Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Embora a avaliação nas escolas seja um processo contínuo, a realização de fichas de avaliação tendem a ser marcadas em datas muito próximas, para desespero de muitos estudantes e famílias. São semanas em que se marcam dois, três testes ou até mais, e exigem uma enorme planificação de estudo, em consonância com uma boa capacidade organizativa e de memória, para que nenhum estudo fique esquecido, entre as várias disciplinas e matérias.
A melhor forma de ultrapassar esta fase que, por norma, ocorre quase de forma mensal é, de facto, uma excelente calendarização e organização de tempos de estudo. Para ajudar, posso deixar aqui algumas dicas:
Usa um calendário, ou agenda onde anotas todas as avaliações;
Organiza toda a tua semana com base nos testes marcados;
Define quais as disciplinas em que precisas de mais tempo de estudo;
Faz o resumo das matérias com dias de antecedência;
Define as fichas de preparação com antecedência;
Aproveita bem os fins de semana para organizar, estudar e tirar dúvidas;
Começa o estudo por fazer os TPC’s;
Estuda para mais do que uma disciplina, alternando a cada hora;
Reduz, ao máximo, o tempo despendido nas redes socias e em frente a ecrãs;
Mantem as boas noites de sono e uma alimentação saudável;
Faz pequenas pausas no estudo, 10 minutos, a cada 2 horas, para relaxar;
Escolhe bem o lugar onde estudas, sem barulhos, sem interrupções, com boa iluminação e muito conforto.
Depois de tempo difíceis, devido à Pandemia, o calendário escolar volta com as habituais Provas de Aferição (2º ano, 5º ano e 8º ano), as provas de Fim de Ciclo (9º ano) e os Exames Nacionais (11º e 12º ano), já agendados para 2023.
Veja quais as datas que mais lhe interessam, de acordo com o ano escolar e as disciplinas:
Estudante2: _ Claro, estou a estudar uma hora, todos os dias… a matemática tenho mesmo de subir a nota!»
Quantas vezes os estudantes só tomam decisões, mais claras quanto ao estudo, após o confronto direto com avaliações baixas ou negativas? Muitas vezes a motivação para o estudo fica no limiar entre aquilo que eles próprios consideram bons ou maus resultados…
Existem os estudantes que, a partir da avaliação positiva (3 ou 10) já assumem o esforço compensado e suficiente para resultados desejados, mantendo esse mesmo esforço e dedicação, até que os resultados baixem…
E, existem os estudantes que, definem como boas avaliações apenas aquelas que se aproximam da nota máxima (5 ou 20) realizando um esforço constante na conquista destes resultados, frustrando-se quando obtêm valores mais baixos do que esses, mesmo que, por vezes, mantenham notas positivas….
Até na formação, o conceito de ambição e satisfação pessoal é diferente de pessoa para pessoa, de aluno para aluno… esta posição na vida faz parte de uma personalidade individual, pode manter-se assim ao longo da vida, ou pode alterar-se radicalmente, se algo espoletar tal mudança. O que significa um sossego para muitas famílias e um desespero para tantas outras…
Para tal, o(s) Sentido(s) da Escola pode contribuir em muito para tal mudança… irei escrever sobre isso na próxima publicação!
Mas muitas das brincadeira e travessuras continuam a fazer divertir os mais novos, tal como nos divertia a nós… Se não acredita perguntem-lhes se reconhecem as seguintes atitudes:
Fazer bolinhas de cola;
Fazer bolinhas de papel, colocar na caneta e soprar o mais longe que se conseguir;
Cortar a borracha em pedacinhos, com x-ato, para atirar aos colegas;
Fazer passar papelinhos com recados, em plena sala de aula;
Deixar recados amorosos nas mochilas ou porta lápis sem que ninguém veja;
Usar os elásticos como fisgas improvisadas;
Juntar os bocadinhos de borracha usada para fazer bolinhas;
Usar as calças para limpar a borracha;
Usar a régua como catapulta todo o tipo de objetos;
Montar e desmontar o compasso, até não mais funcionar;
Tentar escrever mensagens com a calculadora;
Pintar as unhas com corretor;
Fazer bolas de fita cola;
Jogos de Sim ou Não em dobragens de papel;
…
Que outras diversões ‘impensáveis’ faziam na infância e adolescência???
Fazer uma adequada gestão dos tempos de estudo é, sem dúvida, um enorme desafio para os estudantes de hoje. O que leva muitas famílias a deduzirem que o aluno não sabe métodos de estudo, não estuda o suficiente e não sabe como estudar.
Estas dificuldades vão-se agravando, ano após ano, quando as fichas de avaliação ficam marcadas para dias consecutivos, com muita e complexa matéria. Os estudantes que teimam em estudar apenas para uma disciplina de cada vez, e apenas no dia anterior, terão certamente resultados mais baixos.
O primeiro princípio é, realizar um estudo diário das novas matérias, mesmo em semanas que não exista nenhuma avaliação marcada.
O segundo princípio é definir uma semana de estudo mais intensa antes do teste, o que supõe estudar mais do que uma disciplina em simultâneo.
O terceiro princípio tirar todas as dúvidas relativas às novas aprendizagens, tentando não acumular dúvidas ou dificuldades a uma ou mais disciplinas.
O quarto princípio, como em tudo na vida, existem momentos que é necessário abdicar de algum lazer para estudar, como por exemplo, reduzir o tempo em frente a ecrãs.
Autoavaliar-se constantemente e procurar melhorar sempre o teu estudo, é base fundamental para o sucesso!