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Educar (Com)Vida

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.

A série de que todos falam: Adolescence!

Não tenho por hábito comentar, no blogue, filmes ou séries… no entanto, a mini série “Adolescence” que acaba de estar disponível está a dar que falar nas redes sociais e nos canais de notícias, pelo que me senti convidada a assistir!

Já vi todos os episódios e aconselho-o a todos os educadores, famílias, professores, etc, a assistirem também…é uma obra que nos faz refletir aprofundadamente, sobre muitas conceitos atuais! Esta relembra que os adolescentes não estão seguros em frente a um ecrã, mesmo que estejam dentro de casa. Mostra conceitos como ódio, bulliyng ou sexualidade presentes e reais no dia a dia escolar, mesmo em idades que parecem estar longe dessas vivências.

Lembra que as tragédias não acontecem apenas na casa ‘dos outros’ e que muito se deve ainda fazer na educação dos adolescentes para os preparar para esta realidade em constante mudança! E deixa-nos uma questão extremamente desafiadora: conheceremos, de facto, os nossos adolescentes???

Assistir à série é um convite à reflexão… e que reflexão!

Já assistiram?

adolescence.jpg

(imagem retirada da internet - capa promocional)

Ensinar para a intimidade…

Existem tantas e tantas coisas que não se ensinam em sala de aula… aprender sobre a vida é aprender nos mais diversos contextos e com as mais variadas experiências. Aprender sobre intimidade é, uma aprendizagem, que ultrapassa a mera formação académica. Saber identificar quando a sua intimidade está exposta e saber respeitar a intimidade física e psicológica do outro, é de extrema importância e deve ser ensinado, desde tenra idade, pelas famílias e apoiado por toda a sociedade.

  • Saber distinguir brincadeiras de faltas de respeito;
  • Saber reconhecer partes íntimas do seu corpo e do outro;
  • Saber respeitar sentimentos e emoções diferentes;
  • Saber guardar segredos e informações;
  • Saber ajudar e procurar ajuda;
  • Saber identificar e explicar sentimentos;

Estas competências e sensibilidades não nascem com as crianças, têm de ser ensinadas e sublinhadas, ao longo do seu crescimento. É educação fundamental para uma criança feliz e mentalmente saudável, portanto, é dever das famílias, das escolas e de toda a sociedade sensibilizar para a educação emocional, sexual, psicológica, …

Muitas famílias podem ficar assustadas quando se fala de educação sexual nas escolas… mas falar de sexualidade é muito mais do que falar sobre reprodução, é falar de sentimentos, de emoções, de respeito, de empatia, de naturalidade!!!!

ensinarCrescer.jpg

 

O estudo da Sexualidade vs Sistema Reprodutivo

Respondendo a uma proposta de tema, realizado por uma leitora, relativamente à legislação da Educação Sexual:

 

Diálogo entre mim e um/a estudante de 2º ciclo:

«Estudante: _ A minha professora disse que íamos aprender o Sistema Reprodutivo a seguir e depois fazemos teste, para não confundir matérias!

Eu: _Faz todo o sentido, já que vais aprender muitos conceitos novos!

Estudante: _Só espero que os rapazes lá da turma não comecem a gozar com a matéria… temos lá uns rapazes assim…»

 

Pelo conhecimento que fui desenvolvendo, ao longo dos anos, através da experiência profissional/académica em Educação, tenho notado o pouco investimento do Ensino Português na Educação Sexual Escolar.

Certo é que, tive conhecimento, ao longo dos anos, de algumas escolas com projetos pioneiros na disciplina de Educação Sexual, fundamentadas por uma legislação de 6 de agosto de 2009, referindo que «a educação sexual é objecto de inclusão obrigatória nos projectos educativos dos agrupamentos de escolas e escolas não agrupadas, nos moldes definidos pelo respectivo conselho geral, ouvidas as associações de estudantes, as associações de pais e os professores.» (artigo 6º, Diário da República: 60/2009). A meu ver, a maioria destes projetos apresentaram resultados muito positivos na educação transversal dos estudantes.

Contudo, atualmente, vejo ser lecionado em contexto de sala de aula, no 6ºano, na disciplina de Ciências da Natureza, pelo 2º período, uma matéria que se aproxima um pouco do muito que deveria ser explorado na Educação, o Sistema Reprodutivo… normalmente, a ficha de avaliação é dada no final dessa matéria, depois fica ‘adormecida’ como se tudo tivesse sido dito sobre o tema, ao longo de todo o percurso escolar… e mais? Quem ensina mais?

Fica cá o meu desassossego partilhado e a minha espectativa que comentem e reflitam sobre o tema!

Para os curiosos/interessados, deixo-vos a legislação que sustenta esta necessidade educativa, em anexo.

lei ed_sexual.pdf

 

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