Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Com um olhar pluridimensional, pretendo orientar educadores e estudantes neste caminho vivido tão intensamente... um caminho onde se ensina e se aprende em cada momento de vida...este é um convite para conversar sobre educação.
Quem visita o blogue sabe que se tornou hábito surgirem artigos e reflexões, mesmo em tempo de férias escolares, isto porque a educação não se pode limitar aos muros escolares e aos dias de aulas… durante o verão muito há para aprender e para partilhar sobre este tema inesgotável.
Fica o convite e o desafio: continuem a passar por cá, para continuarmos a conversar!
Será que o/a leitor/a já se questionou sobre o quanto as formações que parecem diferentes no seu processo, podem resultar numa mesma finalidade aprendida…??
A forma de ensinar e os currículos são diferentes, de país para país, de continente para continente, no entanto, formam-se excelentes profissionais em qualquer escola/universidade… Porquê?
Porque o importante é que as escolas, os professores e toda a comunidade educativa têm a capacidade de abrir as mentes de quem estuda e de proporcionar a vontade de querer conhecer e de construir saberes, dando técnicas para desenvolver conhecimento, seja em que área for. Esta é chave para o sucesso da formação, que ultrapassa culturas, tradições e mentalidades.
Quase todas as pessoas se lembram das grandes diferenças que existiram na passagem do nível secundário para o ensino superior. Certo é que, as rotinas se alteram, que uns colegas vão e outros chegam… que a responsabilidade é maior e a liberdade, também!
Mas não é apenas isso que se transforma, deixamos de utilizar livros escolares para usar sebentas e resmas de fotocópias, deixamos de ter TPC’s para estudar apenas por iniciativa própria… deixamos de ter professores preocupados com o nossa dedicação à disciplina, o empenho é sempre unilateral… e o lado é todo teu! Muita teoria e menos prática, podes sempre praticar em casa… A única alternativa para a entrega de trabalhos com prazos curtos é fazê-los até à meia noite e enviar ao docente por e-mail, não haverá condescendência.
Muita responsabilidade e exigência, numa altura em que já és maior de idade e o desejo de aprender e te formares torna-se unicamente teu… numa luta muito pessoal!
Que diferenças vocês experienciaram entre secundário e ensino superior?
Para quem aqui vem assiduamente, sabe que a minha licenciatura não é de uma área específica, via ensino… a minha licenciatura é em Ciências da Educação, aquilo em que mais me sinto preparada para ensinar não é uma disciplina, ou uma matéria. Aquilo que sei ensinar é como se estuda, a minha sensibilidade é para encontrar o caminho mais fácil entre o estudante e o conhecimento, mostrar estratégias de aprendizagem, explicar aquilo que não foi compreendido em sala de aula, de forma simples e individualizada.
O que mais me motiva a aprender são temas como a pedagogia e neurologia, ferramentas que poderão auxiliar o cérebro humano a adquirir competências e saberes, num mundo em constante evolução.
Por isso afirmo que, este blogue existe… porque mostra a experiência de quem conhece métodos de ensino, mas não trabalha dentro de uma escola… conhece as dificuldades e anseios de quem aprende de uma forma extremamente específica. Por isso desenvolvi uma sensibilidade única para pensar e refletir sobre a Educação de forma pluridisciplinar, com a ajuda dos olhos de quem está na escola para aprender e não para ensinar.
Portanto, sempre que por aqui passam poderão ler orientações, propostas e opiniões de alguém fora dos contextos habituais escolares, mas que tem o privilégio de olhar para todo o processo de educação formal com diferentes análises e que apoia todo este processo numa outra perspetiva analítica própria. Talvez tudo isto se espelhe na nesta escrita?!?!…. Espero que sim!!!
Com o tempo e o convívio, as crianças e jovens desenvolvem laços mais próximos com quem convivem, demonstrando mais confiança e segurança para expor dúvidas e inseguranças. Contudo, manterão sempre a sua privacidade e independência em algumas situações.
Por vezes, optam apenas para contar algumas situações aos amigos, às vezes, apenas aos pais, outras vezes a outros adultos de confiança… e é muito bom que assim aconteça, porque o estudante sente que tem um leque de pessoas que o apoiam e ouvem com atenção, podendo solicitar conselhos a origens diferentes e ouvir experiências particulares.
Por tudo isto, muitas vezes, tenho o papel de confidente e apresento-me sempre disponível para escutar dúvidas e anseios. Outras vezes, não existe vontade de partilhar e eu também respeito isso, da mesma forma!