Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Começa o mês do Natal, Dezembro… principalmente as crianças gostam de viver esta Quadra de forma intensa e diária, para isso, os Calendários de Advento ajudam muito neste sentido!! Cada dia uma surpresa diferente!
Mas, se recorrermos às grandes superfícies comerciais, encontramos apenas calendários com guloseimas e pouco mais!
Esta minha proposta procura oferecer algo de diferente… convida todos a viverem o caminho até ao Natal com gestos, atitudes e sentimentos partilhados… sem presentes, sem chocolates, nem gastos desnecessários.
Para aqueles que têm mais jeito com os trabalhos manuais, o desafio é imprimirem ambas as folhas aqui partilhadas, para que se possa ir abrindo e lendo o que está na folha seguinte.
Para tal, façam janelas em cada dia na primeira folha e colem a segunda folha atrás da primeira… simples!
Os que pretenderem algo bem mais simples, imprimem apenas a segunda folha e vão seguindo a sugestão de cada dia!
Aos que não pretendem imprimir, basta seguirem as sugestões diárias…
A decisão fica ao gosto de cada um! Feliz caminho até ao Natal!
Estudante: _Sei… Quer dizer, sei… mas não sei explicar…»
Esta é uma das respostas que ouço com frequência, sempre que o assunto se trata de novas matérias a interpretar e memorizar. Quando a resposta é esta, normalmente significa que os estudantes conseguem identificar a matéria aprendida e adquiriam também algumas noções sobre o assunto.
No entanto, falta muito mais; falta o domínio dos conteúdos, falta a memorização dos termos adequados e falta capacidade de aplicação na prática, através de exercícios.
Isto revela que, o primeiro passo já foi dado, ao encontro de novos conhecimentos, agora com a motivação e interesse por aprofundar o que já está na mente, tudo se consegue.
Então, “se sabes… mas não sabes explicar…” volta a estudar a matéria, faz uns pequenos resumos ou tópicos e, depois, é só realizar alguns exercícios para confirmar que não existem dúvidas…depois sim: saberás e saberás explicar….
É imprescindível ensinar às crianças conceitos morais e éticos fundamentais, como a solidariedade e a empatia pelo outro. Se tais conceitos forem utlizados em casa com regularidade e frequência, torna-se bem mais fácil para quem cresce reproduzi-los em sociedade de forma natural e sensível.
Para ajudar a incrementar tais conceitos nas rotinas das crianças e jovens, hoje partilho este jogo pedagógico: SOS família, onde o objetivo é que a criança consiga identificar situações familiares específicas, onde deve intervir para ajudar qualquer um dos elementos.
O jogo necessita dos seguintes matérias:
Duas pequenas caixas que devem conter cartões. Uma caixa vermelha, onde se pode ler: S.O.S, outra caixa verde, onde se pode ler: AJUDO e canetas.
Sempre que alguém da família sentir que necessita de uma ajuda extra, num determinado dia, deve retirar da caixa vermelha o cartão e escrever o seu problema e assinar (pode afixar no frigorífico, ou em outro local previamente definido);
Sempre que for ativado o pedido de S.O.S. os familiares devem retirar um cartão da caixa verde e propor a sua ajuda e a forma de apoio, assinando.
Estes cartões de ajuda podem e devem ser utilizados sem que seja necessário que alguém use o cartão de S.O.S, pois significa que existe sensibilidade para perceber quando alguém precisa de ajudar, antecipando assim o apoio.
Esta ajuda pode ser uma simples atividade doméstica, como pode ser um apoio emocional, como por exemplo: alguém ficar doente; arrumar a cozinha; sentir de tristeza; … etc.
Todos podem pedir ajuda e todos podem ajudar… e é sempre obrigatório cumprir o prometido!
Atenção: se alguém ainda não consegue escrever, pode desenhar ou pedir apoio na escrita.
Os dias são longos, agradáveis e as férias escolares parecem durar imenso… não é que os estudantes demonstrem com muitas saudades dos momentos escolares, mas tendem a precisar de incentivos para fazerem algo produtivo e que traga também aprendizagem.
Para que existam TPC’s de férias divertidos e bem diferentes daqueles que trouxeram da escola, aqui fica uma proposta, para imprimirem, experimentarem e confirmarem se querem, ou não, voltar a repetir, nestas férias!
A maioria das famílias procura apoio, no momento de ajudar as suas crianças e jovens na escola, procuram explicações, ATL’s, que orientem para o estudo e para o apoio aos trabalhos de casa. Tornando assim um pouco mais leve as rotinas diárias em família, com menos horas de estudo em casa e com menos dúvidas para apresentar aos pais.
Contudo, muitos são os estudantes que continuam a pedir/precisar de algum apoio escolar, seja para controlar as horas e tarefas de estudo, seja para esclarecer algumas dúvidas pontuais. Tudo isto deixa, muitas vezes, as famílias receosas sem saberem se estão a facultar o apoio correto, ou se estão a tomar as melhores atitudes de apoio.
Para ajudar, nestas inseguranças, deixo aqui um conjunto de atitudes que, as famílias, poderão seguir nas suas rotinas de apoio ao estudo:
Revejam as fichas de avaliação em conjunto, converse sobre as notas e sobre os erros;
Antes dos testes faça perguntas sobre a matéria, seguindo o manual;
Copiei exercícios já corrigidos e peça que os volte a resolver, assim terá forma de os corrigir, sem erros;
Quando o estudante refere que aprendeu na escola ‘de outra maneira’ não insista muito em ensinar de forma diferente, vai confundir mais do que ajudar;
Analise os cadernos diários e exija organização;
Controle o tempo efetivo de estudo, sem interrupções ou distrações, existem aplicações no telemóvel que podem ajudar;
Adquira livros de fichas, com explicações da matéria, para as disciplinas de maior dificuldade para o aluno;
Ensine a procurar informação e a tirar dúvidas, não dê respostas prontas;