Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Um pouco por todo o país, as universidades procuram apresentar as suas diversificadas ofertas formativas ao público, nas mais variadas feiras e mostras.
Visitar estes espaços, em família ou com as escolas é uma mais valia para ajudar a decidir o futuro e para conhecer melhor o mundo universitário.
Deixo aqui uma pequena compilação daquilo que podem visitar este ano de 2024. Estas são as feiras mais conhecidas, mas estejam atentos, próximo da vossa área de residência acontecem outras Feiras de Formação e Empregabilidade, que podem sempre visitar, descobrir e aproveitar!
FUTURÁLIA – Educação Formação e Empregabilidade
Data: 20 a 23 de março 2024
Local: Fil – Lisboa
Mostra UP - Universidades do Porto
Data: 11 a 14 abril
Local: Pavilhão Multiusos de Gondomar
OPTO – Albufeira: Fórum de Educação e Formação do Algarve
Data: 17 a 19 de abril
Local: Pavilhão Desportivo de Albufeira
Semana Aberta – Universidade de Coimbra
Data: 2 a 4 de maio
Local: Estádio Universitário de Coimbra
XPERiMENTA – Universidade de Aveiro
Data: 30 abril, 2 e 3 de maio
Local: Aveiro
Se conhecerem algumas mais, deixem nos comentários, ajudarão outros visitantes na procura do seu caminho formativo e profissional!
Este é, realmente um tema de enorme controvérsia… a rivalidade entre ensino público e privado mantem-se há já muitos anos. Ambos procuram educar, mas utilizam formas e técnicas diferentes. Todos procuram rankings elevados, mas convivem com realidades diferentes.
Com esta publicação não pretendo tomar partido de nenhum dos lados desta barricada, porque sei perfeitamente que existem excelentes profissionais a trabalharem no ensino, seja ele público ou privado. Para além disso, esta nem é uma questão que se coloca para milhares de famílias, que nunca teriam possibilidades económicas de inscreverem os seus filhos no ensino privado.
Claramente que, o ensino privado procura oferecer um ensino diferenciado, de forma a manter-se como uma opção muito válida, apresenta outras ofertas formativas diferentes, procura maior exigência no estudo e detém materiais e instalações que poderão ser melhores, para além disso, a maioria, exige o uso de uniforme.
Por outro lado, as escolas públicas não se apresentam tão elitistas, têm mais diversidade e muita experiência no ensino, existem muitas escolas de construção recente, com boas infraestruturas. A grande maioria das escolas procura o rigor e a exigência no ensino e preserva excelentes profissionais.
Assim sendo, ambas as opções são muito válidas e coerentes, basta que cada família faça a melhor escolha, de acordo com as suas capacidades e objetivos.
Como escrevi no início, este é um tema complexo, por isso, caro/a leitor/a, se quiser deixar o seu contributo sobre tal assunto, aproveite o espaço dos comentários para a partilha… ajudará a reflexão de todos/as!
Quando os alunos acabam o 6º ano, ainda no 3º Período devem fazer uma inscrição com a opção por outra língua estrangeira, para além do Inglês. Assim, a escola define novas turmas, de acordo com esta opção.
A escolha é, atualmente, entre o Francês e o Espanhol. No 7º ano os alunos irão começar a aprender uma destas línguas, que se prolongará por mais dois anos: 8º e 9º anos.
Novas alterações só surgirão no final do 9º ano, na escolha das áreas, que podem trazer mais línguas, ou outras disciplinas específicas.
A maioria dos alunos tem uma estratégia específica nesta escolha:
No 7º ano escolhem Francês associando-a como língua mais difícil do que o Espanhol, deixando assim a hipótese de, no 10º ano poderem optar pelas Humanidades, incluindo o Espanhol nas suas disciplinas. E assim, abrem a possibilidade de te melhores médias, já que esta língua é, considerada por eles, como mais fácil de aprender e perceber.
Para além disso, o Francês é uma língua importante e, mesmo os que no secundário não sigam Línguas e Humanidades, ficam com três anos de estudo de Francês que poderá ser importante e útil para um futuro profissional ou pessoal, enquanto adultos.
No entanto, muitos alunos optam por começar com Espanhol no 7º ano, por se sentirem mais motivados a aprender essa língua, por sentirem mais facilidade ou mais curiosidade.
Qualquer escolha, desde que feita em consciência e com muita ponderação me parece boa opção!
Se até ao 9ºano de escolaridade, nem todos os estudantes se preocupam com médias e bons resultados, apenas têm como objetivo transitar de ano, no 10ºano, tudo poderá mudar, já que muitos estudantes ambicionam entrar em determinados cursos e universidades, o que exige estudar para médias e para os melhores resultados.
Para além disso, no secundário os jovens devem começar a transformar hábitos de estudo, a direcionar esforços e ambições. Principalmente, no 12ºano cada aluno, deve conhecer os vários cursos, as várias saídas profissionais e quais as suas capacidades e interesses, só assim poderão realizar escolhas conscientes e motivadoras… muitos estudantes esquecem-se que o preparar do futuro começa pelos 16 anos!
Portanto, aos jovens alunos, que agora se encontram de férias, é o momento ideal para começarem a dedicar parte destas férias a investigar cursos, médias, faculdades, saídas profissionais, etc, etc… porque em períodos de aulas irão dizer que não têm tempo para isso!
Estamos sempre a perguntar às crianças e aos jovens “O que queres ser quando fores grande?” e dessa pergunta estamos apenas à espera de uma resposta simples: uma qualquer profissão… No entanto, nós adultos sabemos muito bem que a nossa vida não se resumo a uma profissão, temos tantas outras escolhas na nossa identidade… já tivemos mais que uma profissão, já fizemos muitas escolhas familiares, temos outros objetivos particulares que ultrapassam uma profissão e que nos deixam tão realizados, individualmente… Aprendemos tanto com a vida, em paralelo com a formação académica e profissional!
Pois bem… lembrem aos vossos filhos/educandos que a vida trará mais do que uma decisão profissional. Expliquem-lhe que existem valores imprescindíveis para qualquer ser humano! Que ser feliz é ter vários sonhos e conseguir concretizá-los… e que nem todos os sonhos se compram… Recordem-lhe que, quando ele pensar no que “quer ser quando for grande” tem de pensar com carinho nas imensas possibilidades, para escolher com a responsabilidade de ser proprietário da sua própria vida!