode seguir outros caminhos, promova mais autonomia e responsabilidade, passando o estudante a desenvolver praticamente todo o seu estudo, sozinho.
Se for necessário procure um apoio ao estudo, em explicações ou centros de estudo, para este apoio escolar… não desespere, porque esta situação é bem mais comum do que possa imaginar!
Já por aqui propus algumas horas de estudo, por semana, de forma a preparar novas rotinas de estudo já esquecidas.
No entanto, se estiver com alguma dificuldade em definir trabalhos e tarefas a serem desenvolvidas nestas horas, poderá optar pelos seguintes exercícios, de acordo com o ano letivo: